quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

DAVID GILMORE (UNIFIED PRESENCE)



Como alerta o texto abaixo do allmusic: não confundir os Gilmore. O em questão, está na linha jazzy. Acompanhou gente como Wayne Shorter, Cassandra Wilson, Don Byron, Steve Coleman... E o mesmo David que está lá embaixo (em participação) no álbum misterioso de Chris Rea é este Gilmore e não o outro do Pink Floyd, como imaginei em princípio. São estilos diametralmente opostos, nosso Gilmore aqui está mais para o orgânico, na praia Wes Montogomery, Joe Pass, no máximo, George Benson.

Unifield Presence” – gravado em setembro de 2006, é um álbum absolutamente imprescindível para qualquer apreciador da boa música. O cast de músicos está azeitadíssimo. Repare no solo de Christian McBride para faixa 6, "Low Of Balance", um escândalo. Já a 3ª, Douala, confirma outra forte tendência do músico para uma latinidade bossanovista mesclada à mineiridade do Clube da Esquina. Há muito, neste tema e outros como “Window to the Soul”, do toque Toninho Horta. E pra deixar tudo muito explícito, na última faixa de Unifield Presence, Gilmore obra excelente versão de Broken Kiss (Beijo Partido), com a participação, nos vocais, de Claudia Acuña, do próprio Toninho. Taí um disco de um bom gosto extremado e classudo até ao acorde final.

O ESCRETE:

David Gilmore: guitarras acústica e elétrica e produção

Ravi Coltrane (o filho do deus John): sax soprano e tenor

Christian McBride: Baixos acústico e elétrico

Jeff “Tain” Watts: bateria

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No allmusic, album cotado com 4 estrelas, o crítico da vez Jeff Tamarkin, diz assim:

Coming five years after Ritualism, his debut as a leader, Unified Presence is the sound of jazz guitarist David Gilmore (not to be confused with Pink Floyd guitarist David Gilmore) not coming into his own — he did that a long time ago — but ascending to the top of his craft. Gilmore has put in plenty of time lending his virtuosity to others — among them Wayne Shorter, Cassandra Wilson, Don Byron and Steve Coleman — and was also a prominent member of the '90s fusion band Lost Trible. But here he has crafted a wondrous individualistic work that defines him as a commanding presence in contemporary jazz guitar. Gilmore prefers a pure tone (think Wes Montgomery and early George Benson brought into the 21st century) — he's not one to venture into abrasive textures or challenging signatures — yet his playing is anything but predictable or safe. He is precise and fluid, given to unexpected rhythmic twists and deep melodic explorations, and his complex solos build upon a theme, ignite and embellish. It doesn't hurt that he's surrounded himself with a cast of intuitive players here who would elevate any set of tunes: bassist Christian McBride, drummer Jeff “Tain” Watts and saxman Ravi Coltrane, with vocalist Claudia Acuña turning up on the album-closing "Beijo Partido (Broken Kiss)." Gilmore's titling of the album Unified Presence was quite deliberate: together these players lock into a groove as one and never let go. There are no weak links on Unified Presence, and with it Gilmore has graduated to the head of the class.

Dedico esta postagem ao amigo virtual, perseguidor de raridades, sr. Vinyl do blog vizinho Jazzigo.

Clikaqui pra baixar.
Clikaqui pra baixar a 2ª parte.

7 comentários:

  1. Quem veio aqu e ficou curioso peço paciência. A conexão dessa "upção" já caiu umas 3 vzs. Estou atento refazendo até a coisa fechar,
    Valeu!

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  2. Enquanto espero, vou ali tomar umas cervejinhas e já volto.

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  3. Pois é, rapaz, caía a conexão pq o arquivo do álbum tem mais de 100 mega, claro. Só q eu não prestava atenção e mandava subir de novo esperava horas fazendo outras coisas caía... Até que me toquei do erro. O álbum está aí em duas partes e espero que um dos 2 downs já feitos seja vc, Vinyl, pq já sei que não conhecias e este estou curioso por sua opinião.
    Valeu.

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  4. Conheço o play e é coisa boa!

    Mandou bem.

    Abraço,
    WOODY

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  5. Isso aí, Woody! Reforça que é papa fina. Diria mais: finíssima!

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  6. Agora, sem ressaca, ouvi o disco. É bom de ouvir e merece um lugar na discoteca. Valeu.

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  7. Isso aí. Ontem tbm só postei o álbum em duas partes, depois do cervejal. Foi a última coisa que fiz, depois de ler sua msg boêmia: postar e cair desmaiado. Bom disco. Gostei muito. E ainda tem o "Ritualism", o primeirão, que tenho mas ainda não ouvi com calma...
    Feliz natal a todos!

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)