quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cedar Walton & Hank Mobley (Breakthrough!) 1972


Vai uma tijolada aí, mermão?

O convite não é somente força de expressão não. Não mesmo. Mas exatamente o que este albinho proporciona. Uma bela tijolada sem dó e sem piedade... Dessas de desenho animado, manja? Com direito a revoada de passarinhos no entorno do crânio e cara de mané no despertar. Destacar uma faixa? Bobagi. Só faço porque há uma versão da jobiniana "Sabiá", nossa velha conhecida, com um tratamento tão especial... Uma levada tão finíssima dos saxes de Charles Davis e Hank Mobley.... Algo tão contagiante, que me fez imaginar como isso deve ter afetado o nosso Tom no orgulho e o autor correu pra Plataforma do Leblon (se é que na época ela existia) e pediu já suingadado: Ô Alberico, desce aí, por gentileza, um uisquinho pra mim, por favor... Porque um passarinho me contou e o beijaflor me confirmou que sou o melhor compositor do mundo. E você sabe, né amigo, que levo a sério essas mensagens da mãe natureza ... Depois vestiu o Tom a tal cara de mané (o cara é humano) e varou ali madrugada, como convem aos tijolados.

A simbiose da natureza com o tijolo é tamanha que... Já reparou? Cresce até um matinho no concreto.

"O pianista/compositor Cedar Walton escreveu canções que se tornaram referências no jazz e trabalhou como um sideman em algumas das gravações mais significantes dos últimos 50 anos do jazz.

Nascido em Dallas em 17 de janeiro de 1934, Walton começou sendo ensinado pela sua mãe e depois foi estudar na Universidade de Denver (1951-54). No ano seguinte, ele se mudou para New York, mas terminou no exército onde continuou tocando enquanto servia na Alemanha.

Depois disto, Walton começou a tocar em grandes grupos como J.J. Johnsons Sextet (1958-60), Benny Golson-Art Farmer (1960-61) e Art Blakey (1961-64). Em razão dessas participações, Walton se tornou um instrumentista de gravação muito solicitado pelos selos Blue Note e Prestige; tudo isso enquanto freelancer em New York.

Seus primeiros trabalhos pessoais foram nos anos 60 (principalmente quartetos) tocando com artistas como Hank Mobley, Clifford Jordan e Ralph Moore, e registrando e viajando internacionalmente como um líder.

O companheiro de seção rítmica mais conhecido de Walton é o baterista Billy Higgins, com quem ele teve uma relação profissional duradoura."

Fonte: Clube de Jazz

Charles Davis: Saxophone, Sax (Baritone), Sax (Soprano)
Billy Higgins: Drums
Sam Jones: Bass
Hank Mobley: Sax (Tenor), Performer
Cedar Walton: Piano, Performer

Cedar Walton & Hank Mobley (Breakthrough!) 1972

















































12 comentários:

  1. Nossa, adorei a relação que você fez. EXATAMENTE como ela adoraria ser tratada. Eu ouvi uma versão dessa música do Rock in Rio. Dá impressão de estar no show dele. Uma delícia. [a música só podia ser do Cazuza neh?]

    Jazz ? Eu adoro Jazz, adoro blues.
    Eu acho todos dois uma delícia pra ficar
    em casa tomando uma bebidinha com os amigos.

    :*

    [volte sempre.]

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  2. Baixa, Adrielly, oeste Breaktrough! Essa versão do Tom: Sabiá, entrou nos meus ouvidos, justo quando te estou respondendo. É simplesmente linda! Ezatemente assim "uma delícia pra ficar
    em casa tomando uma bebidinha com os amigos."

    Vc só podia vir da Bo. Até pensei q podias se chocar com a relação q fiz do teu texto com a música do Caju. Mas, que nada... Fizestes festa.

    Frequentarei vc.

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  3. Ops. Exatamente é melhor, né?

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  4. Hank é um dos meus saxofonistas prediletos. Uma boa pedida, sempre. Postei um disco do qual ele participa. Passa lá.

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  5. PS - o vinyl também postou um. São dois, portanto.

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  6. Oh Serginhoi, consegui clicar certo e ta fazendo um tal de UPCEPAQUA, acho que vou conseguir.(Tks Voce e Salsa).
    Não tenho ainda conhecimento bastante pra opnar sabe né preciso ouvir e ver o que meu ouvido diz, por enquanto faço igual no Blog do Salsa, vou todo dia, olho, leio e aprendo e quando construir uma verdadeira opnião ai comento ta?.
    PS : A Tijola eu sei, essa eu conheço, rs

    Beijo Nocê

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  7. "UCEPAQUA"? Nunca vi isso aqui, nem lá, Quieta. rs

    Menina, eu só posso falar por mim, mas acho q a convivência virtual com Salsa já deu pra ter noção que nossos gostos make se equivalem e não tendem para um jazz muito prolixo, muito cheio de firulas, experimentalismos e complexidade.

    Já entender para falar com autoridade, é outro departamento muito distinto. E aí, neguinha (estou me esforçando pra te ganhar, c v?) nesta distinção, não tenho a mínima pretensão. Sou só todo ouvidos e as vezes olhos.

    Então, vai por mim: se começares a gostar mesmo! de jazz, acho que o Salsa concordará: continue ouvindo e afinando o ouvido. Geralmente é o que basta.

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  8. UpLoad,misturei com um "je ne sais qua" yesterday ?
    To adorando,mas meu micro ta fraquim demais demora pra dedeu.
    Eu Adoro Blues e Jazz, ia muito ao
    Sanja na Frei Caneca, depois a vida foi tomando rumo pra outras prioridades e acaba que os prazeres recebem pouco cuidado,Mas eu chego, calma lá que eu chego

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  9. Sérgio,
    estou pensando em dar uma esticada até o Barril 1800 para ouvir o tandeta e seus tambores cantantes e encher a cara de chopp. Pretendo ir numa quinta (ainda a ser definida) e voltar na sexta (curtir a ressaca em casa). Quem sabe, a gente se vê por lá.
    Abraços,

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  10. Será um prazer, Salsa! É só me dar antecedência (5ª que vem agora, 29?)
    pq visita inusitada dessas, a gente tem q se guardar e não beber tudo um dia antes e chegar ao encontro com cara de tresontonte (Rex).

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  11. e qd voltar, vou baixar esse aqui!!!


    carácoles!!!!

    cara, se eu esquecer, me liga, heim... me sacode, me antena, me azucrina... hehehee

    beijão!

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  12. Link is dead / morte.

    Please re-upload? Gracias , Thanks

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)