Histórico da banda no Wikipédia:
Sem sorte, o grupo estava quase desistindo quando foram convidados a abrir o show do The Yardbirds. Miles Copeland, que assistiu à apresentação, ficou bem impressionado com o som do Tanglewood e ofereceu-se como empresário do grupo. O guitarrista Glen Turner decidiu voltar para Exeter, mas a dupla Martin e Steve continuou em Londres com Miles Copeland. Eles precisavam de um guitarrista e Miles distribuiu papéis na cidade convocando os candidatos.
Durante a audição, a dupla gostou de dois, David Ted Turner e Andy Powell. Eles decidiram não contratar um tecladista e ficaram com os dois guitarristas. As influências musicais dos novos integrantes foram incorporadas ao som rock do grupo: Powell com o soul e David mais próximo do blues norte-americano. Eles perceberam que era necessário trocar de nome, precisavam de um que não os rotulasse, já que a mistura de ritmos estava presente e aberta para novidades. Em 1970, iniciou-se a carreira do Wishbone Ash.
Ensaiaram as primeiras músicas para montar um show e sofreram bastante no início. Sem espaço para tocar em Londres, Miles fez um contato com o produtor do Deep Purple, que gostou do trabalho do grupo e o indicou à gravadora Decca. O curioso é que eles fecharam primeiro um contrato nos Estados Unidos e não na Inglaterra.
O álbum de estréia saiu em 1970, “Wishbone Ash”. Em seguida veio “Pilgrimage”, em 1971, e uma turnê em que eles abriram shows do The Who. A experiência rendeu a música “Time Was”, entre outras, que entrou no disco “Argus”, em
Para compor um novo álbum, o grupo preferiu se isolar. Colocaram tudo em um caminhão e partiram para o interior. Ficaram numa cabana sem TV, rádio ou telefone. O resultado foi “Wishbone Four”, em 1973. Logo em seguida, saiu o primeiro disco ao vivo do grupo, "Live Dates”. Após a turnê, David Ted Turner deixou o grupo e foi substituído por Laurie Wisefield, que estreou no estúdio em “There’s the Rub”, primeiro disco gravado nos Estados Unidos. A mudança foi ainda maior e o grupo adotou o país como sua nova casa.
Com o novo selo, Atlantic, o Wishbone Ash lançou mais dois discos, “Locked In” e “New England”, ambos com Miles Copeland. Em 1979, o grupo gravou o primeiro disco com o produtor Nigel Grey, “Just Testing”. Naquela época, Martin Turner decidiu abandonar o grupo e o baixista inglês John Wetton entrou no lugar para gravar “Number the Brave”, em 1981. O grupo continuou trabalhando intensamente nos anos seguintes.
A volta da formação original aconteceu em 1986 quando Miles Copeland entrou em contato com Andy e Ted Turner. Miles havia se tornado produtor do The Police e aberto um selo, IRS Records. Ele convidou o Wishbone Ash para gravar um disco em uma coleção que o IRS lançaria em breve. Andy Powell, Ted Turner, Steve Upton e Martin Turner reuniram-se e gravaram o projeto. A formação ainda durou mais três anos, quando lançaram “Nouveau Calls” e “Here To Hear”. Steve preferiu sair novamente e se aposentou, sendo substituído por Ray Weston.
Em 1995, com Andy Pyle no baixo, o grupo gravou um disco ao vivo, “Live in Chicago”, pelo selo Griffin. O show gravado incluiu vários sucessos da carreira do grupo, como “The King Will Come” e “Throw Down the Sword”, além de algumas canções nunca lançadas nos Estados Unidos. Naquele mesmo ano, Ted Turner abandonava o grupo novamente e o único membro da formação original era Andy Powell. O guitarrista entrou no Top 20 dos melhores da história no instrumento da revista Rolling Stones.
O grupo continuou, mas só lançaram discos ao vivo ou coletâneas. O jejum de estúdio terminou em 1996, com “Illuminations”. Em 2000, eles saíram em turnê na Europa para divulgar o lançamento de “Bare Bones” e celebrar os 30 anos do Wishbone Ash. Em 2003, após várias mudanças de integrantes, o grupo era formado por Andy Powell (guitarra e voz), Bob Skeat (baixo), Ben Granfelt (guitarra) e Ray Weston (bateria). O último registro lançado foi “Bona Fide”, em 2002, com produção do próprio Andy Powell. No final do ano seguinte, eles aterrissaram no Brasil** para algumas apresentações e não demonstraram até agora sinal de que vão parar.
*Não lembro exatamente o ano. Acho que 1990, Rio de Janeiro, falecido Hotel Nacional, São Conrado... Eu fui, eu vi. Nessa ordem: Leslie West (do trio, West, Bruce & Laing), Wishbone Ash e Jan Akkerman, guitarrista do Focus. Os 3 shows em separado, numa mesma noite. Não era mais a formação original setentista do WA, claro, mas os caras no palco arrazam quarteirões. Aliás, foram 3 showzaços pra ficar na história de qualquer fã de música da boa. Aproveitem um dos raros shows ao vivo que satisfazem 100% o gosto do roqueiro mais exigente.
Ae Sérgio,
ResponderExcluirFazer-me rolar a barra até Vindicator foi uma excelente estratégia. Baixei: Love e Television, além do Arthur Lee e do Wishbone. Por enquanto vai dar nesse meu carnaval caseiro.
Valeu a sugesta. É como a Mary, não tem erro, satisfação garantida, afinal, só não gosta de filé o vegetariano.
Abraços.
Jr
Ainda tem muito rock & roll entre Vindicator e Wishbone Ash. Pode se aventurar que não vai ter erro.
ResponderExcluirE está por vir, na próxima postagem, algo realmente inacreditável. Até amanhã deve estar postado. O problema é que é tão bom quanto obscuro. Textos/informações, só in english. Mas eu me viro.
Tamo aí, Jr.
Eu tive um lp do Wishbone ash, mas não me recordo o nome. Comprei na segunda metade dos anos setenta. Eu achava o som um pouco estranho. Ouvirei esse.
ResponderExcluirVai fundo, Vinyl. Wishbone Ash não costuma decepcionar. Mas, pelo tanto que conheço seu 'Jazzigo', acho que tua praia está na postagem acima desta Danny Gatton. Mas Wishbone Ash, vc deve saber, foi das bandas de maior sucesso dos 70. Tinha até um particular que outras bandas bem mais famosas não tinham: por ser um hard rock melódico e ensolarado, quase praiano, era a o som preferido dos surfistas entre os 70/80. Que eu me lembre, foi o Dire Straits quem preencheu a lacuna já nos 80 pros 90.
ResponderExcluirO primeiro disco do Dire Strait é de meados dos setenta. Os discos seguintes eram o tédio encarnado. Pura repetição.
ResponderExcluirPS - nos anos 70 eu não passava de um adolescente. Rock'n'roll na cabeça.
PS2 - já baixei o Gatton. Depois deixarei minhas impressões.
Dire Straits, 1º álbum: 1978. Não é tão meados assim.
ResponderExcluirMas, quando penso Wishbone Ash, imediatamente, lembra-me, ainda muleque, as viagens à Saquarema (cidade chamada, o Maracanã do surf) e do show que vi no Hotel Nacional, já em 90, quando encontrei um dos meus amigos, surfista obviamente, já 30tão com cartazinho escrito "Rock'n Roll Widow", dando de macaca de auditório (lembra da expressão?) pedindo músicas e, na fila do gargarejo, lutando com a macacada - tudo cabelo parafinado - para tocar os pés dos músicos.
Imagens fortes assim não dá pra esquecer facilmente...