Quem caiu nesta transversal do tempo (esta não era para ser uma repostagem), esperando encontrar pra baixar, pra conhecer, pra ver se vale a pena comprar, esta Orchestrion do Metheny ou pra ficar com o disco, de todas as maneiras não nocivas ao artista, e quando digo isso, incluo cópias e a venda - que não seja de uma forma industrial de pirataria... – e tirem suas conclusões do que quis dizer, os inteligentes e os nem tanto, o fato é que recebi um comunicado do Blogger, através da DMCA. Aqui vai ele na íntegra:
"Recebemos uma reivindicação de DMCA sobre seu blog, SERgioSÔNICO. Enviamos um e-mail para você” (que nunca recebi) “com mais detalhes em 07/01/2011 e o status da sua postagem foi redefinido para "Rascunho". Você pode editá-lo aqui. Você pode publicar novamente a postagem sem o conteúdo infrator ou o(s) link(s). Se você acredita que tem direito de postar esse conteúdo, envie-nos uma contra declaração. Para obter mais informações sobre nossa política DMCA, clique aqui. Agradecemos sua atenção."
Bem, nunca foi a intenção deste blog atrapalhar o ganho sobre o merecido trabalho dos músicos. É claro que postando este álbum, ele se disponibiliza, tanto aqui, no Brasil, terra onde este álbum não foi lançado, como até em Marte, ou em qualquer outro sistema solar. Ciente disso, e obediente às exigências do Nosso Senhor Mercado, apaguei os links que davam ao navegante o acesso ao álbum na íntegra. Grato a todos, inclusive à DMCA e ao Blogger, que ainda me permitem ocupar este espaço.
ABAIXO O TEXTO ORIGINAL DA POSTAGEM, DO INÍCIO DO ANO PASSADO.
Imagine-se no auditório de um show musical e quando o guitarrista entra só no palco, no primeiro acorde, todos os demais instrumentos musicais em volta começam a tocar sozinhos, no ritmo.
É assim que está acontecendo com o grupo de jazz do Legacy Studios, em Manhattan (Nova York): piano, vibrafone, baixo, duas guitarras, bateria e percussão tocam em um ritmo rápido e sincopado, com naturalidade espantosa uma peça melódica que só poderia ter sido composta por Pat Metheny, mas o que é mais surrealista é a banda robótica!
A marimba é um velho amigo e colaborador de Metheny, mas o que move as varas são robôs controlados por computadores à distância. A bateria foi desmontada e ligada aos fios que saem de uma estrutura metálica, segundo notícia do elmundo.es.
Cada prato e cada tambor tem seus próprios palitos, escovas e varetas. Movendo-se por tudo isso enquanto a música toca. É uma experiência fascinante e marcante. A seção de metais inclui garrafas e frascos, que são ajustados por dimensão e volume de água que eles contêm e que iluminam quando o ar sai expelido de suas bocas. Os tambores ganham vida de repente.
Nesta nova invenção, ele gravou seu mais recente álbum, lançado no dia 25 de janeiro, Orchestrion. Desde a sua adoção pioneira de um sintetizador de guitarra Roland GR-300 e até agora, Metheny sempre foi fascinado por avanços tecnológicos que originam mutações musicais. No entanto, apesar de seu interesse em samplers, sequenciadores e softwares, nunca se sentiu totalmente à vontade com o resultado. “Eu sempre tive problemas com o som eletrônico”, diz Metheny.
Versão moderna Metheny foi desenvolvida com a ajuda de vários inventores e o principal foi Eric Singer, da Liga da Electronic Musical Urban Robots. O problema na interpretação da dinâmica é resolvido pelo uso de bobinas eletromagnéticas, denominadas solenoides, que pode ser aberto e fechado com diferentes gradações de velocidade. “Praticamente tudo que você vê são de vácuo ou mecanismos para a abertura de portas de garagem”, revela Metheny. Ainda assim, quando a Orchestrion ataca uma de suas composições, é surpreendente o quanto é viva e pouco mecânico o seu som.
Improvisações
Metheny começou gravando as partes instrumentais que ele tinha de interpretar com sua guitarra. Depois, usando a tecnologia MIDI, um computador gravava as notas que ele tocava, sua intensidade e duração de cada um deles. Quando a interpretação é simultânea, essa informação é transmitida para a marimba, baixo, piano, bateria... E tudo se orquestra num inusitado casamento de tecnologia orgânica.
Coisas do nosso mundo atual - atreladas ao toque imprescindível do universo das idéias.
Ô¬Ô
ResponderExcluirSeu Sérgio,
não pode imaginar como estou ansioso por ouvir o resultado desta aventura robótica e sintática (no campo da programação). Tenho muito receio dessas incursões robóticas pela música - talvez seja uma certa paúra Azimoviana - mas como tem a chancela de um músico perfeccionista como o Pat é, estou realmente curioso.
PS: Esta, mesmo sem vc pedir, darei meu pitaco sobre o resultado. É uma espécie de obrigação enquanto ser-humano, que penso ser, ainda!
Abração e ótimo domingo pra vc amigo!
PS2: outro dia com cara de cerveja, mas como acordei meio cubano, estou saboreando um delicioso Morrito, à la Hemingway, feito by myself mesmo!
Pô, Legal, Mauro. Nem tive que pedir.
ResponderExcluirAbração!
Esqueci um detalhe: achei o som agradabilíssimo!
ResponderExcluirÔ¬Ô
ResponderExcluirSeu Sérgio
o som É DUKA!!!!!!
agora não sei se acho o PMG meio robótico ou se acho os robôs meio humanos.
Pôrra, instalou-se uma questão existencial. Logo agora que já estou 4 morritos na frente, vai ser impossível decidir!
Então, a única solução possível é: barman, salta outro morrito!
adorei!
Muitíssimo obrigado
Seu Sérgio,
ResponderExcluiragora gostaria de fazer um comentário técnico.
lembro-me dos idos anos 70, quando um belo dia, meu pai adentrou nossa casa trazendo com esforço uma enorme caixa, nela vinha escrito: Pioneer, Reel Tape Recorder. Depois, meu pai, aficcionado em tecnologia, me explicou que este gravador de rôlo tinha um inovador sistema que não deixava na fita gravada aquelas marcas sonoras das pausas durante a gravação. O sistema era comandado por solenóides, uma super novidade na época. Ele me explicou que eram comandos eletro-magnéticos, coisa que pra mim na época, pouco diziam. Hoje entendo, atravéz deste teu post, o quanto o velho era novo na forma de visiualizar a engenharia eletrônica. Gostaria muito que ele estivesse aqui agora, para poder usufruir das possibilidades inúmeras, que aquilo que ele sabia o valôr, viria a proporcionar no campo musical.
Muito obrigado Seu Sérgio, por me fazer lembrar do visionário que foi meu pai, e por trazer para que ele possa, atravéz de minha experiência, deliciar-se com as consequências do que ele dizia e poucos entendiam.
Obrigado de coração meu amigo!
Ô¬Ô
ResponderExcluirComo obrigação etílica, tenho que deixar aqui a receita de um delicioso Morrito:
1 dose de suco de limão
2 dose de run
2 colheres de chá de açúcar
2 doses de soda (sweppes de preferencia)
gelo
um ramo de hortelã
gelo à gosto
servir em um copo long-drink
Ô¬Ô
Seu Mauro, agradeça a essa ferramenta fundamental a vida de amantes da música. Essa é a carecterística de "velho" mais marcante em mim. Estar sempre grato a Internet como se, ela sim fosse o único Deus nas alturas, q se deve adorar. E isso sou eu e você com a música, outros com outros interesses, q viveram a vida achando a televisão, o telefone e o Miojo Lamen o máximo da tecnologia, adoram a internet do mesmo jeito.
ResponderExcluirNo caso de Orchestrion, o q aconteceu? Praticamente entro e saio do allmusic umas 10 vzs por dia para pesquisar sobre albuns, numa dessas estava lá o último do Metheny indicado. Isso, no dia do lançamento! Baixei, amei, preparei a postagem, ia por o próprio texto do allmusic de suporte e aí, vc v... No caso do Pat Metheny, tem sempre um ou mil aficcionados em cada canto do mundo... Tinha um no site Brasileirinho, completei a missão.
E esses teus comentários entusiasmados já me instigaram para a 2ª audição com direito a camelada na Lagoa ou orla, numa hora, lógico, própria para contemplação.
Obrigado vc, meu amigo! Continuemos no intercâmbio. Já baixei o seu Charlie Parker And The Stars Of Modern Jazz - 1949. Então, em breve serei eu urrando de satisfação lá nos comentários do Hot Beat.
Só q hoje tem Fla X Flu, né e aí, estamos de lados diametralmente opostos? Bem, hoje tem Fla X Flu e sou Tricolor de coração. Sou do clube tantas vezes campeão...
Abraços!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOps! Q gafe! Não esquecerei mais.
ResponderExcluirSaudações INVICTAS SEM TOMAR GOL! Oxalá hoje nos mantenhamos assim, enchendo o balaio dos urubuzin.
Eita, que o barzinho sônico tá de vento em popa - só esse papo de tricolor é que tá meio "ansim ansim".
ResponderExcluirBom, meter 6 a 0 em um clássico não é prá qualquer um, né? Dá licença!
Quanto ao Metheny, tenho alguns discos bem bacanudos, mas ele tem umas viagens meio estranhas.
Agora, chancelado por Mr. Mauro e Mr. Sérgio, arriscar-me-ei! Vou checar o som da orquestra robótica!
E tomar uns morritos também!
Abração aos dois!
Vai na fé, seu Érico. É o tipo do disco q, só pelo inusitado, já vale uma ouvidela. Mas acredito q o que era curioso num 1º momento se transforma numa tremenda boa impressão e quando se apercebe o disco acabou e você reserva para uma 2ª audição mais atenta.
ResponderExcluirEmpurrado pelos morritos acho que o Mauro já fez uma audição integral e deu no que deu.
Boa experiência.
E, belo gol de falta do Dodô, hein! Pena que esse cara tem prazo de validade, não dura em boa fase mais do que 1 ou 2 meses. Por exemplo, não é um Conca na vida.
Prezado Mr. Sônico, talvez muita perda de tempo fosse evitada, caso haja algum interesse em se ganhar tempo, colocando o endereço do site que oferece o(s) link(s) para download. Isto pode ser feito de forma discreta, como nos comentários ou, melhor ainda, colocando-se um link na foto. Esta última estratégia é simples: quando enviamos a foto para o blog, há opções de centralizar, tamanho, legenda, etc. Há também a opção de vincular um link à foto. Pronto. Creio que nenhum gigante da indústria fonográfica perderá tempo com seu blog.
ResponderExcluirQuanto ao álbum, prefiro não comentar.
Grande abraço, JL.
Mr. Sergio,
ResponderExcluirPassei aqui só pra saber como foi o final do Festival de Jazz da Sala Baden Powell !?!
Naquele dia /noite o show foi muito bom e a bebemoração foi ótima - digo, a comemoração foi ótima !
E a gravadora !?! Pelo que vi , logo logo você estará competindo com a " Biscoito Fino "
Valeu!!!
Abraços Sonoros e apareça lá no blog JazZona !
Mr. Edinho, foi ótimo o festival de jazz, com dias d'a lojinha ambulante parecer carrino de pipoca. Mas há muita coisa a melhorar na própria lojinha que aos poucos, e com dinheiro entrando...
ResponderExcluirMr. Lester, pois é, seu sam tbm me aconselha o mesmo, e eu sei como fazer. O problema são os hábitos q pessoas com mais de 50 adquirem e é difícil mudar. Tentarei me acostumar. No caso dessa postagem do Metheny, a surpresa foi ela ter caído como repostagem, quando foi postada há séculos. Os comunicados só me chagaram agora e eu pensei q repostando-a ela iria cair lá no lugar dela, não no alto da página de janeiro de 2011. o q farei certamente é não mais postar discos (lançamentos) de artistas muito conhecidos, com link pra baixar. Desde quando postei, sabia q era arriscado isso acontecer.
Abraços aos dois e valeu a visita.