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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

THREE FRIENDS - SCHOOL DAYS - 2010

Olha, se eu nunca fui contra revivals dos dinossauros - inclusive vi a série do Spielberg amarradão, no caso das bandas... acho a idéia, se mico ou não, proporcional a postura de cada indivíduo no conjunto. Mas no caso da minha favorita, desde a minha mais tenra idade de 12/13, aí, pô... E com uma postura serena e um som fidelíssimo desses... Deixo vocês, a audiência, julgar... De minha parte, minha opinião não muda. Gentle Giant é a melhor música, no estilo rock progressivo, que já surgiu e jamais surgira na face Terra. E se não mais surgirá, que voltem!

Three Friends - School Days 2010

(se houver dificuldades de assistir por aqui clica K)


sábado, 18 de outubro de 2008

GENTLE GIANT - THREE FRIENDS - EM EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO (do blogui / 1 ano)



“Three Friends”, Gentle Giant (1972 / Vertigo)

Este foi* o mais duradouro caso de amor à primeira vista que já vivi... Claro. Houve outros mais. Mas sem esbarrar na arapuca da força de expressão “amor a 1ª vista”, já que foi mesmo pelo visual da capa que o namoro começou. A ilustração, o desenho dos três muleques em idade escolar evocando amizades da infância (meus 13/14 anos), os sonhos sobre o futuro que alimentamos neste período mágico da vida, era um mote atraente demais pra mim. Tanto num começo de adolescência, quanto agora. Por isso continuo considerando Three Friends o álbum de cabeceira. Claro, valor afetivo... Qualquer maneira de amor vale à pena. Poderia ser as revistas de Zéfiro, porque não? Mas logo eu que vivo brincando que disco bom é aquele que consigo escutar inteiro, maravilhoso, quando ouvi mais de uma vez... Gostaria de saber, agora revendo essa capa, quantas benditas centenas de milhares vezes toquei este álbum pra revisitar? E, incrível, porque os malucos da banda fazem um som tão sofisticado, tão cheio de minuscias, que não faz nem tanto tempo assim, consegui reparar nuances que ainda não havia reparado. Isso tipo 20 anos depois. O difícil - tarefa impossível - é apontá-las. Um tanto inútil, também. Cabe ao ouvinte descobrí-las.


Enfim... Destino, escolha de caminhos diversos para cada indivíduo, a partir da infância, era o tema insinuado na imagem da capa. 1972! Eu pergunto: inovador, numa época em que a trilha sonora mundial fazia coro (e quorum) numa luta por questões muito mais emergenciais? Analisando agora, a singela idéia do álbum transpirava ironia. Inovador ou escapista? Eu diria, plagiando Tolstoi, fale-me de sua aldeia que estarás falando para o mundo. E pensando bem, antes de ser minha casa, minha família, minha escola, a aldeia sou eu mesmo! Ora, tive infância, fui à escola, fiz amigos, juramos nunca nos se separar, hoje juras e amizade se foram no tempo... E, muito provavelmente, eu pense: e eles que não me venham, pelo orkut, tentar me encontrar! Não é mais ou menos assim? Agora ouça Three Friends e veja como, feitas as escolhas, ficamos tão intolerantes. Daí à intransigência, às questiúnculas vulgares que nos levam à contendas mais insanas...

Pensar em intenções menos arrojadas para um grupo de músicos intelectuais que têm no "gigantismo gentil" a inspiração na obra do maior escritor/humanista de todos os tempos François Rabelais (1484/1553), é subestimar a inteligência dos caras.


Arrojados, musicalmente, isso nem se discute. Gentle Giant, embora baseada em Londres, era flórida! Mas apesar da capacidade inovadora e da riqueza da sua música, nesse início dos 70, eram uma banda de popularidade relativa. Meia dúzia de fanáticos apreciava o vanguardismo destes britânicos, mas a complexidade dos seus trabalhos afastava-os das multidões, inclusive na área do “rock progressivo”, preferia-se sons menos exigentes no quesito, esforço necessário para a sua compreensão. Esta situação não justifica mais o fato d’os Gentle Giant serem hoje em dia – a memória deles, melhor dizendo - a banda progressiva mais Cult da Grande Rede. Encontrar este álbum, ou toda a discografia em duas clicadas de mouse (agora, uma), é o que há de mais simples. Dizer que só então os Gentle Giant foram assimilados? Bobagem. O som é deliciosamente datado. O tal do “vintage” cai perfeito nessa embalagem. A banda, além de tudo, é muito chique apenas merece a reverência.


*foi?

Clicando em "ilustração" no alto do texto, encontra-se/baixa-se a capa original do LP.


Sobre a banda no Wikipédia:

(...) "foi um grupo de rock progressivo britânico formado em 1970 pelos três irmãos Shulman, criado após o término da banda pop Simon Dupree and the Big Sound em 1969. Gravaram doze álbuns entre 1970 e 1980. Inspirados por antigos filósofos, eventos pessoais e os trabalhos de François Rabelais, a proposta da banda era expandir as fronteiras da música popular contemporânea, com o risco de se tornar muito impopular."

Acho que tá bom, né?

GENTLE GIANT (THREE FRIENDS) 1972

... 20/10 - Parece que 2 dias depois achei ue tava bom não. Por favor, leitor, desça 3 casa-postagens. Se fã de Gentle Giant, terás uma surpresa e tanto...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

DAMON SHULMAN (VULTURES AND SHEEP) 2008



Se costumo deixar uma trilha de distrações pela vida, não seria novidade alguma haver reincidências aqui no blogui. Portanto, esta postagem não foi escrita em 13/10, como o datado, mas sim em 20/10 de 2008 Mas corro atrás do prejuízo, como constatarão in loco. Abro uns buraco(postagens) de esquecimento, que depois devem ser argamassados com alguma coisa. No caso específico, essa alguma coisa é uma bela surpresa! Um album solo, até onde sei, inédito em blogs, do filho de Phill Shulman, multistrumentista do Gentle Giant. É incrível, a semelhança e/ou a influência da banda pãe com o som que irão ouvir aqui. Ainda estou me surpreendendo porque ainda estou ouvindo e, se ainda não está aqui o link ativo é porque ainda estou subindo. Caso estejas lendo o texto entre as 13 e 14 horas, do dia 20/10 calma!, aguarde mais alguns instantes... Putz o disco é muito bom! Tou de bob. Calmaê, cumpadi...


Pronto. Done. Tá vendo aí, a excitação que fiquei com o achado, né? Agora baixe e pasme. Depois, se der, não for pedir muito, me diz você o que achou. A porta dos comentários é serventia da casa...


(20/08 - 15:30) Passada a euforia da descoberta, que só aumentava, enquanto o álbum evoluía, algumas considerações derradeiras: não há nada no allmusic, não há nada no Amazon - prá eles Damon Shulman ainda não existe. Descobri o muleque no maior por acaso da minha história, numa busca de fotos, a partir de uma notada semelhança de Phill com um amigo, Humberto (nam-yoho-rengue-kyo, Humberto!), daí que comentei numa reunião de domingo, disse que lhe mandaria umas foto pra ele conferir, daí ao Google, que me levou ao Damon, do nome a 2 clipes no youtube (cujas músicas não constam neste Vultures and Sheep), bons clipes, boas músicas... Aparece a capa do Vultures and Sheep, ponho busca no Soulseek e aí esta. Soulseek é Phoda! mermão, não canso de dizer. Havia apenas 2 usuários de posse do arquivo lá. Nas fotos, ainda na busca das semelhanças com o amigo Humberto, Damon aparece empunhando um bandolim, num dos clipes tocando violão, o que me faz afirmar que o garoto é o da guitarra e voz no álbum. Claro, o cabeça do álbum! Enfim, encontrei o site oficial onde tudo se explica. Como não é minha língua e é muito texto, ficar catando verbete, em ping-pong analógico com dicionário... Tenho saco não. Os que se interessarem (quem entende a lingua, trabalho algum) podem buscar a história toda. E por favor, não me poupem de um resumo, se possível. É como disse aí encima: a porta dos comentários é serventia da casa.

Há ainda neste link um bonustrack que resgatei no soulseek, de nome Rats (Feat. Phill Shulman) soulseek é phoda, cumpadi. No site aparecem outros 2 álbuns solos anteriores ao “Vultures”...que podem ser EPs e um álbum com Phill, de onde deve se originar o tal bônus. E isso é quase tudo. A acrescentar só mais uma coisinha, se me permitirem... (...) Quem cala consente. O que fica da experiência auditiva resume todo esse cerca lourenço numa frase: Damon Shulman é a perpetuação fiel, fidelíssima, moderna... quase moderníssima, da melhor banda de rock progressivo que já pisou nesta, parafraseando mestre Rabelais, bola de lama..


... E quem fala aqui é o maior entusiasta dessa GG banda que já existiu. Igual pode até existir, mais, jamé! Meus amigos é que o digam. Conversar sobre música sem tocar no santo nome, não rola. Gostei vragarái desse disco. Até dos defeitos! Aprendi com um mestre da música, mr. Herbie Hancock, através de uma frase dele que fala mais ou menos isso: “devemos aprender a escutar (também) as novidades com encantamento”. Isto é: não, com o pé(frio) atrás, preparado para criticar e/ou implicar. Mas este sou eu. Você, leitor, vá e veja a seu modo de ver, craro. Afinal, onde é que nósh eshtamosh?...Néra pra ser uma democracia, essa biboca?


Damon Shulman (Vultures & Sheep) 2008


E clicando no link, chegas à Câmara de Eco, blog do amigo Lucon, onde encontras Brief Moments Of Panic 1º álbum de Damon Shulman.