domingo, 9 de dezembro de 2007

TOM HARRELL (WISE CHILDREN)


Álbum matador! Ou: Eletrificaram o jazz de Mr. Lester! Ou: Que discaralhaça-aça-aça...! Ou: urre* você mesmo a sua própria interjeição!

“I believe it was Frank Zappa who said " Writing about music is like dancing about architecture* " - meaning that often words fall short in describing music as it is such a unique invisible entity. That sentiment expressed, I find the latest release 'Wise Children' from Tom Harrell to be an exceptionally fascinating varied selection of jazz themes that once again reaffirms Mr. Harrell vast talent for composition, arrangement and displays his brilliant trumpet and flugelhorn abilities. On this exceptionally recorded release Mr. Harrell works with his current ultra-tight quintet [ also featured on the excellent 'Live at the Village Vanguard' cd ] accompanied on most tunes with additional support incorporating a wide variety of instruments including congas, violins, cello, accordion and even a kalimba and balafon. On four separate tracks four female jazz vocalists, including Dianne Reeves and Cassandra Wilson, contribute with their remarkable talents.”

*Como aperitivo, clicando o "urre" você baixa a faixa "See you at seven" do mesmo álbum, só pra ter uma idéia do que pode vir por aí.

*Essa eu entendi: “Escrever sobre música é como dançar sobre arquitetura” concordo em GNG, seu Zappa!

Aqui, no site do Amazon, você pode importar e/ou ler o texto acima completo. Aliás, quando um disco não é encontrado no Amazon, corra os sebos.

Sobre o artista:
Um dos mais importantes trompetistas das duas últimas décadas, Tom Harrell luta diariamente contra uma esquizofrenia que só não o abate quando está no palco. Harrell nasceu em Urbana, Illinois, em 16 de junho de 1946, e foi criado no norte da California, onde ele começou a tocar semi-profissionalmente, quando era adolescente. Ele cursou a Stanford University, antes de tocar com Stan Kenton em 1969, ele tocou nas bandas de jazz-rock Cold Blood e Azteca. Harrell na sequência, tocou com Woody Herman (1970-71) e Horace Silver (1973-77) e se mudou para New York na metade dos anos 70. Depois de deixar Silver, Harrell tocou Chuck Israel, Arnie Lawrence, Gil Evans, Cecil Payne, Lee Konitz, George Russell e Phil Woods, e participa também na Liberation Orchestra de Charlie Haden. Harrell é um instrumentista tecnicamente refinado, que escreve canções engajadas. Nos anos 80 ele gravou para vários selos independentes, mas depois que assinou com a RCA/Novus nos anos 90, passou a fazer trabalhos com quintetos, bandas e a fazer arranjos para cordas. "Você escuta que tudo já foi feito," Harrell disse ao jornalista Bob Blumenthal na Down Beat. "Mas eu não penso assim. Ainda existem novas possibilidades e pessoas que participam naquilo que você está fazendo. Você só tem que descobrir os mágicos espaços que estão dentro da música."

FONTE DA BIOGRAFIA: CLUBE DE JAZZ
Aqui ficha técnica no allmusic.

Clicaki pra baixar.

6 comentários:

  1. to de denunciando direto voce e muitos blogs que nao me atenderam ao google FLAVINHA o terror de copa eu avisei tinha compromissos e vc nao postou

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  2. O the illusion te saiu caro custei mais em poucas hs teras uma grande surpresa FLAVINHA terror de copa

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  3. Conheço uma boa parte do trabalho de Harrell. A música parece ser o ponto de equilíbrio para sua mente esquizo. A sonoridade traz, ao fundo, um certo lamento que impõe uma boa dose de lirismo em sua linguagem. Vale a audição.

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  4. Pois é. Como vês, se é que viu, tive que limitar os comentários só aos blogados pq entre domingo e 2ª feira, a caixa aqui virou uma orgia de almas sebosas. Vc, como representade do lado "bom da força" é mais que necessário nesses momentos de crise.

    Se não tens preconceito com a música do mundo, recomendo muitíssimo o ábum abaixo do angolano Ba Cissoko. Pra mim foi uma gratíssima surpresa.
    Um abraço!

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  5. Fala Mister Sônico!

    Após ouvir com o devido cuidado o som do Tom Harrell, cheguei a conclusão que gostei bastente, um tanto comportado é verdade, mas tem horas que cai muito bem um som neste estilo. Adorei as faixas 1 (aquele violino é d+), 5 e 8, não curti muito a música com a Jane Monheit e nem a com a Cassandra Wilson.

    Valeu a indicação, Jazzão de primeira linha!

    Abraço,
    WOODY

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)