Mostrando postagens com marcador Vídeo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vídeo. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ao Rio (quase) de Janeiro de 2011...

Mais um recado a nossa Cidade, dessa vez vindo da Venezuela:

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mama Compilation One


Este post vai cheio de imagems e cheio de vida - em vídeo. É por uma boa causa... uma mulher com a qual me sinto em dívida, por não ter atinado para o seu talento há muitos anos - então é um make mea culpa. Quando a conheci, participando numa faixa num dos álbuns de Michael Franti não dei muita atenção. O Franti - rapper e ativista político, convicto de sua posição como artista com uma missão que vai além (ele acredita) de fazer uma música engajada - era o meu interesse na época. Agora... o meu erro é me perder nos assuntos adjacentes. Já que pra Franti já deixei 2 links - aí atrás.

Então cá o assunto é Marie Daulne! AKA, Zap Mama! Como disse a ouvi há uns bons anos, baixei algumas músicas soltas em tempos de Kazaa, mas havia muita sede de conhecer tudo de todo mundo ao mesmo tempo agora e, eis aqui uma bela fórmula "com sede ao pote", de não se conhecer muito de coisa alguma. Somente no começo desta semana, ao saber de um novo lançamento do Michael Franti, onde, como sempre, Marie Daulne colabora, me lembrei de baixar um disco da moça e ver-lhe a face. Além de descobrir uma artista talentosíssima, que bela mulher encontrei! Vejamos o efeito que ela fará nos vocês. Comigo foi conhecer de verdade e correr atrás de toda a obra da moça (é um grupo vocal mas foi Marie Daulne quem criou o conceito) e ouvir muito atentamente dessa vez.

Ao invés de escolher um álbum para postar - estou numa fase totalmente "compilation" -, fiz um literalmente trabalhaço de seleção - foi um dia inteiro ouvindo e escolhendo faixa por faixa, até fechar o especial da moça.

O texto abaixo, que editei de um blog português fala que as Zap Mama têm, no mínimo, duas fases bem distintas na carreira, total verdade. Como os 7 originais até então editados são de excelente qualidade, me ative ao começo da carreira, onde o que se ouve, sem exagero, pode elevar as Zap Mama, em vossa seleta opinião, assim como na minha já elevou, a categoria de "a mais orgânica banda vocal" que já existiu sobre a Terra. Então dirá o leitor: "mas banda vocal é um contra-senso e se existrir está implícito ser orgânica." Pois é. E eu não podia ter dito orquestra? Mas, só vai entender quem escutar. Elas cantam, não só vocalizações da música como a conhecemos, mas os sons da terra e de tudo que cá habita e ressoa. Pode até haver outros grupos com as mesmas intenções, mas para atingir tamanha qualidade, é de se duvidar quem as supere. Não custa insistir: só entende quem escuta. Na seleção das músicas, detive-me ao meio da tragetória - do começo, quando o grupo era somente vocal até o quarto álbum solo de 1999, já elas acompanhdas de banda. Mas ora pois se não estou a contaire tudo aqui! No texto do português editado continuamos a história.

Filha de pai Belga e mãe Congolensa, Marie Daulne mudou-se para Bruxelas aos 3 anos de idade, quando começou a sua odisseia musical. Enquanto as outras crianças aprendiam a tocar instrumentos clássicos, a mãe de Marie preferiu ensinar-lhe as polifonias dos pigmeus africanos. Aos 18 anos Daulne regressa ao Congo, onde cria o grupo Zap Mama em 1990.

Ao todo (até 2009) editaram 7 álbuns solos. O primeiro, Adventures in Afropea (1992), é estritamente vocal. E já no segundo, Sabsylma (1994), receberam indicação ao Grammy de melhor álbum na categoria "World music". Estes foram os álbuns onde Zap Mama desenvolveu realmente o poder e as possibilidades da voz feminina como instrumento musical. Ver o vídeo desta fase.

Caso não consiga visualizar clique aqui.

Em 1997 com o álbum - Seven, as Zap Mama começaram a trabalhar com instrumentistas, contando com a colaboração de lendas do Reggae e do Dub U-Roy e Michael Franti (Spearhead). No seu quarto álbum - A Ma Zone (1999) - as Zap Mama operaram uma verdadeira transformação musical. O single "Rafiki", com a participação de Black Thought, do The Roots (que não consta desta compilação), foi o primeiro passo para uma nova direção no grupo.

Aqui, com a participação de Erikah Badu:

Caso não consiga visualizar clique aqui.

Nesta "Compilation One", exclusiva da Casa, temos a citada primeira etapa da evolução do grupo vocal. Nas primeiras nove faixas, as moças nos levam por uma viagem à savanasafricana, brincam com o som da fauna local e tribos nativas, sem deixar, com a experiência, de fazer música de ótima qualidade. E quem quiser a experiência sem restrinções, a casa recomenda começar com os álbuns "Sabsylma" da 1ª fase vocal e o "Seven" já intrumentalizado, como dois álbuns mais representativos da carreira das Zap Mama.

Para fechar, uma entrevista com a simpática Marie Daulne que, entre tantas paixões, revela um indisfarçável desejo de mais Brasil. Ela diz que esteve aqui? Tipo, quando? E porque não volta , tipo, zap Mama?

Caso não consiga visualizar clique aqui.

Mama Compilation One (1992 - 1999)

Parafraseando o Mano... Como é bom poder gostar d'outros elementos...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Bem, ligar ele sabe...


... "Agora me diz como se desligar essa merda!"

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Olímpia!


Baba, bobo.

Eu sei. Não é lá muito higiênico. Mas, aqui... Vocês vão ter que me engolir!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nataliya Lebedeva, Igor Zakus & Alex Fantayev - Paints [2006]


Essa dica eu pãei lá no Jazzseen. Uma das poucas Casas jazz (& vinhos) a recomendar artistas que ainda nem existem. Isto é, inexistem pra nós, reles mortais. Mas dessa vez eu triunfei sobre eles. Tipo, enquanto destacavam só o baixista Igor Zakus, não se deram conta da pianista, Nataliya Lebedeva... E, como vêem aqui temos os ambos, em trio agora, contando o batera Alex Fantayev - roubando a cena. Enfim, zoação a parte, a parada aqui é seríssima. Jazz maiúsculo, musculoso mas muito bem articulado que, em princípio dá aquela 1ª impressão de coisa cerebral européia mas aos poucos, bem de mansinho, vai se aclimatando aos trópicos, até colorir quase tudo de um som sincopado, cheio de uma sensual latinidade, embora discreta - ou por isso mesmo! E aí pediu 2ª audição. E se pediu 2ª audição, é porque é muito bom!

No fim, pra mim é um trio nada frio de feras que só não aportou no olimpo do gênero, porque vêm de tão longe, que ainda falta um pouco pra chegar. Qualquer hora tão estourando por aí.

Artist (trio): Nataliya Lebedeva, Igor Zakus, Alex Fantayev
Title Of Album: Paints
Year Of Release: 2006
Label: Comp Music
Genre: Jazz, Piano
Total Time: 53:28 min

TRACKLIST
-----------------
01-Paints [05:25]
02-I Should Say [04:05]
03-Romance [06:36]
04-L.F. [05:22]
05-Orange Colored Snow [06:04]
06-Hands of Tree [03:32]
07-Moonshades [07:53]
08-Deep in Your Eyes [04:15]
09-Something Inspiring [04:11]
10-Ballad of The Silent Sea [06:05]

Nataliya Lebedeva – piano
Igor Zakus – bass
Alex Fantayev – drums
Special Guest:
Artyom Mendelenko – soprano sax



Nataliya Lebedeva, Igor Zakus & Alex Fantayev - Paints [2006]

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Paolo Conte (The Best of) 1998



Paolo Conte nasceu em Asti, Itália, a 6 de Janeiro de 1937. Desde menino, começou a cultivar o que ainda hoje são as suas grandes paixões: o jazz americano e as artes visuais. A escrita das suas cancoes já começaram numa idade avançada, no início com seu irmão, Giorgio Conte, e mais tarde como compositor isolado. Formado em Direito, dispendeu grande parte da sua vida como advogado. No entanto, entusiasta do jazz, foi inspirado não apenas pela vida diária, mas também pelo cinema e pela literatura compondo músicas baseadas em livros e filmes. O seu estilo jazzístico delicado e acústico, incorpora frequentemente elementos latinos nativos tais como o tango, o samba e o quadrille.


Nos anos 60, o seu estilo, altamente original, tornou-se popular com as vozes dos cantores mais famosos da altura: “Coppia più bella del mondo” e “Azzurro” foram cantadas por Celentano, “Insieme a te non ci sto pie”por Caterina Caselli, “Tripoli 69 por Patty Pravo, “Nuvole de Messico” por Enzo Jannacci, “Genova por o noi” e “Onda su Onda” por Bruno Lauzi, entre outros.


"Em 1974 um album intitulado “Paolo Conte” foi lançado, seguido por outro no seguinte ano com o mesmo título. Representam o seu princípio da carreira como cantor de suas próprias cancoes. Mas foi somente em 1979, com “Gelato Al Limon” que o público começou realmente a conhecer e apreciar Paolo Conte. Em 1981, o lançamento de “Paris Milonga” foi marcado por um dia inteiro dedicado a seu trabalho, organizado pelo Clube Tenco em Sanremo. Em 1982, foi lançado “Appunti Di Viaggio”. Em 1984 Conte lançou um outro album intitulado “Paolo Conte” que lhe trouxe a fama internacional e a possibilidade de se internacionalizar. O fruto desta excursão europeia é o registro vivo intitulado “Concerti”. 1987 era o ano de um novo projecto: “Aguaplano”, um duplo álbum seguido por uma digressão pelo mundo (França como habitualmente, mas também Holanda, Alemanha, Áustria, e mesmo os Estados Unidos da América), e participações nos mais importantes festivais mundiais de jazz. Depois de um interregno, interrompido pelo lançamento de um novo álbum ao vivo “Paolo Conte Live” (1988), produziu o que é considerado um de seus albuns mais proeminentes, “Parole d'amore scritte a la macchina”, que revela um lado despercebido do singer-songwriter, cheio de ideias musicais novas. Com o “Novecento” em 1992, retornou a seu estilo clássico, seguido de “Tournée Live” em 1993, e em 1995 lançou o álbum mais maduro de sua carreira, “Una faccia in prestito”, produzido brilhantemente com a sustentação de uma equipe first-class de músicos profissionais. 1996 o álbum, “The Best Of Paolo Conte” foi lançado não somente nos países usuais, mas também, para a primeira vez, nos Estados Unidos da América.


Sua digressão americana de 1998 transformou-se num enorme sucesso. Durante esse ano, “Tournée 2 foi lançado como uma continuação do seu álbum ao vivo "Tournée Live", e inclui cancoes nunca cantadas ao vivo. No ano 2000, Conte terminou “RazMataz”, um projecto com que sonhava há mais de vinte anos: um conto no jogo musical, em Paris dos anos 20, que combinam Europa velha e música negra. Depois da edição do CD musical, é lançado “RazMataz” em DVD onde o autor utiliza cerca de 1800 desenhos e aguarelas suas, obras que também fazem parte de várias exposições pela Europa."


Texto fonte


Uma boa maneira de descobrir um artista raro de país sem maiores tradições na música dita pop contemporênea - embora o termo esteja um tanto distante daqui -, é ouvir uma compilação caprichada. A partir disso, decide-se se gosta e se vale a pena correr atrás das obras citadas ou dela completa. O fato é que a refinada música de Paolo Conte atiçou-me a curiosidade. Eu mesmo serei um daqueles que vou querer ir atrás de ouvir bem mais do que acabo de conhecer nesta boa coletânea. Estou só no começo ainda.




Paolo Conte (The Best of) 1998





domingo, 16 de agosto de 2009

Harry Edson and His Orchestra (Sweets) 1956


Tradução livre: Matt Collar (allmusic.com)

Harry "Sweets" Edison é dos jazzistas mais bluesistas do século 20. O trompetista construiu sua sólida carreira sempre refletindo uma estética "artesanal" e o senso infalível de swing em suas interpretações. Gravado em 1956, Sweets é o álbum fundamental de sua carreira. Ex-integrante da big band de Count Basie e no auge de sua habilidade, com astros como o saxofonista Ben Webster, o guitarrista Barney Kessel, o pianista Jimmy Rowles, o baixista Joe Mondragon, e o baterista Alvin Stoller... Repleto de blues, o álbum é um verdadeiro manual prático do swing .

A faixa "Hollering at the Watkins" traz Edison em um de seus solos perfeitos, marca registrada sua. E como é bom ouvir Kessel tocar no estilo Tiny Grimes... Mas não são só os blues que chamam atenção, mas baladas como "Willow Weep for Me" e "Love Is Here to Stay," que demonstram a maturidade clarefeita do artista...

Harry "Sweets" Edison tira o máximo de cada nota, como seu ex-patrão Count Basie. Edison, é imediatamente reconhecível logo nas primeiras notas. Tocou em bandas de Columbus e depois em 1933 integrou a Jeter-Pillars Orchestra. Após dois anos, em St. Louis, Edison mudou para Nova York onde se juntou a Lucky Millinder e em junho de 1938, Count Basie, aí ficou com esta clássica orquestra até o rompimento em 1950. Durante este período, ele tocou em muitas gravações, participou em 1944 do Jammin' the Blues e ganhou o apelido de "Sweets" dado por Lester Young devido ao seu timbre. Nos anos 50, Edison fez turnês com Jazz at the Philharmonic, morou em Los Angeles, trabalhou como músico de estúdio (tocando com Frank Sinatra – que era exigente de sua presença em seus discos). Edison também gravou um excelente álbum de dueto com Oscar Peterson. Foi um dos poucos trompetistas de swing influenciado por Dizzy Gillespie, e comandou sessões ao longo dos anos para Pacific Jazz, Verve, Roulette, Riverside, Vee-Jay, Liberty, Sue, Black & Blue, Pablo, Storyville, e Candid, entre outros. Embora tenha se ouvido falar pouco dele durante os anos 80 e 90, Edison ainda é capaz de dizer mais com uma nota só do que muitos que andam por aí. Esse morreu velho e sábio em 27 de julho de 1999, aos 83 anos.

Qué V? Isso aí, v pra acreditar.

Harry Edson and His Orchestra (Sweets) 1956



E pra quem não pode ver por aqui, o endereço direto do youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=RlX0b-AJWz4

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

RAIVO TAFENAU - TAKE OF

Não, caro navegante louco por música, não será a peladinha que a seleção brasileira fará /já está fazendo/fez contra a Estônia, o evento que espera-se - de um louco por música -, venha a atrair a atenção para aquele pequeno país da Europa Setentrional. Mas... E este vídeo aqui?



Raivo Tafenau
Raivo Tafenau - one of the best sax players in Estonia has built up his reputation in Estonia, Finland and also Russia. He is a very accomplished saxophonist who has his own popular quintet recently featuring the wonderful vocals of Sergio Bastos from Brazil and Neda from Lithuania
The album with the Quintet featuring Sergio Bastos the Brazillian singer is called "Ice on Ipanema". It contains a very dancy upbeat first track and some emotionally charged songs which fuse the warmth of Brazil vocal emotion with the coolest of saxophones from Estonia. BurningCandle favourite is the 'hair on the back of the neck' Nuvens Gravidas.

Performances so far have been sell-outs, receiving standing ovations in concert halls and clubs alike! The Raivo Tafenau Quintet features:

Performances so far have been sell-outs, receiving standing ovations in concert halls and clubs alike! The Raivo Tafenau Quintet features:

Sergio Bastos, vocals (BR)
Petteri Hasa on drums (FI)
Ricardo Padilla, percussion (BR)
Ain Agan, guitar (EST)
Raivo Tafenau, sax (EST)
Mihkel Mälgand, bass (EST)

... E este disco de bossanova Estoniana?

Raivo Tafenau (Ice On I
panema, feat. Sergio Bastos) 2003

Camarada navegante, quando digo louco por música penso naquele tarado mesmo, que caça a perseguida onde quer que ela esteja ou seja. Numa busca quase frenética de descobrir, no caso, o que é que a estoniana tem. Vai que ela é boa, ela é gostosa... - essa vai em homenagem ao amigo Bruno da Bocaina.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

QUE MANÉ JAZZ! O NOGOÇO AGORA É FUNQUI!

ONDE ESTÁ O ÁLIBI?

(em caixa alta que é pra frisar)


...E QUEM É O PROTAGONISTA?... JÁ QUE POR HÁBITO UM ROUBA A CENA DO OUTRO!

NUM PONTO NÃO SE PODE NEGAR, A CASA É DEMOCRÁTICA! DESSA VEZ MAIS DO QUE BRILHOU, FULGUROU O MENOR DOS FIGURANTES! ATUAÇÃO SURPREENDENTE VEIO DE ONDE? NADA MENOS QUE DO SUPLENTE DO SUPLENTE... DO SUPLENTE!

ANTES MUITO FAMOSO, QUASE CELEBRIDADE, GLOBAL, COCÔ DO CAVALO DO BANDIDO CAIU EM DESGRAÇA!


O AUTOR! O AUTOR! O AUTOR! O AUTOR!(?)


ACHO QUE...

SOMOS NÓS, SOMOS NÓS... SEMOS NÓISI!

Agora, durma-se com um barulho desses...


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Alan Dawson (Waltzin' with Flo) 1992


Um grande baterista, com extensa folha corrida de bons serviços prestados ao jazz (tocou com Dave Brubeck, Illinois Jacket, Clifford Brown, Gigi Gryce, Lucky Thompson, Lionel Hampton, Tal Farlow, Booker Ervin, Jaky Byard, Junior Mance, Sonny Criss, Dexter Gordon, Hank Jones, Rubby Braff, Lee Konitz, Stephane Grappelli... e a lista não está nem na metade), em seu único álbum como lider! Mostrando também, em 3 faixas, absoluto talento como compositor: “Penta Blues”; “Two Stepped” e “Waltz' for Flo”. Além de pilotar com maestria os vibes em dois temas, sendo que em Old Devil Moon, uma versão de encher os olhos, o mestre demonstra o quanto fica a vontade ao par das baquetinhas de novelo. Aliás, o álbum todo, um primor de ponta a ponta. Coisa pronta para nos empurrar pra cima, num plano superior, em qualquer dia enviesado que por desventura a rotina nos sorteie como escolhidos mês.


Sobre a obra:

Alan Dawson was a highly respected jazz drummer and educator; in spite of his lengthy discography, this 1992 studio session proved to be his only date as a leader, though it wasn't released until 2002, some six years after his death. Not only is Dawson's matchless drumming a key component of this CD, he records several of his compositions and arrangements, and he also plays vibes on two tracks. The core band includes trumpeter and flugelhornist Bill Mobley, pianist James Williams (with Donald Brown subbing on four songs), and bassist Ray Drummond, though it isn't clear which tenor saxophonist -- Billy Pierce or Andy McGhee -- is present when there is but one, presumably it is Pierce. Tony Reedus takes over the drums when Dawson moves to the vibes. Dawson's sauntering "Penta Blues" and "Two Stepped" (his reworking of the standard "You Stepped Out of a Dream") feature both tenor saxophonists. "Waltz for Flo" is a tasty bossa nova dedicated to the leader's wife. James Williams' smoking vehicle, "1993 A.D.," features an extended drum solo by the leader. Donald Brown's "Havana Days" is driven by Dawson's crisp percussion, with potent solos by Mobley (on trumpet) and Pierce. Explosive takes of "Airegin" and "Joshua" are also a treat. Dawson switches to vibes for a lush treatment of "Little Man, You've Had a Busy Day," while his brilliant technique in a Latin-flavored treatment of "Old Devil Moon" makes one wish he had recorded more often on the instrument. Alan Dawson's sole recording as a leader should be considered essential.


Sobre o artista:

A musician's musician if ever there was one, drummer Alan Dawson was one of those solid, highly professional mainstream jazz musicians who seemingly played with everyone, yet never attained widespread notoriety among the jazz public at large. In the early '50s, Dawson freelanced around Boston and worked steadily with the band of drummer Sabby Lewis. He toured with Lionel Hampton in 1953, then returned to Lewis' group, with which he remained from 1953 to 1956. Around 1954, the father of young drummer Clifford Jarvis approached Dawson about teaching his son; thus began a long and illustrious career as an educator. Dawson would go on to teach many players who would have a significant impact, including, most notably, Tony Williams. In 1957, he joined the faculty of the Berklee School of Music, where he would teach for the next 18 years. Dawson spent the greater part of his professional life in Boston, playing with a variety of big-name players when they passed through town. One of his longest-lived collaborations was with pianist Jaki Byard and tenor saxophonist Booker Ervin, with whom he recorded for Prestige in the '60s. Dawson also spent the years from 1968-1974 with pianist Dave Brubeck's quartet, succeeding Joe Morello in the drum chair. After leaving Berklee in 1975, Dawson continued to teach privately, earning a reputation as one who encouraged young drummers to develop a comprehensive musicality. Among other prominent leaders with whom the versatile Dawson recorded are Lee Konitz, Tal Farlow, Al Cohn, Ruby Braff, Sonny Criss, and Dexter Gordon. Dawson's 1972 date under Sonny Stitt -- Tune Up -- is considered by many to be the saxophonist's finest recording.

by Chris Kelsey / allmusic.com



Pois é, rapaz, me esqueci de citar. Alan Dawson fez um sonzinho também com Bill Evans:




Alan Dawson (Waltzin' with Flo) 1992



sexta-feira, 24 de julho de 2009

Valery Ponomarev (The Messenger) 2001




The first major Russian jazz musician to make an impression in the United States, Valery Ponomarev has always had an attractive tone, a swinging style, and a strong interest in keeping the hard bop legacy of Clifford Brown alive. He played as regularly as possible in the Soviet Union, recording for the Melodiya label and appearing at jazz festivals until defecting in 1973.

Four years later, he joined Art Blakey’s Jazz Messenger, a perfect outlet for his style, from 1977-1980; he recorded nine albums with Blakey for such labels as Roulette, Timeless, and Concord. Ponomarev has since freelanced, usually leading his own quintets and recording extensively for Reservoir.


Scott Yanow / allmusic.com

Willis Conover Tribute - Valery Ponomarev Валерий Пономарев Quintet




Valery Ponomarev (The Messager) 2001

Atenção: na 1ª postagem deste álbum, ficou faltando a faixa 5. Finalmente o álbum está completo. Peço desculpas pela distração. Para os que já baixaram não precisarem ter que repetir a operação, deixarei um link só com a faixa 5 Dark Alley que completa o álbum.
Grato pela compreensão.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

NAMORADO NÃO, BODAS DE CRIPTONITA



Bela, baranga, vadia, safada, trapaceira, sacana, diaba, santinha, doidona, perua, largada, prostituta de família burguesa. Favelada, escandarada, discreta e elegante, barraqueira, violenta, virulenta, modorrenta, esporrenta, aventureira, arruaceira e espontânea, tediosa, ética e embusteira... E haja HD de memória ran. Sua sapa! Retardar o infinito pra Q, retardado? Infinita diaba. Delícia do bem... Vagabunda! E eu acho que amo você. Não decidi ainda. Tô fudido.

Mas, me aguarda.
Videoclip para "Domingo e feriado", música de Fred Martins
do álbum "Janelas" de 2001

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Eugene Maslov (When I Need To Smile) 1999


Pianista de sagacidade genuinamente russa – com aquilo roxão, o bolchevique -, dono de um swing que não veio das estepes, mas vibrante como viçosos girassóis relusentes, Eugene Maslov passeia por standards, de Mercer, Gershwin(s), Miles (Davis), à jobiniana Dindi além de duas boas composições autorais. Descobri o cara recente, coisa de duas semanas, quando ainda mergulhava no oceano abissal do mago Daevid Allen (Gong/Soft Machine). Mas, atenção, Eugene Maslov não está neste álbum roqueiro do Daevid postado mais a baixo, mas numa estranha incursão do bardo (gongadão). Um álbum só de standards totalmente jazzy-bebaço de nome “Eat Me Baby I'm a Jelly Bean” aqui, além de Maslov ao piano, on percussion um dos maiores bateristas que já ouvi na vida, Ndugu Chancler (mas, repetindo, préstenção! O disco "Eat Me Baby I'm a Jelly Bean" não é o indicado aqui. É muito bem executado, pela banda, mas Daevid Allen, me pareceu um tanto ou muito emocionado, se é q o leitor me entende, cantando/executando os tais standards. Emocionadaço. Eu diria. Baixá-lo é por sua própria conta e risco).


Voltando ao que me trouxe, neste "When I Need To Smile" acompanham Eugene, Eddie Gómez, baixo e Omar Hakin, bateria. O destaque absolutamente imperdível, talvez unânime, é o clássico “The Man I Love”. Aqui, tão magistralmente interpretado que vais começar a entender (ahhhh, então é por isso?...) sem maldar, ir lá atrás do duplo sentido, nesse negócio d’aquilo roxo que mencionei cá encima. E o Lula diria, "ou seja" – o Lula é o rei do ou seja, já reparô? Ou seja, pra sentir que aquilo é roxo (tô me complicano...) não precisa vê-lo roxo, sabe? Ou, necessarimante, patolá-lo. A negócio é pr’ouvir, ou seja... sabe? Não, né? Mifu.




Eugene Maslov (When I Need To Smile) 1999

Eugene Maslov (When I Need To Smile) parte 2

Para consultas no site oficial do artista.

Sobre o videozinho aqui...

Banda:
Eugene Maslov-piano
Ron Blake-sax
Sean Jones-trumpet
Charles Fambrough-bass
Wilby Fletche-drums


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Nikki Yanofsky aos 13

O amigo Figbatera ficará feliz (em parte). Feliz por se certificar de que aqui se cumpre as promessas! A promessa de postar um álbum de Nikki Yanofsky. E "em parte" porque continuo insistindo que sou péssimo em resenhas. Então... O que dizer?



... Que a verdadeira promessa, a canadense Nikki Yanofsky (13 anos neste vídeo de 29/06/2007), se seguir o lado bom da força, será uma das melhores cantoras de jazz do planeta! ... ... ... Vai me dizer que esperou mais da resenha? Entenda, meu caro, que alguns ditados, no caso o da imagem, quando bem aplicados dizem mais do que um bilhão de palavras. ... Ah, sim, esperavas era o álbum...

Próxima atração: "
Ella...of Thee I Swing" o álbum da Nikki, de 2008, quando a menina prodígio, ainda no lado bom da força (de expressão) tinha 14 aninhos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Sara Gazarek (Return to you) 2007



Amigo(a) leitor(a), você que adotou essa humilde choupana como local onde se encontra boa música e algma reflexão, você que vai conhecer esta pérola redondinha sem arestas pra aparar - já deixei disponibilizado um videozinho pros mais resistentes -, muito me interessa o conhecimento seu e de todos. Aqueles que por aqui aportarem hão de oncordar: olha a carinha de secretária jr. da artista em questão! Pessoa absolutamente comum, não? Desses rostos que a gente topa todo dia, na fila do banco, no banco da frente num vagão de metrô... Diga-me se no caso não é vero a frase, “as aparências enganam”. Mas antes imagina, só mais uma coisinha: a nossa Sara aqui, secretária, na ante-sala-do-capeta, executivo despótico, implacável com seus funcionários... Levando esporro a torto e a direitinho... Porque, por exemplo, na cópia xerox do documento sobre a mesa do patrão tem partes ilegíveis. Como assim, a senhora não providênciou o toner, dona Sara?!”


Já pensou? Felizmente a vida é justa, pacero. Mas só para alguns poucos que correm atrás. Ah, sim, o talento é bom e a gente prefere...com muito!


No repertório:

1 Let's Try This Again – Sara Gazarek, Josh Nelson

2 Northern Lights - Seamus Blake

3 Carey - Joni Mitchell

4 Junk - Paul McCartney

5 Just Let Me Be - Josh Nelson

6 Give Me Back That Old Familiar Feeling - Bill C. Graham

7 And So It Goes – Billy Joel

8 I've Got a Great Idea - Harry Connick, Jr.

9 Dear Someone - David Rawlings, Gillian Welch

10 Hallelujah - Leonard Cohen

11 Makes Me Feel This Way - Josh Nelson

12 Without You - Josh Nelson

13 Original 4 - Ludvig Girdland


Sobre o álbum no allmusic.


Sara Gazarek (Return to you) 2007

Sara Gazarek performs "Makes Me Feel This Way":

quinta-feira, 5 de março de 2009

XÔ!




Quando caires em contradição, tu que és sábio, pense que não houve exatamente uma queda. Contradições são algumas das mínimas conseqüências de seu inabalável espírito de procura.

A postagem aqui, por exemplo, acha-se para expurgar... lavar, banir, desinfectar a estupidez em toda a sua plenitude, aprisionada na imagem da postagem abaixo. Medida, esta, de pura assepsia.

Tratamento: em primeiro lugar posta-se uma citação de dois dos maiores super-herois do conhecimento vivo, expansivo, latente e o que é mais legal! Um citando o outro:

"Quando a inteligência permanecia ainda em estado rudimentar, a preocupação com os fenômenos invisíveis assumiu formas banalmente aterrorizadoras. Daí nasceram as crenças populares no sobrenatural, as lendas de espíritos errantes, as fadas, os gnomos, os fantasmas - direi mesmo a própria lenda de Deus -, nossas concepções do Artífice-Criador, qualquer que seja a religião de onde provenham, são sem dúvida as invenções mais medíocres, mais estúpidas e inaceitáveis, já saídas do cérebro medroso das criaturas. Nada é mais verdadeiro do que a frase de Voltaire: Deus criou o homem a sua imagem, mas o homem pagou na mesma moeda."
Guy de Maupassant

Amenizemos o chorume altamente tóxico do andar de baixo, com um videozinho quase pueril, porém acalentador:




Acho que deu pra limpar, né? Ah, deu... Adeus. Xo, monstro.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Duke Ellington and Joan Miró at the Côte D'azur


QUANTO VALE O SHOW?

É então que dia desses, assistindo a Globo News, vejo parte de um documentário sobre a obra de Joan Miró - um artista plástico que adoro, mesmo sabendo bem menos sobre o assunto do que o pouco que sei sobre música (e ponha bem e menos e pouco nisso!). É então que vejo um vídeo, no mesmo documentário, Duke Elington, tocando em trio, na Côte D'azur entre as obras do artista. É então que encontro o mesmo vídeo no Youtube... Peguei. Pra guardar só pra mim, como um recuerdo. Isso tudo numa tarde de sábado ou domingo de carnaval... Blocos se esguelando lá fora.

Até aqui há quem diga e daí? Nada demais se não ficasse eu adulando esse recuerdo todo santo dia. Afinal é meio incomum ver o Duke em trio, assim, tão intimista em mangas de camisa...

Não é então que hoje, 4ª feira de cinzas, 25 de fevereiro de 2009, descubro que Duke Ellington vai virar cunho de moeda americana? 1/4 de dólar! Quem diria?... Não. Não me venha com os contras. Duke Ellington não vale mais nem menos, considerando o tamanho da homenagem. O Duke não é monarca ou estadista, figurinhas mais fáceis para merecer tamanha honraria.

... E moeda, inda mais num país como USA, é uma imagem muito mais sacra do que a mais sagrada das madonas num nicho de igreja aos pés da cruz. Considere. A moeda é mais consagrada do que a hóstia!, ou até mesmo que a própria cruz. É então que a homenagem é justa e não se fala mais nisso.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

The End

Para encerrar o curto para uns, longo para outros "dia universal da mulher" - para mim -, um videozinho e uma frase que muito bem a representam. O vídeo:



A frase:

"No começo Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o homem e descansou. Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo, tiveram mais descanso."
(Luis Fernando Veríssimo)