O Globo On Line:
Aos 28 anos, Katherine Elizabeth King vem ganhando cada vez mais visibilidade com suas performances em cima do palco, programas de TV e filmes como "O som do coração", além das participações em discos de artistas mais conhecidos do grande público como Foo Fighters e a dupla canadense Tegan and Sara.
Mas a instrumentista, que já foi tema de artigos de publicações especializadas sobre o seu estilo, se distancia do artifício "técnica pela técnica" - que acomete muitos virtuoses. Ela costuma usar bastante o "tapping" (um som tirado da guitarra ao pressionar as cordas como se fossem teclas de um piano e que tem Stanley Jordan como um de seus grandes expoentes), mas diz sempre privilegiar a composição em vez de fazer uma exibição gratuita de suas habilidades – na opinião do titular do blog, a sonoridade dela está muito mais para Michael Hedges.
Kaki King começou a tocar com cinco anos de idade por incentivo de seu pai (a quem descreve como uma pessoa vital para trilhar o caminho da música), ao começar o aprendizado de violão clássico. Ela diz que à época não era uma grande entusiasta das aulas, mas na adolescência adotou definitivamente a carreira musical ao ganhar trocados em apresentações em plataformas de metrô.
Mas o gosto por fazer composições próprias resultou em seu primeiro disco de carreira, "Everybody loves you", lançado por uma pequena gravadora em 2003. No ano seguinte, ela já soltaria seu segundo disco, "Legs to make us longer".
Ela afirma que a melancolia é uma das forças inspiradoras em sua música: "Não é nunca um sentimento do tipo: 'Eu me sinto tão feliz hoje! Acho que vou sentar e compor um disco'. Isso geralmente vem de tristeza e de se sentir desgraçada. A música tem um efeito terapêutico", afirmou Kaki King em entrevista ao programa "Here with Josh & Sara".
Em 2006, ela foi produzida pelo líder do grupo Tortoise, John McEntire, no disco "Until we felt red" e se aproximou de sonoridades experimentais. Seu mais recente foi "Dreaming of revenge", lançado neste ano, em que tem uma banda por trás e apresenta seus belos vocais.
Sintomático dos tempos de hoje, em que temas pessoais às vezes se sobrepõem ao trabalho artístico, a sexualidade de Kaki King também não deixa de ser abordada. Abertamente lésbica, a violonista, além de discutir como desenvolve sua técnica de tapping, também costuma falar em entrevistas sobre a descoberta de sua opção sexual. Nada que seja suficiente para tirar o foco sobre o brilho de sua música. Kaki King não é uma instrumentista mulher ou uma instrumentista lésbica, mas simplesmente uma instrumentista, e das mais talentosas."
É. Pois é. E Kaki, que aqui lembra cor, não é tão pink como sonhava minha vã prosopopéia. Tá vendo? Quem vê cara... Ah, as moças... Pobres moços.
Veja o vídeo no youtube "Playing with pink noise"
Aqui postados, 3 momentos da carreira da moça. O 1º álbum "Everybody Loves You", totalmente acústico e instrumental, onde o navegante poderá apreciar-lhe a técnica. Além dos dois últimos, onde passa a cantar e a tocar com banda...
Kaki King (Everybody Loves You) 2003
Kaki King (... Until We Felt Red) 2006
Kaki King (Dreaming Of Revaenge) 2008
Aqui, descoberta de última hora, o Kaki King Channel. Vários vídeos bacanas.
Instrumentista e pronto.
ResponderExcluirLésbica ou não, uma boa instrumentista.
Como Ana Carolina, como tantas outras... e o que tem de mais se Adriane Galisteu é vista com ela? nada. Uma boa instrumentista, uma apresentadora. Independente de suas opções.
Obrigada pelo convie para a visita, BT. Está nos meus favoritos agora. =)
Ana Carolina, Nana?... Boa "instrumentista"?? Vocalista ou musicista, Nana??? Nã nã ni nã não, Nana! Naneca De Pitibiriba!
ResponderExcluir... C tá certa: mas aí é gosto e não se discute. Porém me sinto obrigado a discordar - e aproveitar pra te convidar a fazer um estágio nessa casa.
Quanto a opção sexual de Kaki... Que dá um dó danado nalguns moços, essa mulher - nem melancia, nem jaca, que nessas bandas dá feito xuxu na serra! -, mas uma legítima moça-pêssego, desinteressada da gente, ah dá dó sim! Mesma sensação, aliás, que dá nas moças, quando descobrem que aquele galã-tanquinho no abdômem, que elas tanto suspiram, é fruta. Nenhuma crítica nisso, só uma inevitável nostalgia. Um sarro que se tira a distância... C entendeu, claro.
Mas o assunto aqui é música. Xá pra lá o séquiço dos anjos. O som da Kaki é o que se destaca.
Valeu a dica, a lembrança da artista... Saiba que foi por vc que descobri sobre o último álbum de Kaki King e adorei o som! ...E mais a sua visita, claro.
Beijos.
Lésbica como a Ana Carolina... não falava do som.
ResponderExcluirNao discorri mais sobre a música pq tava sem som no pc p ouvir as coisas novas dela!
Vou te apresentar uns moços q fazem um som no violão q ó!!! bão demais!
bjs
Ó! Por favor. Aqui continua se respirando música.
ResponderExcluirAdoro o som da Kaki, tenho todos os quatro discos lançados por ela até então (ela ainda gravou Legs To Make Us Longer em 2004) e são todos ótimos. Som de primeira qualidade, não é só um rostinho bonito tocando violão, mas sim uma instrumentista fazendo um puta som. A sexualidade dela não me diz respeito, mas, de certa forma, creio que isso é só mais um indício do bom gosto da menina, afinal não tem nada mais feio do que um homem pelado! Heheheheh!
ResponderExcluirConcordo em GNG, Woody: elas é que tão certas. Mas não precisamos anunciar isso aos 4 ventos! E, claro que não diz respeito a ninguém a sexualidade de Kaki - a não ser das sortudas q ela pega (Ops!, foi mal...). 'Porram' ainda sou daqueles tolos que lamenta.
ResponderExcluirMas juro que quando vi q tinha comentário seu sobre Kaki King achei que lá vinha pichação. Afinal ela é meio "Indie", principalmente quando começou a cantar e tocar com banda... Aliás, "meio" não. Totalmente. Sempre achei q vc não era muito chegado a esse som mais melódico melancólico do estilo... Bom saber que aprecias.
Gosto do Legs To Make Us Longer. mas gosto mais desse instrumental q postei. Concordas que a fase essa fase dela lembra muito o Michael Hedges?
Não sei dizer cara, pq não sou muito ligado no Hedges (nada contra). Concordo que o instrumental é mais bacana, mas sabe como é né? O outro vende melhor!
ResponderExcluirAbraço,
WOODY
o disco ...until we felt red está com uma faixa corrompida, daria pra postar de novo?
ResponderExcluiralice
Alice, será que daria pra vc me dizer qual faixa está corrompida? Acontece (raramente, mas acontece) de alguma faixa vir corrompida e se tentamos de novo a coisa sai direito (ou não).
ResponderExcluirAqui, me viro nesses casos, baixando a música em separado nos soulseek/emules/etc... da vida,
Acabo de testar o link e seria bom saber qual música vc teve problema, pq, se eu não encontrá-lo no meu teste não vai adiantar refazer o link, muito menos ter q ouvir música por música pra saber qual está com defeito...
Muito Obrigado.
Pensando bem, Alice... Não me custou nada reouvir o álbum em questão e te digo: passou (sem "corrupção") com louvor no teste! Daí que, se vc me disser a faixa perdida eu posso passá-la por aqui num link, tá?
ResponderExcluirValeu.
sérgio, vou ter que baixar de novo pra te dizer qual é a faixa corrompida (o que será que fizeram com a moça, tadinha?) porque acabei deletando tudo. depois volto aqui então.
ResponderExcluirbêjo.
alice
Caraca, Alice! Que radical! Deletou o álbum e foi ao cinema só por causa de uma música? Enfim, se o defeito se repetir é só dizer qual é a 'rebelde' e corrompida que te mando por aqui.
ResponderExcluirBoa sorte.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirserginho, meu querido, gosto de ter os disco completos, se faltou uma musica q seja vai pra lixeira sem um pestanejar sequer, sem problemas. dessa vez eu guardei bonitinho, só ta faltando a faixa 8, corrompida por algum maldoso elemento digital. nao entendi pq ninguem ainda tinha comentado sobre isso, sera q foi só comigo?
ResponderExcluirposso aguardar vc disponibilizar a faixa?
é claro que gostei do som da menina, mas não me lembrou o michael hedges não.
se ela for lesbica melhor, pq com tanto homem ruim e tanto gay por aí, a competiçao tá danada.
bêjo, querido.
obrigada pela atençao.
até.
alice
Compreensível, Alice. Tbm nem baixo (nem quero saber) quando alguns blogs apresentam um artista deixando 2 ou 3 faixas do mesmo, só pra se ter noção. Prá quem gostaria de comprar, sempre ficará a dúvida se o resto do disco está no mesmo nível das músicas apresentadas e pra quem é duro e não poderá comprar, o que fica mesmo é só a frustração.
ResponderExcluirMas nesse caso, como acontece mesmo de álbuns virem corrompidos, ou, o que já aconteceu mais comigo, faltando músicas, é melhor, antes de apagar tudo, pedir as faltantes prá não ter o trabalho de ter q baixar duas vzs... Aqui no Sergio Sônico, pelo menos, a gente sempre responde - gosto de manter o contato aberto - e tenta resolver qualquer probleminha q surja. Enfim, por falar nisso, taí o link da faixa 8:
http://sharebee.com/e22c0e56
Ah! Quanto ao Michael Hedges, se vc ouvir o disco solo de Kaki, aqui postado, acho q concordará comigo...
E quanto a opção sequissual da moça, embora existam centenas de milhares na mesma, é como disse e não custa repetir: moças bonitas como Kaki, gays, a gente sempre da uma lamentadinha de praxe. Talvez num aceno involuntário, significando dizer que ainda há héteros que admiram a beleza de uma mulher e se importam com a perda de credibilidade masculina.
Em tempo: eu disse disco solo? Todos são discos solo... Quis dizer o "Everybody loves you" instrumental.
ResponderExcluirbelo som bela mulher.
ResponderExcluirvaleu, seu sônico.
serginho, querido, 'brigada pela musica q tava faltando.
ResponderExcluirbêjo
alice