terça-feira, 30 de junho de 2009

Christian McBride & Inside Straight (Kind Of Brown) 2009



CHRISTIAN MCBRIDE,
"THE ARTIST WITH NO A MINOR CHANCE THE DARE XABU"


Ou, no meu bom português: para quem compra,
a postagem serve para comprovar que é obrigatório comprar.

Sobre O cara:

Tendo surgido na cena do jazz em finais dos anos de 1980, Christian McBride é, tipicamente, o produto de uma fornada de jovens talentos que, sob a genérica chancela young lions, nessa época se apresentaram como novas revelações, quando não expoentes, em praticamente toda a panóplia do instrumentário do jazz. Mas a especial versatilidade de que sempre deu provas, tanto no contrabaixo acústico como no baixo eléctrico, permitiu-lhe uma polivalência instrumental e estética numa carreira que imediatamente o colocou em plano de destaque na cena do jazz, pela multitude de projectos aos quais emprestou o seu virtuosismo de instrumentista bem apetrechado tecnicamente.

Solicitado pelas mais variadas figuras de distintas áreas musicais - de Diana Krall a Sting, passando por McCoy Tyner ou Kathleen Battle - McBride aprofundou ao mesmo tempo a sua prática musical de forma a enfrentar os mais variados contextos musicais. Não admira, assim, que, no campo estrito do jazz "puro e duro", o contrabaixista (herdeiro moderno de mestres como Ray Brown ou Paul Chambers) tenha feito lugar nos grupos de Bobby Watson, Benny Golson, Roy Hargrove, Kenny Barron, John Hicks, Larry Willis, Gary Bartz, Freddie Hubbard ou Benny Green.

O seu primeiro opus discográfico - "Gettin' to It" (Verve) - data de 1994 e, desde então até hoje, Christian McBride vem demonstrando as várias tendências das suas apostas musicais. Entre estas, as frequentes incursões na música popular urbana (pop, funk, fusão) chegaram a desempenhar papel de relevo, detectável por entre um conjunto de 8 álbuns que entretanto gravou como líder. (um pitaquinho do dono da casa, "Gettin' to It" é assombroso!)

Ultimamente virado para uma faceta de compositor, a sua coroa de glória foi uma obra intitulada "Bluesin' in Alphabet City", já apresentada em público pela Lincoln Center Jazz Orchestra, sob a direcção de Wynton Marsalis, e que resultou de uma encomenda do próprio Jazz at Lincoln Center.

Ainda em 1998, uma outra encomenda da Arts Society de Portland em conjunto com o National Endowment for the Arts resultou na composição de "The Movement, Revisited", uma obra que retrata a luta pelos direitos cívicos dos negros norte-americanos nos anos de 1960, escrita para quarteto de jazz e um coro gospel de 30 vozes.

Time em Christian McBride & Inside Straight (King Of Brown):

Christian McBride - contrabaixo
Eric Reed - piano
Carl Allen - bateria
Steve Wilson - saxofone-alto e soprano
Warren Wolf - vibrafone (atenção para este nome!)

TEXTO FONTE: JAZZ NO PAÍS DO IMPROVISO (PORTUGAL)

Sobre este álbum/A origem da descoberta: Allmusic.com

Sobre o sub título da postagem:
"THE ARTIST WITH NO A MINOR CHANCE THE DARE XABU"

Pois é, meus amiguinho, meu inglês continua no ponto! O mesmo onde deixei. Perdido numa transversal do tempo na estante, entre Dickens, Orwells, Thoreaus, Joyces e quiça, Zéfiros... Épica época, cuja grande questão existencial perturbadora do meu sono era:

Ai, carái "on jack tall back?"!!!

Christian McBride & Inside Straight (Kind Of Brown) 2009

Christian McBride & Inside Straight (Kind Of Brown) Part 2

ATENÇÃO: Fui brincar de inglês canhestro e caí na própria armadilha: os arquivos estão com o nome errado! É KinD Of Brown, o título do álbum e não King of... como está em todos os arquivos. Sorry.

9 comentários:

  1. Já baixei a primeira parte; estou gostando muito!

    Fique atento, Sergio, o nome é "KIND" e não KING...

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  2. Ô seu Mr. Sônico,
    Saudações federais (tô chique aqui no DF). Só vou poder ouvir o disco quando voltar prá casa. Mas se o Fig aprovou, então tá aprovado.
    Abração!

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  3. Kind não é o jeito civilizado de se dizer tipo assim? Valeu, Fig! Mas c sabe como é furo de repostagem, né? As notícias vem smpre truncadas quando chegam na redação. E o copydesc, aquele bêbado, tá de aviso prévio já. valeu! Mico corrigido.

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  4. Ôpa! É impressão minha ou não passo mais aquela credibilidade toda? Como assim, Érico "se o Fig aprovou..."? Eu disse primeiro! Veja os danos que a monoglotia crônica pode causar. Tsk, tsk, tsk...

    Abraços!

    Em tempo: chique em Brasília? Ê, ê, ê, ê, ê... Chique em Brasília é não se contaminar. Para tal, só vestido num bem cortado escafândro Armani, projetado pela Casa Jacques Cousteau.

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  5. McBride não tem erro. Bom sabê-lo retomando as boas rédeas do jazz.

    Grande abraço e obrigado pela recomendação.

    JL

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  6. Baixei tb a segunda parte; é tudo muito bom mesmo!
    Já ouvi várias vezes - tem cada solo de bateria...

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  7. Pois é, Fig. Sem chance de Xabu!

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  8. And you to, for your visit, Bobbysu.

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)