segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

TELEVISION - MARQUEE MOON


Seguindo a Sônica tendência de homenagear aniversários das obras mais incensadas do século passado, olha a coincidência: citado no texto abaixo sobre Forever Changes (Love) o álbum Marquee Moon dos Television, comemora 30 anos de sua criação este ano. Aproveitando o embalo...

Na adolescência Tom Miller era tão inexpressivo que chegou a ser votado como a figura mais insossa de sua escola. Certamente pelo seu isolamento e distanciamento dos demais colegas. Aos 18, resolve deixar a pequena cidade de Delaware trocando-a por Nova York - em agosto de 1968. E aquele garoto disperso, arredio (que sonhava ser músico clássico e poeta, amava o free jazz - em especial John Coltrane -, acabou querendo ser band leader de grupo de rock após ouvir "19th Nervous Breakdown", dos Rolling Stones).
Quando mudou-se para a "Big Apple", queria reencontrar o único amigo de infância que lá já estava desde o ano anterior: Richards Myers.
Myers e Tom já tinham uma longa e antiga amizade. Mesmo não se bicando no começo, tornaram-se inseparáveis, a pesar das diferenças de personalidade: Tom era quieto, arredio, e Myers, niilista, briguento, drogado, e pode ser considerado realmente um dos primeiros punks da América.
Ao desembarcar na cidade, Tom foi trabalhar em uma loja que vendia filmes chamada Cinemabilia, onde já estava seu velho amigo. Com a entrada de Billy Ficca na bateria, montaram a banda Neon Boys em 1971. O grupo durou pouco, pois Billy foi para Boston durante algum tempo, antes de voltar para ser membro oficial do Television.

Com a banda desfeita, Tom começou a fazer alguns shows na cidade, tocando sua guitarra e declamando suas poesias. Myers ainda era seu melhor amigo e os dois iam muitas vezes assistir a shows pela cidade, em especial os New York Dolls, banda preferida do baixista. Os dois começaram a trabalhar juntos e interessaram a Terry Ork, o gerente da tal Cinemabilia que resolveu ajudá-los. Os dois procuravam um segundo guitarrista e foi Ork que os apresentou a um garoto que chamava a atenção, não só por seu estilo de tocar, mas também pela aparência: Richard Lloyd.

Tom adota o sobrenome Verlaine, em homenagem a um de seus poetas preferidos e Richard muda o nome Myers por Hell (R.H. & The Vovoids).

Fala Richard Lloyd: Terry trabalhava na Factory de Andy (Warhol) e eu procurava um lugar para morar. Nos conhecemos no Max’s Kansas City e ele me ofereceu um quarto. Ele sabia que Tom procurava mais um guitarrista e começou a falar de mim. A princípio não se empolgou. Eles (Verlaine e Hell) eram ainda os Neon Boys e tinham até colocado um anúncio na Creem Magazine com os seguintes dizeres: "procura-se um guitarrista-base. Não é necessário ter talento". Dee Dee Ramone e Chris Stein foram os primeiros a aparecer, mas acabaram não sendo aprovados.

Fala Dee Dee Ramone: Eu me lembro que após audição com o grupo, Tom ficou irritado com a minha inabilidade de executar os acordes que ele pedia. Ele e Richard (Hell) eram muito sérios e eu não era bom o suficiente para a banda. Acabei sendo dispensado.

Depois do insucesso com um futuro Ramones, Terry voltou à carga oferecendo seu apartamento para ensaiaos e prometia comprar amplificadores e custeá-los até que pudessem se apresentar, mas com a condição de que Verlaine deixasse que Lloyd entrasse na banda. O acordo foi fechado. Apesar disso, outros problemas viriam tumultuar o nascimento do Television: Terry era viciado em heroína e Lloyd ia pelo mesmo caminho. Hell também caiu de cara nas drogas. O único que não se aventurava era Tom, que começou a se irritar com a influência de Terry. Lloyd foi o primeiro a ter sérios problemas com a heroína e chegou a ser várias vezes internado devido ao vício, a ponto de ser submetido a tratamento de choques, olha só...

Mesmo com todos esses problemas, e com a volta de Billy estava formado o Television. O nome veio de uma ironia de Hell e Verlaine que diziam que televisão era uma coisa que estava em todos os lares americanos. Após muito ensaio, Verlaine e Lloyd procuram desesperadamente um lugar para se apresentarem. Acabaram topando com Hilly Kristal, dono de um clube chamado CBGB que abrigava qualquer tipo de expressão musical se fosse interessante e fresca, no sentido de novidade, claro. No dia 2 de março de 1974 fizeram a primeira apresentação na casa que mais tarde ficaria marcada como a meca do movimento punk em Nova York.

Uma das pessoas mais assíduas da casa era Patti Smith, então uma poetisa de prestígio no circuito literário da cidade. Ela se encantou com Tom e com sua maneira de tocar guitarra: "a guitarra dele reproduz o mesmo som de mil pássaros berrando". Rapidamente iniciou-se um flerte entre os dois. O caso entre Tom e Patti começou a irritar Hell. Além de discutirem várias vezes no palco, Richard sentia-se em segundo plano na vida de Verlaine.

Terry Ork, que havia montado um pequeno selo e lançado o primeiro compacto do Television no dia 19 de agosto de 1975 ("Little Johnny Jewel"), sabia que Patti negociava um contrato com a Arista Records para lançar seu primeiro álbum (Horses) e organizou quatro shows conjuntos entre as duas bandas no CBGB, de quinta a domingo, durante algumas semanas. Entusiasmado com o sucesso, Kristal desistiu de fazer o CBGB ser uma casa de vários estilos musicais e abraçou a nova cena da cidade.

Fala Richard Hell: O CBGB foi especial. Era o local onde tudo acontecia e as bandas queriam se apresentar. Mas nós éramos únicos. Eu tinha certeza que éramos o melhor grupo do planeta, pelo menos nos nossos primeiros cincos meses.

Mesmo integrando a "melhor banda da Terra", Hell acabou sendo expulso por Verlaine. Tom argumentara que não aguentava mais os excessos do companheiro, que não praticava e só queria encher os córnis durante os ensaios. Hell argumentara que Tom havia virado um monstro e que começara a limar todas as composições dele, Hell, lentamente, numa espécie de tortura pscológica.

Me lembro que em um ensaio, Tom começou a desprezar as minha canções, até sobrar apenas "Blank Generation" (que acabou virando um clássico no homônimo solo de Hell com sua banda Voidoids). Eu já estava irritado e ele me chamou prum papo e dizendo-me que essa canção também estava fora do repertório. Olhei para a cara dele, puto da vida, e saímos na porrada. Ele me chamava de irresponsável, drogado, eu argumentava que ele se transformara num egocêntrico pé-no-saco. Não havia mais como ficarmos juntos...

Para o lugar de Hell, foi chamado Fred Smith. Com essa formação, em julho de 1976, a banda assina com a gravadora Elektra, e em fevereiro de 1977, lança o primeiro disco Marquee Moon.

Considerado o disco mais importante da "era CBGB", junto com Horses, Marquee Moon foi aclamado pelo mundo todo. Além das letras peculiares de Verlaine, o grupo entusiasmava pela sonoridade das guitarras, que criavam uma coesão pouco experimentada anteriormente.

Apesar de ser um dos expoentes dos grupos punks da América, o som do Television era radicalmente diferente, por exemplo, de seus colegas Ramones. Enquanto os Ramones insistiam em riffs básicos e canções curtas, Verlaine e Lloyd produziam canções complexas e longas e com letras digamos mais profundas.

Um mês após o lançamento foram convidados para abrirem a turnê norte-americana de Peter Gabriel. Em maio, fizeram shows com ingressos esgotados pela Inglaterra e foram eleitos como a banda mais promissora pela Melody Maker e o melhor disco pela Sound. O sucesso chegara ao grupo. E após apenas duas semanas de lançamento o disco pulara da 81ª posição nas paradas inglesa para a sétima.
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Um grande abraço a todos os que curtiram ler a história de banda e álbum. Fiquem com a letra da clássica faixa-titulo.

MARQUEE MOON
I remember / how the darkness doubled / I recall lightning struck itself. / I was listening / listening to the rain I was hearing / hearing something else. / Life in the hive puckered up my night, / the kiss of death, the embrace of life. / Ooh! There I stand neath the Marquee Moon / Just waiting, / Hesitating... / I ain't waiting / I spoke to a man / down at the tracks. / I asked him how he don't go mad. / He said "Look here junior, don't you be so happy. / And for Heaven's sake, don't you be so sad." / Well a Cadillac / it pulled out of the graveyard. / Pulled up to me all they said get in. / Then the Cadillac / it puttered back into the graveyard. / And me, /I got out again.

Texto editado do blog Mofo.

Clicaki pra baixar.

23 comentários:

  1. esse eu conheci através do meu filho.

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  2. Muleque antenado, Salsa...

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  3. Ola se vc nao consequir o cd do rapazolla poderia por se tiver o cd OBRIGADO JESUS da grande mara maravilha seria otimo pois nao encontro em nenhum blog ALEXANDRA

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  4. O ROCK DOS ANOS 70 INVADE A LAPA!!


    Em 10 de dezembro acontecerá um evento que BALANÇARÁ AS ESTRUTURAS da Lapa e do Rio de Janeiro!!!!!!!

    Apresentando 2 bandas de excepcional qualidade artística, o evento resgatará algumas das mais importantes músicas criadas no Rock dos anos 70.
    Estarão representados vários dos mais importantes grupos, tais como PINK FLOYD, LED ZEPPELIN, DEEP PURPLE, BLACK SABBATH, URIAH HEEP, GRAND FUNK, ALLMAN BROTHERS, FREE etc
    Músicas representando brilhantemente uma época de extrema e inigualável criatividade, que marcaram profundamente uma geração e até hoje influenciam a quase todos os novos músicos e fãs de Rock.

    Nos intervalos, DJ especializado, com grandes e surpreendentes músicas de várias outras bandas de Hard e Progressivo do mesmo período.



    STANDS DE VENDAS de CDs e DVDs no local, com farto estoque e a preços SUPER-promocionais.


    DATA E HORÁRIO: 10/12/2007, das 19 às 24:00
    LOCAL: Teatro Odisséia - R. Mem de Sá, 66 – Lapa – Rio de Janeiro (RJ)
    Tel: 2539-0216 (das 9h às 18h) / 2286-5257 (das 14h às 18h) e 2224-6367 (após 22h)
    PREÇO: 20,00 (inteira) e 10,00 (estudantes e idosos)


    Idealização, Produção e Realização: Claudio Fonzi



    Apoio:

    RENAISSANCE DISCOS: R. Irmãos D´Ângelo, 51, S/L 03, Centro - Petrópolis (RJ)
    Tel: (24) 2231-5257
    E-mail: renaissancediscosrj@oi.com.br
    Website: www.rockprogressivo.com.br/renaissance


    HALLEY DISCOS: R. Sen.Vergueiro, 218, Lj. 15 - Flamengo - R. de Janeiro (RJ)
    Tel: (21) 2551-1697
    E-mail: halleydiscos@halleydiscos.com.br
    Website: www.halleydiscos.com.br







    INGRESSOS ANTECIPADOS:

    Com Claudio Fonzi (24-9218-2407) ou nas 2 lojas acima ou nos endereços abaixo:

    BANCA DO BLUES - Av. Rio Branco, 311, esquina com Av. Presidente Wilson
    BARATOS DA RIBEIRO - R. Barata Ribeiro. 354, Lj D - Copacabana - Tel: 2549 3850 / 2256 8634
    HEADBANGER - Rua Conde de Bonfim 346, Lj 213/214 - Tijuca - Tel. 2284-1034
    PLANO B - Rua Francisco Muratori 2A - Lapa
    SEMPRE MÚSICA - Rua Correia Dutra, 99 SL 216 - Catete - Tel: 2265-6910



    BANDAS:

    HOMEM COM ASAS
    Banda paulista de Hard Rock, conta com 5 membros, entre eles, o baixista Gabriel Costa e o tecladista Fernando Cardoso, também integrantes da banda VIOLETA DE OUTONO.

    Apresentarão clássicos e raridades do Hard Rock e Progressivo, tais como GRAND FUNK, ALLMAN BROTHERS, LED ZEPPELIN, DEEP PURPLE, CAPTAIN BEYOND, URIAH HEEP, CACTUS, FRUMPY, FREE, BUDGIE, MUTANTES etc.


    BANDA RELICS
    Mais perfeita e cultuada banda carioca de covers do PINK FLOYD, encerrará o evento em grande estilo.

    Será sua última apresentação durante um longo período, pois 2 de seus integrantes mudar-se-ão para o exterior.
    Realizarão então um longo e caprichadíssimo set, onde, além de executar os principais clássicos floydianos, apresentarão muitas
    outras músicas, que, apesar de idolatradas pelos fãs, raramente são lembradas nos shows ao vivo, tanto pelas dezenas de bandas floyd-cover que existem pelo mundo quanto pelos próprios integrantes originais do Pink Floyd.

    Será feita uma retrospectiva geral da discografia da banda, com destaque para os albuns The Wall, Atom Heart Mother, Wish You Were Here, Meddle, Obscured By Clouds e Animals.

    Banda RELICS: Aliam brilhantemente a fidelidade dos arranjos originais c/ detalhes cuidadosamente inseridos pelos seus 6 integrantes.

    NÃO PERCAM!!!!!!!!
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  5. eventos de satanas vcs adoram enaltecer este tipo de porcaria enves de escutar a boa musica sadia romantica AMADO BATISTA RAPAZOLLA BELLO EXALTA SAMBA ISSO QUE E BOM NAO SE VE POR AQUI jorge clube do pagode de jesus

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  6. Pois e veja o deadend deletei tudo dele agora vou deletar tudo do seu blog esta noite a nao ser que vcs todos comecem a postar pagode e gospel se nao ...... JORGE congregacao pagodeiros de jesus

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  7. Parabéns, Sergio Sônico, vulgo Serjão!!!!!

    Fico imensamente feliz de vê-lo colocar toda sua sabedoria sonora a serviço da Humanidade!

    Passarei sempre, divulgarei e comentarei.

    Dos botecos mais bem(mal)-freqëntados do Leblon para o mundo!

    Dá-lhe, Serjão, velho (no bom sentido) companheiro de copo!

    Abraços de Sampa,

    Chico

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  8. Isso aí, Chico! Manda ver! Ou melhor, manda vir!

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  9. Gostaria muito que vc postasse um album que e muito dificil ja que soube que vc conseque tudo e tem tudo minhas cancoes evangelicas primeiro de mara maravilha aguardo ansiosa Alexandra

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  10. Vc poderia postar o album das irmas galvao sereneta de jesus e rarissimo Obrigada DESDE JA Alexandra

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  11. Sérgio,
    Eu encontrei no emule um disco do grupo brasileiro A bolha (Um passo a frente). É curioso ouvir as insursões tupiniquins na área do progressive rock. Soou-me um pouco tosco, mas a aura "bicho grilo" desse momento da nossa música fica patente. As letras, com conotações de um certo utopismo transcendental, recheiam o disco.
    Outro grupo, do mesmo período (início dos setenta), que me agradava era O Terço.
    Se possível, dê uma passeada nessa área. É muito divertido.

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  12. Cara, tu não sabe, mas o Gustavo, baterista da Bolha, A Cor do Som e tanta gente phoda como Ben Jor, do tempo em que este era só Bem, é meu amigo! Casou-se com uma amiga nascida e criada no meu prédio. Esse disco da Bolha foi relançado há muito pouco, acho que este ano ainda. Mas ele anda deprimido com as vendagens. Num churrasco de fim de ano, aqui no condomínio, perguntei a ele sobre o que achava dessa facilidade de se baixar música pela internet e o cara quase me bateu. Acha que o momento/evento prejudica as vendas. Pode até ser, mas tudo é uma questão de divulgação e muitos shows. Sem divulgação, lhe pergunto, você sabia que este álbum por ti citado havia sido relançado? Mas você me deu uma luz. "O Som Nosso de Cada Dia". Conheces? Dessa fase progressiva setentista do MPBrock tenho bastante coisa e acho essa banda, o álbum homônimo, o mais redondo. Vou postar a qualquer hora, me aguarde.

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  13. Errata: não é o homônimo. O álbum do SNdCD a que me refiro, chama-se Snegs.
    sergio

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  14. Só fiquei sabendo agora. Para mim era mais uma banda perdida no tempo. Esse lance do revival é meio complicado. A retomada, creio eu, deveria vir com novos trabalhos ao lado dos antigos. A linguagem d'A Bolha não é das mais populares.

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  15. É proibido fumar, vocês conhecem? É de A bolha, mas é mais dançante que Um passo a frente.

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  16. Tenho o álbum citado pelo Salsa, mas essa música não. É versão do RC, Um Passo a Frente é o álbum do Barão que tem essa música? Passa pra gente, cd...

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  17. Clássico absoluto até pra quem não é punk de carteirinha, como eu.
    Quanto ao assunto rock tupiniquim dos 70 tem, sim, muita coisa boa mas as condições de gravação eram horrorosas daí a sonoridade muitas vezes sofrível. Em termos de qualidade de gravação, em se tratando d'A Bolha, o 'É Proibido ...' é muuuiiito superior.
    Tenho quase tudo que foi lançado de rock brazuca dessa época já digitalizado e só não postei nada lá no G&B porque já postaram tudo em outros blogs. Mas qq dia disponibilizo alguma coisa.
    Abrações.

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  18. Edson, minha dúvida é: conheces The Stranglers? Na minha opinião, que puta banda!

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  19. Ah! Contigo endossando, a curiosidade só aumentou. Passa 'É Proibido’ c'A Bolha párrente... please!

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  20. Passo sim, Sérjão, mas não sei se vais gostar pois é hard e, se vc inserir o disco no contexto da época -76, se não me engano- é bem bacaninha. É lógico que a memória afetiva me ajuda muito a gostar desse disco pois assisti muito show da Bolha no Terezão e no porão do MAM com a formação desse disco com o Sussekind na guita. Agora, pra mim, o melhor disco de hard/blues que já foi feito neste país foi o PESO. Cheguei a ser roadie não-oficial dos caras e assim entrava nos shows via 0800. Fui o primeiro a digitalizar/limpar/remasterizar o único LP da banda e ganhei um bom din-din, o suficiente pra pagar o meu 1º gravador de cd que custou a 'módica' quantia de R$ 629,00!!! E está comigo até hoje, justamente nesta máquina aqui no meu escritório!!!
    Até hoje essa digitalização é considerada a melhor já feita desse álbum pela gallera da Pedro Lessa (Centro/RJ) pois utilizei um Lp 'cabaço' (gostava tanto do disco que tinha dois, um deles lacrado!). Hoje, qualquer blog já tem esse disco digitalizado mas a cópia é fraquinha, com estalos.
    Quanto ao Stranglers, tenho só uma compilação em vinil e é legal, mas não chegaria a tanto. Que me lembre, fazem uma espécie de ska-punk e suas apresentações eram meio escrachadas.
    Abrações.

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  21. Tenho esse Peso "com a cabeça feita pra não dar bandeira" foi até citada num texto aqui no S.Sônico (citada e linkada).

    Se voltar dê uma olhada na minha compilação Stranglers comparada com a do teu LP. Só a versão de Walk on By já vale o disco, pra mim. Mas tem tanta coisa boa... No entanto há bandas que, embora goste por demais, quando penso em postar, penso em compilação. Aí dá pra expremer o sumo e por tudo num excelente álbum só. The Stranglers é meio assim.

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)