Brazil: Beyond Citizen Kane
Quem tiver tempo e interesse , veja e tire suas conclusões. O documentário é longo, se você não tiver tempo de assisti-lo de uma só vez, pode fazê-lo por partes, pois ele é dividido em nove diferentes links do YouTube. Rede Globo-Documentário proibido no Brasil
Brazil: Beyond Citizen Kane, ou Brasil: Muito Além do Cidadão Kane (em português), é um documentário britânico de Simon Hartog produzido em 1993. O filme, que conta a história da Rede Globo de Televisão, foi proibido no Brasil desde sua estréia em 1993 graças a uma ação judicial movida por Roberto Marinho. Atualmente existem poucas cópias em circulação no Brasil. Graças à popularização da internet o documentário pode ser baixado no site do Centro de Mídia Independente, visto no site Vídeos Google ou ainda dividido em partes no Youtube. Foi produzido pela tv inglesa Channel Four.
O documentário conta com a participação de algumas personalidades como Chico Buarque, Leonel Brizola, Washington Olivetto, Armando Falcão, Antônio Carlos Magalhães, Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli e Maria Rita Kehl. Foi lançado em 1993. O documentário jamais esteve no circuito de cinemas brasileiros e a exibição que ocorreria no Museu de Arte Moderna - MAM, do Rio de Janeiro, foi proibida pelo, na época, presidente da República, Itamar Franco.
O título original é Beyond Citizen Kane. Ele teve origem no personagem de Orson Welles, Cidadão Kane ou Charles Foster Kane , criado em 1941, como protótipo do magnata dono de um império de comunicação. O personagem Cidadão Kane foi criado por Welles para o filme sobre William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos EUA. Simon Hartog, ao focar Roberto Marinho como magnata, faz um paralelo no seu documentario com o filme de Welles onde o focado é o magnata Hearst.
O documentário é dividido em 4 partes: Na primeira ele mostra a relação entre a Rede Globo de Televisão e o regime da ditadura militar, no qual se vê fatos sociais que ocorriam no país em decorrência do regime ditatorial. Na segunda parte apresenta o acordo firmado entre a Rede Globo e o Grupo Time-life (empresa norte-americana de mídia). Na terceira parte evidencia-se o poder do proprietário da Rede Globo, Roberto Marinho. Por outro lado, mostra também, o "apoio" da Rede Globo à redemocratizaçã o do país, na figura do candidato à presidência da República Tancredo Neves. Na quarta parte, tida como a mais importante e reveladora do filme, mostra-se às claras os envolvimentos ilegais e mecanismos manipulativos utilizados pelas Organizações Globo em suas obscuras parcerias para com o poder em Brasília (incluindo fraudes em eleições, assassinatos encomendados por seus maiores figurões e outros). O site Google Video mostra que o vídeo do documentário teve 430.655 visualizações. Esse número é muito superior, por exemplo, à quantidade de expectadores da grande maioria dos filmes brasileiros lançados nos nossos cinemas na década de 2000. Isso indica, que, a longo prazo, o objetivo de seus censores acabou sendo frustrado.
Brazil: Beyond Citizen Kane, ou Brasil: Muito Além do Cidadão Kane (em português), é um documentário britânico de Simon Hartog produzido em 1993. O filme, que conta a história da Rede Globo de Televisão, foi proibido no Brasil desde sua estréia em 1993 graças a uma ação judicial movida por Roberto Marinho. Atualmente existem poucas cópias em circulação no Brasil. Graças à popularização da internet o documentário pode ser baixado no site do Centro de Mídia Independente, visto no site Vídeos Google ou ainda dividido em partes no Youtube. Foi produzido pela tv inglesa Channel Four.
O documentário conta com a participação de algumas personalidades como Chico Buarque, Leonel Brizola, Washington Olivetto, Armando Falcão, Antônio Carlos Magalhães, Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli e Maria Rita Kehl. Foi lançado em 1993. O documentário jamais esteve no circuito de cinemas brasileiros e a exibição que ocorreria no Museu de Arte Moderna - MAM, do Rio de Janeiro, foi proibida pelo, na época, presidente da República, Itamar Franco.
O título original é Beyond Citizen Kane. Ele teve origem no personagem de Orson Welles, Cidadão Kane ou Charles Foster Kane , criado em 1941, como protótipo do magnata dono de um império de comunicação. O personagem Cidadão Kane foi criado por Welles para o filme sobre William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos EUA. Simon Hartog, ao focar Roberto Marinho como magnata, faz um paralelo no seu documentario com o filme de Welles onde o focado é o magnata Hearst.
O documentário é dividido em 4 partes: Na primeira ele mostra a relação entre a Rede Globo de Televisão e o regime da ditadura militar, no qual se vê fatos sociais que ocorriam no país em decorrência do regime ditatorial. Na segunda parte apresenta o acordo firmado entre a Rede Globo e o Grupo Time-life (empresa norte-americana de mídia). Na terceira parte evidencia-se o poder do proprietário da Rede Globo, Roberto Marinho. Por outro lado, mostra também, o "apoio" da Rede Globo à redemocratizaçã o do país, na figura do candidato à presidência da República Tancredo Neves. Na quarta parte, tida como a mais importante e reveladora do filme, mostra-se às claras os envolvimentos ilegais e mecanismos manipulativos utilizados pelas Organizações Globo em suas obscuras parcerias para com o poder em Brasília (incluindo fraudes em eleições, assassinatos encomendados por seus maiores figurões e outros). O site Google Video mostra que o vídeo do documentário teve 430.655 visualizações. Esse número é muito superior, por exemplo, à quantidade de expectadores da grande maioria dos filmes brasileiros lançados nos nossos cinemas na década de 2000. Isso indica, que, a longo prazo, o objetivo de seus censores acabou sendo frustrado.
Veja o documentário acessando os links abaixo:
Ô, Serjão, que isso, meu camarada? A Rede Globo é boazinha... Nos faz rir com o excelente Zorra Total, nos entretém com os dramas e comédias da vida real com o Big Brother, faz as nossas crianças crescerem e evoluírem com Xuxa e Didi, ajuda nossos adolescentes a amadurecer com Malhação, além de alimentar nossas almas com sua maravilhosa teledramaturgia, dando chance a milhares de novos talentos. Não podemos também esquecer da imparcialidade do jornalismo, que sempre nos brindou com sua extrema neutralidade e engajamento às verdadieras causas humanistas.
ResponderExcluirPra fechar a tampa, é mais do que necessário citar alguns pilares da cultura brasileira, que nos acompanham a tantos anos: Faustão, Cid Moreira, Galvão Bueno, Ana Maria Braga, Fantástico, Vale a Pena Ver de Novo, Globo Repórter e InterCine, entre tantos outras pérolas televisivas.
Ah, esqueci de cizer: também acredito em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e no Bush.
Vade retrum Satanas!
No final dos anos 70 foi lançado um livro que antecipava isso tudo, chamado 'Afundação Roberto Marinho'; já nem lembro o nome do autor.
Pior ainda são todas as outras emissoras, porque o que mais gostariam de ser quando crescer, adivinha o que é?
Povo burro e manipulado é o povo mais fácil de governar e de enganar.
Só não vê quem não quer.
Grande abraço.
ML
Sérgio,
ResponderExcluirPostei um som especialmente para você lá no Jazzigo. Confira.
Obrigado Sérgio por facultar esse documentário. Revela como o poder dos média é assustador e é ao mesmo tempo uma lição sobre a história recente do Brazil.
ResponderExcluirZimk e Maddy, cada povo tem a "Hollywood" que merece. Tbm não esqueço o lado bom da Venus d'O Bem Amado, Saramandaia, Roque Santeiro, Que Rei Sou Eu?, outras tantas minisséries, alguns jornalísticos, humorísticos enfim a Globo tem lá o seu valor. Atirou no próprio pé ao se tornar tão poderosa que, com uma concorrência ridícula, pode continuar baixando o nível sem ser nem de longe ameaçada. O problema é que o tiro no pé atingiu em cheio o cerebelo do povão que a reverencia.
ResponderExcluirO autor do livro "Afundação Roberto Marinho" é Roméro da Costa Machado que trabalha no site http://www.fazendomedia.com
ResponderExcluirLá tem um especial com diversos textos onde ele escancara as falcatruas da Rede Globo.
Grande dica Josiel! Tou indo conferir. Só o nome do site já é bótimo!
ResponderExcluirValeu!
O que me deixa preocupado é a record vindo a substituí-la
ResponderExcluirCelso