sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

LEE MORGAN - THE SIDEWINDER



Sentaí Clikacá e se calice à mesa, exija o melhor dadega

2 comentários:

  1. Pronto. Um comentário. Como já comentamos um bocado sobre Morgan, falemos sobre a música. Você, sérgio, já havia pincelado umas palavras sobre o hardbop. A primeira vez que ouvi o som desses camaradas (não desse disco) fiquei um pouco atônito com alguns elementos sonoros que se agregaram ao bom e velho jazz (não que isso não acontecesse antes, o jazz sempre teve algo suruba) e que indiciavam o caminho de galopante abertura para outras linguagens. Vejamos: o jazz sempre se apropriou do pop e de outros elementos da música, por que não o faria mais? Para mim, o fechamento de um corpus musical tem forte sinal de elitização e da morte em vida. Assim aconteceu com o chorinho - só podia ser executado literalmente como acontecera na primeira gravação. Desse modo, só podemos dizer adeus à criatividade. Graças aos deuses da música, essa cultura cover tem perdido espaço. Isso não significa desprezar o que foi feito. Longe disso. O Hardbop mantém o espírito lúdico e gozoso do jazz: vamos brincar com o que está ao nosso alcance. Sidewinder traz justamente isso - é diversão garantida.

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  2. Grande CD! Subvertendo uma força de expressão muito usada: Injustiça seja desfeita, né? O melhor álbum... Quer dizer, o dito melhor álbum de Lee Morgan não poderia passar desapercebido.

    Minha Morgan Collection só faz crescer. Até agora um dos que mais estou curtindo dessa quase irrepreensível discografia é 'The Gigolo'. Talvez poste aqui, assim que uma já recorrente obsessão por Mary Timony se resolva a contento.
    Valeu a bela colaboração!

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)