... É um grão de areia na orla, o que, por exemplo (nem vou me citar), o Ed Motta, tem na sua discoteca apartamento lotado – um ap. para os LPs outro pros CDs. Agora, por exemplo, este disco. A gente acha, bate a vista, lê passando os olhos sobre o texto e pensa, olhando a capa: “Billy” não é nome de mulher... E uma mulher, nos 50/60’s tocando guitarra, linda assim... É um sonho! E que descoberta seria, fosse real...
Mas todas essas idéias vieram enquanto ainda decidia se baixava o álbum. Depois, enquanto baixava, sem ouvir, veio a constatação e uma melhor nitidez na filtragem da informação. "Definitivamente, não é a mamãe". Primeiro, no meu 'site salvação', allmusic.com, ele só confundiu a pesquisa, quando apontou Billy Butler como um vocalista da soul music. Certo. Da soul music, esse nosso Billy Butler também o é. Mas o cara é guitarrista. E dos ótimos! Comassim não está relacionado corretamente no allmusic? Ponho agora a busca, no mesmo allmusic, mas pelo nome do álbum.
Mas todas essas idéias vieram enquanto ainda decidia se baixava o álbum. Depois, enquanto baixava, sem ouvir, veio a constatação e uma melhor nitidez na filtragem da informação. "Definitivamente, não é a mamãe". Primeiro, no meu 'site salvação', allmusic.com, ele só confundiu a pesquisa, quando apontou Billy Butler como um vocalista da soul music. Certo. Da soul music, esse nosso Billy Butler também o é. Mas o cara é guitarrista. E dos ótimos! Comassim não está relacionado corretamente no allmusic? Ponho agora a busca, no mesmo allmusic, mas pelo nome do álbum.
“Billy Butler produz um saboroso jazz-soul, habilmente misturando o seu toque com uma abordagem à Charlie Christian nos anos 50, e com o R&B e sulcos backbeats, submeteu a sua guitarra elétrica de corpo oco, um tom morno e emprestou à sua maneira de trabalhar, solos enganosamente simples e preenchimentos que transformaram-se em ganchos R&B no vocabulário da guitarra. "Honky Tonk", dele, Butler, e Bill Doggett, só com Butler, é talvez o protótipo do R&B no violão. "Ram-Bunk'-Shush"e "Big Boy" são outros destaques de seu mandato com Doggett.
Ele começou a tocar com o doo-wop / R & B do Harlemaires no final dos anos 40, então liderando combos até 1952, quando ingressou no trio Doc Bagby. Butler co-escreveu "Honky Tonk" enquanto trabalhava com Doggett entre 1954-1961. Ele também gravou com King Curtis, Dinah Washington, Panama Francis, Johnny Hodges, Jimmy Smith e David "Fathead" Newman nos anos 60. E trabalhou em bandas na Broadway, no início dos anos 60, mas encontrou tempo para sessões de gravação com Houston Person e Turney Norris no final dos anos 60 e 70. E ainda liderou sua própria banda, gravando para a Prestige em finais dos anos 60 e início dos 70. Também gravou com a Al Casey e Jackie Williams. Excursionou pela Europa com freqüência nos anos 70 e 80, fazendo sessões tanto lá como nos Estados Unidos natal.”
Bem, entre erros e acretos de tradução, eis porque mesmo os dois apartamentos musicais do Ed Motta, não comportam uma mínima... miserável mesmo, porção do que se tem em gravações e bons artistas pelo mundo afora. Veja a quantidade de nomes neste pequeno texto a cima... E quem é Bill Doggett?! Foi lá? Viu a discografia do cara?... Organista. Mais de 50 álbuns gravados... E aí vem a lista dos que gravaram e tocaram com os que tocaram e gravaram com eles... E isso não pára nunca.
Daí que o importante é saber que peixe pesquei, hoje, certo? Atente para algo mais, antes de dar play no som: o apitinho de trem que vai marcando com malemolência o andamento preguiçoso dessa música... Ki.di.lícia!
E por fim, veja que som eu (e você também) poderia morrer (eis a questão "ferida exposta") sem ao menos saber que um tal Billy Butler existia ou existiu um dia.
A banda:
Billy Butler: guitarras elétricas, acusticas e baixo
Bob Bushnell: Baixo elétrico
Sonny Phillips: orgão
Seldon Powell: flauta e sax tenor
Specs Powell: bateria
e Ruddy Val Gelder na engenharia de som
Billy Butler, faixa 5 - Blow For The Crossing
E por fim, veja que som eu (e você também) poderia morrer (eis a questão "ferida exposta") sem ao menos saber que um tal Billy Butler existia ou existiu um dia.
A banda:
Billy Butler: guitarras elétricas, acusticas e baixo
Bob Bushnell: Baixo elétrico
Sonny Phillips: orgão
Seldon Powell: flauta e sax tenor
Specs Powell: bateria
e Ruddy Val Gelder na engenharia de som
Billy Butler, faixa 5 - Blow For The Crossing
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ResponderExcluirMr Sergio ,
ResponderExcluirNão conhecia o distinto .
Pelo que ouvi o disco deve ser bom
Vou correr atrás ...
Saudações oftalmas ! ( [E Hoje !)
Grande Garimpeiro!
ResponderExcluirOnde é que você descobre essas paradas, meu caro?
Legal e bacanudo! Tem um quê de psicodelia, uma levada meio soul-jazz, pitadas de blues e Motown. Lembra trabalhos do Isaac Hayes (Shaft) e Curtis Mayfield (Superfly).
É prá apagar a luz, ligar aquele abajurzinho psicodélico, acender o incenso e viajar!
Quem sabe não rola numa próxima Reco-menda? :-)
Abração!
Quase ninguém fala dele, um dos melhores guitarristas do soul jazz que conheço. Sonzaço!
ResponderExcluirGrande abraço, JL.
Caros, Érico e Lester, Érico sacou direitinho todos os ingredientes contidos na criação dessa iguaria que é "Blow For The Crossing" e Lester fechou com chave de ouro, fazendo justiça ao músico que é Billy Butler. É por isso q é difícil parar de fazer esse trabalho de apresenjtar nossas descobertas. Tentarei continuar a passar bolas na medida, de modus que a resposta dos amigos seja só chutar e correr pro abraço. Afinal, na música como nas 4 linhas, o negócio e manter a fama e a magia da "caixinha de surpresa".
ResponderExcluirAbraços aos dois.
ô, my gosh, Edinho, já me ia me esquecendo... "O distinto é muito mais que bom, meu camarada, mas isso c já deve ter entido, certo?
ResponderExcluirAbraços!
Baixei e saravei. O que está na radiola é mais que interessante. Já gostei.
ResponderExcluirA faixa quiocê escolheu passou a ser a com que abro os trabalhos todos os dias, manhã, tarde, noite aqui no meu moquifo.
ResponderExcluirMaravilha! Há quinze dias tô ouvindo e vou programar no nosso Clube da Boa Música terça próxima (8 às 10 daq noite), com uma homenagem ao SER SONico que tem a competência de achar um trem bão assim, sô!
Muito me honra Seu Dom... E é verdade, essa música dolente é mesmo um vício. Tbm andei ouvindo ela um montão de vzs, impossível resistir.
ResponderExcluirAbração!