domingo, 6 de janeiro de 2008

HELIUM E MARY TIMONY





Aê, grande Maddy, o que não falamos é que uma idéia leva a outra e mais outra e mais outra. Seu privilégio agora é o de ter sido o primeiro da fila.

Em papos com o amigo Maddy Lee (Delirium Dust e O Pântano Elétrico) o titular de dois blogs do bom rock progressivo, disse-lhe sobre duas descobertas que fiz há alguns anos: a banda Helium, e os discos solos da líder do Helium, Mary Timony, categorizados como Indie rock/ Alternative pop/ Post rock... entre outros rock-rótulos. Naturalmente com a música globalizada e um tanto, super-hiper-ultra diversificada, rótulos dizem muito pouco ou quase nada aos apreciadores, servindo apenas para dar uma rasa noção de que tipo de som se vai ouvir. No fim concordo que tenham essa útil serventia. Não sou contra não... Só que me sinto meio bocó quando tento entender ou discorrer(é pior) sobre essa salada de nomenclatura gringa. Então, pra radicalizar, não poderia eu, simplificando, categorizar o estilo Mary Helium Timony como postprogpunk? Resultado renovado do encontro de duas correntes diametralmente opostas? Sim porque no release de Magic City (Helium), pelo selo Matador, faz-se menção a influências tão distintas como Joy Division, Gentle Giant, Neu!...

(…) "Leon’s space song" boldly revisit the alienated, soaring keyboard sound of the Cars or Joy Division’s "Love Will Tear Us Apart", while Timony’s vocals suggest early ’80s vocalists like Kim Wilde and Debbie Harry. Other tracks venture into lengthy guitar jams more reminiscent of ’70s progressive outfits such as Gentle Giant and Art Zoyd, or Krautrock proto-electronica bands like Faust and Neu!”.

Porém Mary Timony, em solo, tem também influências veramente punk correndo nas veias. Sua primeira (girl)banda, ainda nos finalmentes dos 80s, Autoclave (bacana!), rivalizava ali com L7, Hole, Luscious Jackson... Mas enquanto as faixas de Ex Hex se sucedem, observa-se além do cuidado em sublimes melodias de arranjo e de tecnica, apuradas no Helium, noutros momentos, sente-se a verve vigorosa onde sobresaem distorção, insubordinação, noise. É, aliás, o grande barato do solo MT (Ex Hex), sentir duas atmosferas, aparentemente tão conflitantes harmonizando-se numa mesma peça musical... Mas, enfim, simplificando, ou melhor, reduzindo à pó os rótulos, estamos diante de dois trabalhos dificílimos de sub-catalogar. É progressivo, roquenrou, punk e ponto. Quem quiser que invente um nome pomposo que defina essa salada de estilos e gêneros. Mas sem justificativas, please!

Na verdade estou a queimar a mufa ao insuportável somente para tentar dar-lhes uma vaga noção de que tipo de música se vai ouvir. À melhor maneira Sônica romariana seria dar o recado assim, “Aê, leitor, baixa que é papa fina, valeu?”. E quem vai discordar do Romário? O cara que Deus apontou e disse: esse é o cara... Então, se assim não sendo, porque aqui também é tudo ficção, todavia... só dá pra encerrar a brilhante tese sobre o nada me socorrendo ao particular que levava com o cumpadi Maddy lá encima. Hey, Maddy, my friend, sorry... ia te passar os links no sapato, mas não deu. Nessa de ouvir antes pra recordar(é viver), resolvi postá-los, os dois, tudo ao mesmo tempo agora. Daí que abri um buraco na proposta jazzy, mais intelectual, anterior, parcero... Aguardo sua opinião se foi por uma boa causa.

Um abraço, peixe.

Pra baixar Helium – ‘Magic City’ clikaqui, parcero

E Mary Timony – ‘Ex Hex’ é nesse breguete here


Helium "Magic City" Ficha tecnica: Ash Bowe: Baixo; Andrew Emett: Violin; Mitch Easter: Guitarras, Slide; Pedal Steel; Bckgr. Vocais; Percussão; Engenheiro e Produção; Shaw Devlin and Viceroy: Bateria; Mary Timony: Composições; Guitarras; teclados, vocais e diversos... Label: Matador (1997)

Mary Timony "Ex Hex" Ficha tecnica: Devin Ocampo: Baixo e Bateria; Mary Timony: Guitarras; Teclados e Vocais. Composições: Timony e Timony/Ocampo. Produtor: Brendan Canty. Label: Lookout (2005)

Em tempo: Só porque hoje é domingo (06/01/08), é fantástico!... E ilimitadas as possibilidades de informação na Grande Rede: Devin Ocampo, como falei pro Maddy, é um baterista cru-de-líssimo. Quem baixar Ex Hex comprovará... E enquanto escrevia ao amigo, hoje à tarde, pesquisava se Ocampo tinha algum projeto novo, outra banda... Descobri os Medications. No soulseek, pus o nome pra ver o que acontecia. Aconteceram um álbum demo, homônimo e mais o oficial ‘Your Favorite People All in One Place’. Boa banda! Um tanto irregular, talvez adolescente em demasia pro meu gosto, mas as músicas que curti fizeram a diferença. Isso à tarde. Agora, ás 23:00hs deste mesmo domingão 06/01 de um novo ano, sento-me diante do computador e Googleio "Devin Ocampo, Medications". Descubro que ele e banda se apresentaram no Brasil, Sampa, setembro de 2007 com os Medications. Que o cara conheceu uma brasileira, casou-se e até onde li, está por aí casadão brasileiro... Mas vejam uma pala da entrevista d'Ocampo para o site brasuca aí embaixo:

Sampaist: O que vocês acham dos rótulos que as pessoas aplicam ao som de vocês? Tem gente que diz que o Medications é post-rock, math-rock, tem pessoas que dizem até que é emo. O que você acha disso tudo?

Devin Ocampo: Não somos, post-rock, nem math-rock, nem emo. Isso tudo são palavras que as pessoas criam para definir um som, uma banda, se fossem usar duas palavras para definir nosso som, eu gostaria que fossem ‘muito bom’.

Mas não era o que eu (e o Romário) falávamos justo aqui encima?

20 comentários:

  1. "Ah, Romário só entende de pagode..." era o que ias dizer? E se eu disser já fui no barraco do cara e só ouvi Dream Theater, Porcupine Tree e The Poliphonic Spree?... Vai valê um troco?

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  2. Maluco, se essa história aí do Romário for verdade verdadeira verídica jurada e sacramentada, aí, meu irmão, meu repeito pelo Cara vai aumentar trocentos%...
    Ainda vou ouvir isso tudo aí, depois passo aqui para deixar um comentário.
    Grande abraço.
    ML

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  3. Pois não é, Maddy? E o que é mais foda, ele pronunciou todos esses nomes sem morder a lingua e nem cuspir!

    Escuta a Mary Helium Timony, pá tu vê...

    E aquele link último q deixei lá no OPE é só de uma música da última descoberta relacionada ao Ocampo, o Medications. O som (do álbum, não da faixa do link) é como falei aqui no post, meio irregular e as vzs um tantin imaturo - daí a taxarem os caras de Emo é sacanagem! - mas se eu fosse adolescente, é muito mais certo que seria fã de Medications, do que de Good Charlote ou Blink 182.
    Valeu!

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  4. Serjão,
    o Romário fala até holandês, linguinha de quebrar o maxilar; subiu no meu conceito.
    Acabei de postar mais uns do Gatto Marte lá no Pântano.
    Grande abraço.
    ML

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  5. Parebéns pelo blog, Sérgio. Baixei vários discos e vou colocar na programação da nossa rádio, a Musical.BR. Nossa programação é basicamente música brasileira, de Rappin Hood a Cyro Monteiro, muito Jobim, raridades e alguma coisa de música latina. Feito o "anúncio", deixo o link:
    http://www.live365.com/stations/alceubrz?play&site=live365

    PS:Vc vai encontrar 'jóias' do seu blog na Musical.

    Alceu Nader

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  6. Parebéns pelo blog, Sérgio. Baixei vários discos e vou colocar na programação da nossa rádio, a Musical.BR. Nossa programação é basicamente música brasileira, de Rappin Hood a Cyro Monteiro, muito Jobim, raridades e alguma coisa de música latina. Feito o "anúncio", deixo o link:
    http://www.live365.com/stations/alceubrz?play&site=live365

    PS:Vc vai encontrar 'jóias' do seu blog na Musical.

    Alceu Nader

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  7. Grande honra, Nader. De quebra e sem querer, me deu uma justa alfinetada pra não esquecer o cancioneiro popular brasileiro. Meu problema é que já há tantos blogs autoridade no assunto que pra mim tem que pintar um 'Brazilian Mancini' raro à vera como este postado aqui, pra me dispor a postar... Já que muito da coisa boa e rara que tenho, baixei nos tais blogs autoridade em MPB. Visitarei casa Musical.BR.
    Um abraço!

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  8. eu que agradeço Sergião,
    a sugestão de publicar wado & realismo fantástico foi otima.

    depois que chegar à base mãe eu baixo esse disco - por enquanto não tenho como baixar e carregar pra casa - uma vez que meu pen drive queimou - mas se tiver um tempo - vo passar na galeria pajé (25/março) e comprar um player novinho em folha.

    dai posso até baixar daki do micro do meu colega paulistano.

    abração pra vc e continue o bom trabalho.

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  9. Brodi, baixa que é PAPA FINÍSSIMA! Tanto o Helim quanto o solo da gata do Helim, Mary Timony. Pode ir sem susto. E se causar-te o efeito q imagino que te cause, volta pra deixar impressões.

    Wado é um de meus brasucas prediletos. Se quiseres outra dica que vc pode até não se lembrar mas já ter, é: Beto Villares, álbum 'Excelentes Lugares Bonitos'. Bom muito, brodi! Se não tiver me peça q te faço link pro álbum.

    http://www.zshare.net/download/4966924be26e25/

    Lembrei que tinha link, mas só de uma faixa, a faixa título. Está postada aqui na postagem "Diálogo Singelo"

    http://www.zshare.net/download/4966924be26e25/

    Um abraço e... tamos na luta!

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  10. Aê Sergio,
    os esclarecimentos a respeito de Red Garland e Kenny Burrel estão lá no BW. Agora vamos ao Helium. Há coisa de uns 8 anos atrás caiu na minha mão um DVD com os melhores artistas do selo Matador e entre as muitas coisas legais que tinha lá, havia o Helium tocando "Pat's Trick" do disco The Dirt Of Luck. Cara, aquilo me pegou e uma semana depois eu estava importando o disco. O DVD eu enprestei para não sei quem, que fez questão de não me devolver e ainda hoje choro a sua perda. Mas o CD ainda está aqui comigo muito bem guardado e se fosse eu um jogador de futebol diria que é imprestável! ;o)
    Agora não sei aonde vc viu progressivo nisso aí, talvez vc queira dizer exprerimental, pois tem um pouco disso aí no Helium. Mas Para mim é Indie Rock (um rótulo meio vago é verdade) com influências punk, Patty Smith, chegando aos contemporâneos Pixies e Pavement. Mas a minha única base sobre o Helium está calçada neste The Dirt of Luck, então vou baixar este seu para conferir melhor. Independente do estilo, Helium é certamente uma das bandas mais interessantes dessa turma que apareceu junto com o selo Matador.

    Abraço,
    WOODY

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  11. PUTZ!!!!!!!!!!!!!! ATÉ QUE ENFÃ!

    O Dirt of Luck não tem nada, absolutamente, nada a ver com Magic City. Q tem um pézão fincado no progressivo, sim. Até a gravadora diz isso no release. A primeira pessoa que provou da banda, ou melhor deste disco aqui postado, foi o Edson. Todos q me conhecem sabem que adoro discordar do Edson, mas só ele ainda não entendeu que é tbm pq respeito pra carái a opinião do cara. E tenho lá a mesma queda por ser tão ducontra quanto ele. Por isso pentelho-o, tbm, ué, não posso? Afinal, amigo né pressas coisas tomém?...

    Enfim. O Edson estava certo. O Dirt Luck é um tanto ou muito sujinho de mais (no sentido de mal produzido) pro "nosso" gosto. Ele constatou 1º isso - da produção podrera. Gosto muito pra carái a beça de algumas músicas dele, mas realmente... AÍ EDSON, NO BOM SENTIDO, CLARO: VC ESTÁ TODO COBERTO DE RAZÃO: Magic City é um milhão de vzs mais bem acabado e resolvido. Acho que vais chapar com MC, Woody.

    E o "até que enfã" aliviado lá encima, diz respeito ao fato de alguém, que conhece do riscado, ter dito aqui que o Helium não é (ou foi) "uma bandinha legalzinha aí" de um álbum só. Tenho todos relacionados no Allmusic e mais um.

    De Mary Timony, Timony, idem. E ela é tudo isso que o Woody falou do Helium ne mais um pouquinho, c vai v só, Woody. E o Ocampo surra a bateria com requinte de crueldade, na estática da beleza crua do espancamento de arte. Né sacanagi não.
    Valeu, Woody... Só que Kenny Burrel eu conheço legal. O nome era outro.

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  12. Né por nada não, mas me gusta a podrera do The Dirt of Luck. Curto um som assim de vez em quando. Ainda não ouvi o outro disco do Helium, mas fiquei bastante curioso!
    Agora se o Cara não era o Kenny Burrel, vc escreveu Kenny Burrel!

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  13. Temoso pá carái! Prestatenção, Woody... É Barney Kessel. Lá mesmo vc me contou sobre o cara, guitarrista, como Burrel... Ou será que vc falou do Burrel quarendo falar do Kessel? (rs!) é por isso q digo. A gente acaba se conhecendo, mesmo não se vendo nunca.

    Maluco, essa 1ªrona do Dirt Luk é a que mais gosto, tbm. Ouvi o álbum todo ontem! Mas faça-me o favor: faz o dever de casa. Venha-me por favor com as impressões desses dois álbuns q vc já deve ter baixado. Sem querer te influenciar q sei q não tenho esse poder, ... Mas esses álbuns aqui postados, Mary Timony e Helium, são duas das minhas maiores descobertas nesses 5 anos de pesquisa na Rede. Digo descoberta minha pq ninguém me deu a dica. Achei sozinho e fui atrás de todo o resto.

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  14. Caráio!!!
    Ae, tenho muitas indicações de bandas pra escutar, esse negócio de ter blog é bom por isso, de vez em sempre aparece alguém com a velha frase: "escuta isso".
    Gosto demais disso e confesso que não dá tempo de ouvir tudo com o cuidado merecido, senão o blog não anda, é coisa demais!
    Mas esses dois discos aí tão no meu MP3 direto!
    Todos os Emos deveriam ouvir isso, cara! (E depois se matar). Dá pra ser sutil, ter "raivinha", ser melancólico, sem ser idiota! O contrário também é válido, dá pra ser alegre e infantil sem ser besta.
    Não fiquei vendo com que bandas esses dois discos parecem, apenas vi um rock (gosto do termo rock puramente dito, ele é amplo o bastante para não escorregar, hehehe, é o rótulo quase perfeito) muito bem feito, diria honesto, com melodias bonitas e simples, arranjos de guitarra (todos) muito lindos! Confesso que ainda não percebi as letras, meu inglês é fraco, ainda vou prestar atenção.
    Ducaralho, gostei demais dessas indicações, faça sempre isso por mim.

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  15. Cara, você deve ter alguma noção da satisfação que seu comentário me causou, né?

    Quanto ao ‘Emo’ (é marca de som de fruta?), a referência foi feita em relação a outro projeto (novíssimo do batera da Mary Timony). E o disco tem, como disse eu, sua vontade de agradar aos adolescentes que gostam dessa coisa titulada Emo. Há altos e baixos nesse novo projeto do Devin Ocampo. Mas, é como tbm disse: se fosse aborrecente, já estaria em campanha pela banda d’Ocampo "Medications". E, esperaria - vai saber... -, que Blink 182 e Linkin’ Park não passassem nem perto do meu CD player.

    Enfim, valeu a opinião abalizada.
    Um abração!

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  16. Hi it's me again!
    Vamos lá, segundo tempo de um comentário que se perdeu por aí!
    Tentarei ser breve sem causar polêmicas.
    Ouvi os dois discos com carinho, aliás, nesse exato momento estou ouvindo Magic City novamente. Penso que ele é infinitamente superior ao The Dirt of Luck, porque é um daqueles que a gente consegue ouvir mais, enquanto no segundo há músicas descartáveis. Ele é tb mais polido, bem acabado e arranjado. Lança mão de uma série de recursos que inexistem em The Dirt of Luck, e a voz arrastada de Mary Timony é bem legal. Mas aí vc lê no press release da Matador que o disco tem uma pegada de progressivo ou coisa assim.
    Pegada (influência) de progressivo eu até diria que sim, mas está longe de poder se caracterizar como tal. Essa pegada aparece na utilização do melotron, instrumento presente em clássicos de gênero como Yes, Pink Floyd, King Crimson, Gentle Giant... Há támbem um Moog e outras pitadas de eletrônicos, além de lançar mão de arpejos que sempre nos da um sabor lírico. Mas não o suficiente para se dizer que é um progressivo, por que tudo isso é usado e executado de uma forma muito simplista quase mininal, típico de experimentações indie, e se isso me lembra algo no passado, está mais para alguns eletrônicos do tempos da new wave (Gary Newman, Ultravox, Art of Noise, Depeche Mode...) do que para o rock progressivo propriamente dito. O que caracteriza um rock progressivo para mim é o lirismo e a complexidade dos temas, com todas aquelas mudanças de tempos fazendo uma série de climas e tudo mais, como em óperas e outros temas eruditos. Agora se vc é daqueles que consideram Kraftwerk rock progressivo. Então esse disco é progressivo para caralho, but not form me!
    Quanto ao solo da Mary, é igualmente bom e embora não haja grande diferença entre ele e um disco do Helium, afinal os dois são ela, prefiro o Magic City.
    Bão, fora isso, é isso ai!

    Abraço,
    WOODY

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  17. Tá vendo como foi fácil? Missão cumprida - e até nem tão comprida assim. Eu já decidi e irei me policiar, para, em nome das amizades virtuais, não discutir mais sobre estilos. E tbm evitarei ao máximo colocar minhas opiniões nesse departamento nos textos de apresentação. De agora em diante, "agora, mais do que nunca" (né Fausto Silva?) "Ô LOCO, MEU!" Insistirei mais ainda nas aspas, (sic), travessões, fulano disse, estava escrito e etc... Até porque quem der uma breve lida por aí (no SS), mesmo no texto do próprio Helium, verá o quanto acho chato isso de classificar artistas e bandas por estilos, tendo em vista que dou preferência, justamente, aos inclassificáveis. Mas está no texto, tbm que é um mal necessário, no mínimo pra que o navegante saiba + ou – o que vai baixar. O dificílimo é não classificar e ainda assim conseguir despertar o interesse. Até aqui, venho me saindo nem bem nem mal, até que está dando pro gasto.

    Gostei que, se tinhas uma breve noção do que eram Helium e Mary T., agora tens uma opinião bem formada sobre essa galera... Me parece que gostou bastante.

    E, acredite: os solos (álbuns) de Mary Timony, creio, + 4 ou 5, até o último lançado no 2º semestre de 2007, o som só evolui muito. Já pensei em postar outros, mas, estou de acordo em GNG com a sua opinião: tbm não gosto de postar mais de 2 álbuns do mesmo artista. O grande barato seria ver um dia um comentário do tipo: "cara, obrigado, comprei tudo de fulano de tal, depois que o conheci aqui, no seu blog!". Aí seria a realização do desejo!

    Enfim, como bom paulistano, deve ter se acabado n'algum litoral do "interiorl", assim que recuperar as forças, não deixe de curtir as novidades aqui postadas. Tomara te agradem em cheio. Danny Gatton, por ex.? Já provou?
    Abração, Woody.

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  18. Sergio,
    vc pode classificar seus discos como achar melhor conveniente, eu vou concordar ou não. Veja pelo lado possitivo: se não fosse pela sua rotulagem o nosso papo seria curto. As divergências existem para serem discutidas e esclarecidas, pena que nem todos pensam assim e preferem resolver as diferenças na base do tapa!
    Quanto ao Danny Gatton, é um velho conhecido, só não baixei esse ai porque é antologia e eu já tenho um punhado de discos do cabra.

    Abraço,
    WOODY

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  19. Woody, enquanto se discute/opina sobre o sexo dos anjos, Mary Timony(Helium) versus ela mesma solo, travam um duelo interessante de se acompanhar, oras uma oras outra toma a dianteira. Pena que ninguém que baixa comenta... Assim não pode, assim não dá.

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  20. Uma pena... Os dois álbuns vinham num ótimo pega até deletarem o link do solo de Mary Timony. Como ninguém reclamou, deixo quieto.

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)