quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

OYSTERHEAD (GRAND PECKING ORDER)


ATENÇAO (06/06/2008): LINK RESTAURADO, PRESERVE OS LINKS BAIXANDO OS ÁLBUNS OU PASSANDO ADIANTE E RE-POSTANDO O MESMO EM OUTROS BLOGS. OBRIGADO.

E este vai por conta e présa (no bom sentido do presente) do aniversariante blogueiro amigo (bem) mais velho, Edson ‘Gravetos & Berlotas’ de Aquinotalo, 49ª primavera.

Por mim, confiavas (só) no time que compõe a banda: Trey Anastasio (guitarra), Less Claypool (baixo) & Stewart Copeland (bateria). Mas podes não conhecer o escrete todo, então... Trey Anastásio tem uma firme carreira solo e formou, entre os anos 80 e os 2000, a banda Phish. Muito pouco conhecida por aqui, mas muito considerada lá na gringa. O cara passeia entre influência setentistas do tipo Traffic e Derek and Dominos – estes dois exemplos, pra mim, os que mais percebo, principalmente no som do Trey Anastasio quando em seus álbuns solo. Para quem aprecia o gênero, mais recomendável pós 70’s não há. Confie e corra atrás porque em breve a obra de Trey Anastásio, solo, estará na íntegra lá no G&B. Eu mesmo colaborei com alguns álbuns. Já o Phish está por lá disponível há algum tempo, também na íntegra e sempre muito bem resenhada como é praxe naquele conceituado blog. Anfã...

Less Claypool, em minha humilde opinião é o melhor baixista do planeta Terra - embora, provavelmente, ele venha de Marte. Claypool é líder da poderosa, inquieta e irresponsável podrera pós-punk-rock, pós tudo!, aliás, Primus (pronuncia-se práimus), o que, obviamente, fará o diferencial entre o som “comportado” - as aspas são obvias pra quem conhece Less - dos demais do trio Oysterhead, Trey Anastásio e Stewart Copeland.

Bem, não é necessário apresentar o Copeland, né? Lembra-me apenas uma historinha fugaz: a 1ª vez que os The Police vieram ao Brasil, nos 80s, não fui ao Maraquinha porque a banda, ainda mal chegada às paradas de sucesso daqui, me aparece com um hitzinho sem vergonha, com um refrão chulé, algo como Du du du dá dá dá... não sei mais o quê lálá. E este que vos narra, como fã legítimo do som hermético-cabeça(oca)* progressivo, não poderia conceber àquela altura uma peça musical tão... Dããã! como aquela. Mas nem por isso deixei de ficar curioso, claro, com o resultado do espetáculo. Pergunto a um amigo, muito mais maconheiro que fã de qualquer estilo musical, quais foram suas impressões sobre o show. Este me sai com a seguinte pérola: "Gostei não, bicho. Tava cheio de police!" Até hoje me pergunto se aquilo foi só um trocadilho, o show não bombou, pra ele, pois estava lotado de policiais e o astral carregou um pouco ou se por estar, fisicamente lotadaço, a parada ficou make esprimida demais pro cara tirar do bolso e apertar na hora a bomba que ambicionava acender pra receber a plenos pulmões os homi do Police... Mas aí o show não foi melhor por falta de espaço, é ou não?

* sem ofensas, fãs do progressivo. O 'oca' em questão é pura auto-crítica. Mas tambem serve às pessoas que se bitolam ficando presas a um só estilo (e/ou idéia, etc.). Hoje o que não concebo é este conceito radical. A página Sônica, aliás, fala por si só.

Abaixo a resenha do allmusic sobre Oysterhead:

It would be a difficult task to even find three musicians with voices as uniquely dissimilar as those of Trey Anastasio, Les Claypool, and Stewart Copeland, much less attempt to effectively fuse them together within the same band -- and yet, this is precisely what Oysterhead manages to pull off on their debut album, The Grand Pecking Order. Over the span of 13 tracks, the trio succeeds admirably at finding the common ground between their seemingly disparate styles. Make no mistake, the characteristic trademarks of each member are still firmly in place -- Anastasio's fluid guitar passages, Claypool's monstrous low-end bass tone, and Copeland's deft hi-hat and cymbal work -- but unlike many albums by previous supergroups, The Grand Pecking Order never becomes a joyless, ego-driven wank-fest. Quite the contrary, the musicians seem to be carefully listening and playing off of one another at all times -- and enjoying themselves doing so. This dedication injects electricity into the instrumental interplay and keeps the songs fresh and lively. Copeland in particular appears newly rejuvenated, playing with an inspired abandon unheard from him in years; his energetic drumming practically leaps out of the speakers right from the beginning of the first track onward. Because Anastasio and (especially) Claypool both possess unmistakable singing voices, the songs naturally tend to remind one of their respective bands, Phish and Primus, which on initial listening makes for a strangely unusual combination. Musically, however, Oysterhead rarely sounds like those groups; Anastasio's "Radon Balloon" and Claypool's "Shadow of a Man" are perhaps the only songs on the album that would fit comfortably alongside their previous material. With only two tracks exceeding five minutes in length, the group never loses sight of instilling concise, catchy hooks into their tunes, whether it's the bouncy funk of "Mr. Oysterhead," the circular melodies of "Owner of the World," or the whimsical "Birthday Boys." Ultimately, The Grand Pecking Order provides a great number of satisfying moments and should be of considerable interest to fans of Anastasio, Claypool, and Copeland. (by Steve Bekkala)

Album release date: Oct 2, 2001 - Label: Elektra/Asylum.

OYSTERHEAD(GRAND PECKIN ORDER)

5 comentários:

  1. Grande post, excelente disco!!

    ResponderExcluir
  2. Porra, maluco, você não disse que queria sigilo sobre ter me presenteado com os Trey Anastasio? E chega aqui e se entrega? Larga dessa manguaça, mermão!
    O Oysterhead é um onanismo musical coletivo da melhor qualidade. Ficou confuso? É, não encontro definição melhor.
    Abrações.

    ResponderExcluir
  3. Definitivamente tu não me entende Edson Edmielsey Edevaney de Aquinotalo... De qualquer maneira, o fato d'eu ter colaborado nos Treys Anastasios ou foram 4? continua em sigilo, já que este Sergio Sônico está quase às moscas. E mais não digo. Sigilo é sigilo de Estado.

    ResponderExcluir
  4. sera que dava para repostar este album brother?

    ResponderExcluir
  5. Farei isso. Valeu a visita.

    ResponderExcluir

Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)