Prezado Sérgio, peço licença pra recomendar aos seus visitantes que apreciam jazz e bossa nova a leitura do artigo de Roberto Muggiati,um dos quatro maiores especialistas de jazz do pais, escrito originalmente para o jornal a “Gazeta do Povo” e reproduzido no site www.clube de jazz.com.br com o título “e o samba deu o troco” http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=620 Edú
Você talvez não se lembre, mas na mesma semana em que o Sting deu o show no Maracanã, em 1987, um quarteto batizado exatamente de Rush Hour tocou em SP. O tal quarteto era composto de Stanley Clarke, Andy Summers, Stewart Copeland e uma certa e obscura cantora de nome Debra Holland se não me engano, ou algo assim.
2/3 do Police + Stanley Clarke e parece que foi um festival de muzak. Como pode?
Prezado Sérgio,assistí ao vídeo do George Duke com o Billy Cobham.Boa música, certamente, mas um tanto previsível na minha opinião.O Duke , de quem eu tenho um cd que um dia preciso resgatar em minhas estantes (The George Duke and Stanley Clark Project) é aquele sujeito que a gente denomina multi-instrumentista.Toca tudo por curiosidade e tem aquela facilidade insuportável de pegar rápido todas as sutilezas dos instrumentos.No Brasil, lembrei do Arismar do Espírito Santo.Teve sua influencia no jazz,Duke Ellington, mas rapidamente definiu opção em produzir, conduzir carreiras e ser um executivo artístico nas gravadoras.Perdeu a ambição da criação, pra fazer trabalho no atacado.O Billy Cobham é um baterista competente ,dinâmico, que tive a oportunidade de conhecer em Santos no início dos anos 90. Ele apareceu por lá pra fazer uma clinica de percussão com uma comunidade de jovens carentes e como minha mãe lá residia e o conhecia de sua fase do Miles, fui conhecê-lo.O sujeito foi muito simpático e se surpreendeu que um rapaz, tinha uns 19 anos, tivesse ouvido falar nele.Tem uma proximidade maior com o jazz, mais na corrente fusion.Tem um dvd que ele toca com o Herbie Hancock e o Ron Carter em forma de trio.Uma coisa mais convencional sendo possível demosntrar sua versatilidade.Edú
Pô! Parece que foi combinado, mas foi coincidência mesmo. Hoje pela manhã postei um bootleg dessa dupla dinâmica. Agora a noite entro aqui para ver o que está rolando e dou de cara com os dois...
Edu, raciocinando pela quantidade de músicos, inclusive estrangeiros, com que vc teve algum contato. e agora, com esse dado novo da mãe, dá pra intuir que vc ou é de uma família de músicos ou de gente muito ligado a música.
Quanto ao vídeo, vou te contar uma peculiaridade minha: mesmo coisas raríssimas como um vídeo que ganhei há coisa de um ano dos Gentle Giant, minha banda favorita de todos os tempos - já que foi com o rock progressivo a minha iniciação, quando comecei a, realmente, me viciar em música - assisti uma ou duas vzs e pronto, já me dei por satisfeito. Mas esse vídeo (esse pedacinho de show) postado é um dos poucos que assisti trocentas vzs! Acho que o segredo está na cumplicidade impressionante que esses dois senhores feras mostram no palco. Aquela troca de olhares e sorrisos do começo, mostram o quanto eles se divertem e isso passa para quem assiste. Daí que o contágio é inevitável.
Woody, vou lá ver o que de George e& Cobham preparou pra nós.
Prezado Sérgio,dos 16 até uns 32 – estou com 36 anos – eu era “macaco de auditório” de jazz.Numa época pré-net, tinha diversas assinaturas de revistas, comprava discos semanalmente e procurava estar atualizado no que acontecia no nosso contexto local e externo(quando viajava) acompanhando e comparecendo aos eventos.Morei também três anos e meio em Boston e tive a chance de freqüentar o calendário de jazz nos EUA e Canadá.Mas ,hoje, tenho um interesse bem menos intenso.Acho que moderei essa “fobia” em razão da atenção que se dedica aos filhos e as outras coisas devemos privilegiar pra nosso bem-estar.Gentle Giant, guardo recordação dos caros discos que os donos dos sebos guardavam sobre o custo da própria vida para os colecionadores interessados.Do vídeo do Duke, achei desnecessário ter um tecladista adicional - acordes, distorções em demasia - com a parafernália que ele tinha à disposição.Por “feeling”, acho que irá gostar de um disco do baterista Roy Haynes chamado “Fountain of Youth”. Edú
Fala Sérgio, eita que pedrada isso aí. coloquei uma pedrada maior que o Vinicius Enter lá no EuOvo. Coloquei a discografia do Serge Gainsbourg. abração, Bruno
Edu, graças a sua indicação do Roy Haynes (o qual confundi com Roy Ayers e fiquei esperando um vibrafone que não tocou) conheci um saxofonista fenomenal no excelente álbum Fountain of Youth - um bebê, para os padrões do jazz. Para se ter uma idéia o cara ainda está na faixa dos 20 anos. Marcus Strickland é o nome do monstro. Pesquei dele, na Rede, o álbum 'Wi-Life'. Cujo qual (cujo qual é ótimo!) ando "jogando" com ele como se faz no poker: chorando as cartas... No allmusic não há biografia e estou pensando seriamente em postá-lo aqui, se puder contar com a ajuda de seus conhecimentos, agradeço penhoradamente.
Voltando aos Haynes e Ayers, a confusão é antiga, o que me fez eclipsar completamente o 1º em favor do 2º. Por aí vc vê o quanto tenho a aprender sobre jazz.
Caro Sérgio, o que conheço do Strickland provém dessas informaçoes escritas por Daniel Nakamura e repasso aos teus visitantes. "Já publiquei esta dica, mas como foi uma de minhas primeiras publicações, acredito que muitos não tenham paciência de chegar até lá. Portanto, vou falar novamente sobre este saxofonista americano de 24 anos. Marcus Strickland toca sax tenor e soprano e impressiona por sua desenvoltura e também pelo fato de ser ainda muito novo. Lançou um disco chamado Brotherhood, com composições próprias. Neste CD ele está acompanhado de seu irmão gêmeo, o baterista E.J. Strickland (também sensacional), pelo pianista Robert Glasper's e pelo baixista Brandon Owens. Certamente vocês nunca ouviram falar desses músicos (ainda), pois são todos músicos novos que Marcus conheceu quando estudou na New School Jazz & Contemporary Music. Apesar da pouca idade, Strickland já tocou com grandes feras do jazz, o que contribuiu para sua formação. Para citar alguns, tocou com algumas Big Bands, como : The Carnegie Hall Big Band , The Mingus Band , Tom Harrell Big Band , Milt Jackson Big Band , The Lincoln Center Jazz Orchestra & Reggie Workman's African American Legacy Band , The Village Vanguard Band. Além de seu quarteto, toca no quarteto do grande baterista Roy Haynes, com o baixista Lonnie Plaxico e com Jeff 'Tain' Watts. Marcus Strickland também desenvolve atividades didáticas em um programa de educação musical, com enfoque no jazz denominado Jazz Reach. O projeto ensina a história, o presente e o futuro do jazz". Para informações mais atualizadas, acessem seu site: http://www.marcusstrickland.com tirado do http://beblogjazz.zip.net/. Edú
Para quem gosta da cena indie brasileira, baixem, gratuitamente a revista Coquetel Molotov número 4 no próprio site deles: http://www.coquetelmolotov.com.br/pt/.
Prezado Sérgio, peço licença pra recomendar aos seus visitantes que apreciam jazz e bossa nova a leitura do artigo de Roberto Muggiati,um dos quatro maiores especialistas de jazz do pais, escrito originalmente para o jornal a “Gazeta do Povo” e reproduzido no site www.clube de jazz.com.br com o título “e o samba deu o troco” http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=620
ResponderExcluirEdú
Valeu, Edu.
ResponderExcluir... E a Bossa Nova salvou o Jazz da extinção. Ótimo texto, excelente conclusão.
ResponderExcluirSérgio,sempre um "gentleman" nos gestos e palavras.Vou palpitar sobre o G.Duke e o Billy Cobham em breve.Edú
ResponderExcluirVocê talvez não se lembre, mas na mesma semana em que o Sting deu o show no Maracanã, em 1987, um quarteto batizado exatamente de Rush Hour tocou em SP. O tal quarteto era composto de Stanley Clarke, Andy Summers, Stewart Copeland e uma certa e obscura cantora de nome Debra Holland se não me engano, ou algo assim.
ResponderExcluir2/3 do Police + Stanley Clarke e parece que foi um festival de muzak. Como pode?
Rubens Leme
Eu fui no Sting, trabalhando. Praticamente não vi nada e não posso creditar esse show na minha agenda como assistido ao vivo.
ResponderExcluirAgora, o grupo aí citado pot ti tocar baba-muzak, vô te contar, hein... Agora, quem foi ao show devia saber exatamente pelo q estava pagando.
baba-muzak de terceira ainda.. algumas versões fusion policeanas sem vergonha. constrangedor.
ResponderExcluirRubens Leme
baba-muzak de terceira ainda.. algumas versões fusion policeanas sem vergonha. constrangedor.
ResponderExcluirRubens Leme
Prezado Sérgio,assistí ao vídeo do George Duke com o Billy Cobham.Boa música, certamente, mas um tanto previsível na minha opinião.O Duke , de quem eu tenho um cd que um dia preciso resgatar em minhas estantes (The George Duke and Stanley Clark Project) é aquele sujeito que a gente denomina multi-instrumentista.Toca tudo por curiosidade e tem aquela facilidade insuportável de pegar rápido todas as sutilezas dos instrumentos.No Brasil, lembrei do Arismar do Espírito Santo.Teve sua influencia no jazz,Duke Ellington, mas rapidamente definiu opção em produzir, conduzir carreiras e ser um executivo artístico nas gravadoras.Perdeu a ambição da criação, pra fazer trabalho no atacado.O Billy Cobham é um baterista competente ,dinâmico, que tive a oportunidade de conhecer em Santos no início dos anos 90. Ele apareceu por lá pra fazer uma clinica de percussão com uma comunidade de jovens carentes e como minha mãe lá residia e o conhecia de sua fase do Miles, fui conhecê-lo.O sujeito foi muito simpático e se surpreendeu que um rapaz, tinha uns 19 anos, tivesse ouvido falar nele.Tem uma proximidade maior com o jazz, mais na corrente fusion.Tem um dvd que ele toca com o Herbie Hancock e o Ron Carter em forma de trio.Uma coisa mais convencional sendo possível demosntrar sua versatilidade.Edú
ResponderExcluirPô! Parece que foi combinado, mas foi coincidência mesmo. Hoje pela manhã postei um bootleg dessa dupla dinâmica. Agora a noite entro aqui para ver o que está rolando e dou de cara com os dois...
ResponderExcluirAbraço,
WOODY
Edu, raciocinando pela quantidade de músicos, inclusive estrangeiros, com que vc teve algum contato. e agora, com esse dado novo da mãe, dá pra intuir que vc ou é de uma família de músicos ou de gente muito ligado a música.
ResponderExcluirQuanto ao vídeo, vou te contar uma peculiaridade minha: mesmo coisas raríssimas como um vídeo que ganhei há coisa de um ano dos Gentle Giant, minha banda favorita de todos os tempos - já que foi com o rock progressivo a minha iniciação, quando comecei a, realmente, me viciar em música - assisti uma ou duas vzs e pronto, já me dei por satisfeito. Mas esse vídeo (esse pedacinho de show) postado é um dos poucos que assisti trocentas vzs! Acho que o segredo está na cumplicidade impressionante que esses dois senhores feras mostram no palco. Aquela troca de olhares e sorrisos do começo, mostram o quanto eles se divertem e isso passa para quem assiste. Daí que o contágio é inevitável.
Woody, vou lá ver o que de George e& Cobham preparou pra nós.
Prezado Sérgio,dos 16 até uns 32 – estou com 36 anos – eu era “macaco de auditório” de jazz.Numa época pré-net, tinha diversas assinaturas de revistas, comprava discos semanalmente e procurava estar atualizado no que acontecia no nosso contexto local e externo(quando viajava) acompanhando e comparecendo aos eventos.Morei também três anos e meio em Boston e tive a chance de freqüentar o calendário de jazz nos EUA e Canadá.Mas ,hoje, tenho um interesse bem menos intenso.Acho que moderei essa “fobia” em razão da atenção que se dedica aos filhos e as outras coisas devemos privilegiar pra nosso bem-estar.Gentle Giant, guardo recordação dos caros discos que os donos dos sebos guardavam sobre o custo da própria vida para os colecionadores interessados.Do vídeo do Duke, achei desnecessário ter um tecladista adicional - acordes, distorções em demasia - com a parafernália que ele tinha à disposição.Por “feeling”, acho que irá gostar de um disco do baterista Roy Haynes chamado “Fountain of Youth”. Edú
ResponderExcluirFala Sérgio,
ResponderExcluireita que pedrada isso aí.
coloquei uma pedrada maior que o Vinicius Enter lá no EuOvo.
Coloquei a discografia do Serge Gainsbourg.
abração,
Bruno
e tem mais.
ResponderExcluirtem uns dubs que fizeram de dois discos do gainsbourg que sao pedrada.
abração
Valeu, Bruno. Já tou por lá no Euovo perdido entre tanta oferta. O interesse se equivale à lei de mercado (grato!).
ResponderExcluirEdu, graças a sua indicação do Roy Haynes (o qual confundi com Roy Ayers e fiquei esperando um vibrafone que não tocou) conheci um saxofonista fenomenal no excelente álbum Fountain of Youth - um bebê, para os padrões do jazz. Para se ter uma idéia o cara ainda está na faixa dos 20 anos. Marcus Strickland é o nome do monstro. Pesquei dele, na Rede, o álbum 'Wi-Life'. Cujo qual (cujo qual é ótimo!) ando "jogando" com ele como se faz no poker: chorando as cartas...
ResponderExcluirNo allmusic não há biografia e estou pensando seriamente em postá-lo aqui, se puder contar com a ajuda de seus conhecimentos, agradeço penhoradamente.
Voltando aos Haynes e Ayers, a confusão é antiga, o que me fez eclipsar completamente o 1º em favor do 2º. Por aí vc vê o quanto tenho a aprender sobre jazz.
Caro Sérgio, o que conheço do Strickland provém dessas informaçoes escritas por Daniel Nakamura e repasso aos teus visitantes.
ResponderExcluir"Já publiquei esta dica, mas como foi uma de minhas primeiras publicações, acredito que muitos não tenham paciência de chegar até lá. Portanto, vou falar novamente sobre este saxofonista americano de 24 anos.
Marcus Strickland toca sax tenor e soprano e impressiona por sua desenvoltura e também pelo fato de ser ainda muito novo. Lançou um disco chamado Brotherhood, com composições próprias. Neste CD ele está acompanhado de seu irmão gêmeo, o baterista E.J. Strickland (também sensacional), pelo pianista Robert Glasper's e pelo baixista Brandon Owens. Certamente vocês nunca ouviram falar desses músicos (ainda), pois são todos músicos novos que Marcus conheceu quando estudou na New School Jazz & Contemporary Music.
Apesar da pouca idade, Strickland já tocou com grandes feras do jazz, o que contribuiu para sua formação. Para citar alguns, tocou com algumas Big Bands, como : The Carnegie Hall Big Band , The Mingus Band , Tom Harrell Big Band , Milt Jackson Big Band , The Lincoln Center Jazz Orchestra & Reggie Workman's African American Legacy Band , The Village Vanguard Band. Além de seu quarteto, toca no quarteto do grande baterista Roy Haynes, com o baixista Lonnie Plaxico e com Jeff 'Tain' Watts.
Marcus Strickland também desenvolve atividades didáticas em um programa de educação musical, com enfoque no jazz denominado Jazz Reach. O projeto ensina a história, o presente e o futuro do jazz".
Para informações mais atualizadas, acessem seu site:
http://www.marcusstrickland.com
tirado do http://beblogjazz.zip.net/.
Edú
não vou dizer NADA.
ResponderExcluirabrz Ségio
Para quem gosta da cena indie brasileira, baixem, gratuitamente a revista Coquetel Molotov número 4 no próprio site deles:
ResponderExcluirhttp://www.coquetelmolotov.com.br/pt/.
Rubens Leme, Mofo.