domingo, 26 de julho de 2009

Regis Rosing Rrrrrrrrrrrrrrrrrrr!


Abre parênteses na boa música para o jornalismo global amarronzado: uma boa, ou melhor, uma das poucas razões para se invejar os mais jovens é a inconseqüencia de poder, por exemplo, abrir uma comunidade no orkut sob o título de "EU ODEIO REGIS RÖSING". Mas também, quando se é jovem para tal, o senso crítico pode ainda não estar apurado para perceber o tamanho da encrenca jornalística futebol club defendida por esse que é o seu maior craque - centro-avante goleador!

Você vê televisão mr.? A maioria dos sábios prefere o eletrodoméstico no quarto (de empregada) via de regra, desligado. Eu não. Também estou longe de ser sábio. Gosto da TV. Uma relação de amor e ódio eu tenho com ela. Mas assim também foi com os maiores amores da minha vida, então... Mais do que odiar, também gosto de amar. Mas foi sob o domínio da ira (não chega ao ódio, tbm), um sentimento bem baixo, confesso, mas que ainda luto, com uma preguiça tbm confessa, para me livrar, que escrevi a essa postagem. Escrevi no imediato em que assistia ao Esporte Espetacular - depois da Formula 1. Dizer ou sugerir, “ora, pra que existe o controle remoto ou o liga desliga”? pra mim nem sempre adianta. Queria ficar ligado na evolução dos fatos sobre o quadro de saúde do Massa (que azar, hein, e o Rubinho? Dessa vez tive dó! Pobre Barrichello, e, logo o Barrichelllo?!) Então, o aparelho desligado ou em outro canal poderia esquece-lo assim. Deixei quieto aturando um sujeito que consigo ter mais bronca do que o grande imperador dos chatos, Galvão Bueno! Aí não resisti e tive que escrever o que escrevi. Ainda, durante algumas horas, pensei, tu juro que pensei!, se blogava ou deixava a raiva passar. Quer saber, mr.? Agora já sabes. Publiquei. E ainda tenho a cara de pau de te chamar para a discussão.


Afinal, assistes televisão, mr.? Ou és um sábio com dependência de empregada? Se assiste, acho, ou melhor tenho certeza, que entenderá a minha bronca. Ou não. Mas se não, tens a chance de zurrar aí nos comentários... Só não dê coices em mamãe!


Abaixo uma analise de quem realmente entende de jornasismo, texto subtraído do site Observatório da Imprensa e uma imenda conclusiva minha, ou melhor com a minha ira escancarada.


"Trocadilhos e metáforas a caminho do pódio

Por José Carlos Aragão em 17/7/2007


Mal começou o Pan-Americano 2007 e já podemos ver que a transmissão ou cobertura do evento, vez por outra pisa na bola - com o perdão do trocadilho.


A propósito, é justamente o trocadilho um dos fortes candidatos à estrela do jornalismo nesse Pan, dando continuidade a uma tendência que já vem de outras Copas do Mundo, Olimpíadas e congêneres.

E, nesta modalidade, ninguém deverá conseguir tomar a medalha de ouro do repórter Régis Rösing, da TV Globo. Há muito, Rösing abdicou do texto jornalístico em suas matérias, preferindo sempre criar situações que favoreçam a exibição de seu duvidoso talento para o humor e a poesia – com o perdão, agora, dos verdadeiros humoristas e poetas.


Em suas reportagens, cuidadosamente editadas em uma obsessiva busca por imagens que lhe permitam explorar o duplo sentido de palavras ou expressões, a informação tornou-se um componente supérfluo. Não há dúvida que seu texto é todo costurado em função das imagens captadas do fato, e selecionadas de modo a permitir alguma articulação dialógica entre o que se vê e o que se fala (ou se ouve, do ponto de vista do espectador), sempre com o seu desejo de fazer rir se sobrepondo ao objetivo de informar. Deve ser por isso que suas entradas ao vivo são mais raras (afinal, é difícil fazer humor ao vivo, poucos têm talento para tal). E, quando entra ao vivo, Rösing faz questão de estampar aquele sorriso-padrão de quem está se achando engraçado, mas, na verdade, não passa de um engraçadinho.


Não que humor e jornalismo esportivo na tevê sejam incompatíveis, mas é que a equipe do Rockgol da MTV já está completa. Também o pessoal do Casseta & Planeta e do Pânico na TV, em suas ocasionais incursões pelo universo do esporte, revelam competência bem maior. Em suma, de uma forma ou de outra, o Repórter Vesgo consegue ser mais repórter, que o Régis Rösing, humorista.


Metáforas e premonições

Com a mesma determinação com que busca o trocadilho, Rösing não perde ainda a oportunidade de criar uma metáfora, exercitando também sua pretensa veia poética. Mais uma vez, o resultado passa longe de um Armando Nogueira – só pra citar um dos grandes mestres desse ofício. E não chega aos pés nem de um Pedro Bial, que sempre resolve retornar à poesia, quando dos grandes eventos esportivos.

O grande valor de Rösing é que ele, como brasileiro que é, não desiste nunca. Mesmo sem obter o almejado sucesso nas carreiras de comediante e de poeta, Rösing passou a se dedicar com afinco uma nova carreira: a de vidente.


Em toda reportagem sua sobre qualquer competição esportiva, é inevitável que ele grave um stand up ou passagem diante de um lance ou jogada que esteja acontecendo naquele justo momento, ao fundo, geralmente descrevendo o próprio lance ou antecipando o resultado final da contenda. Não há nenhum mistério nesse pseudo-exercício adivinhatório: ele grava várias tentativas ao longo de uma partida ou competição e aproveita apenas a que der certo. Ele deve pensar, com certeza, que o espectador é idiota e acredita piamente em seus infalíveis "poderes premonitórios". Não bastasse termos que assistir a essa recorrente patacoada, o diabo é que a coisa prospera: outros repórteres já estão adotando também o modelito, Brasil afora, em suas coberturas de partidas de futebol.


Nem tudo está perdido, todavia. A Globo ao menos trouxe de volta da Inglaterra o excelente Marcos Uchôa. Dono de um texto claro, informativo e completo Uchôa, quando se mete a fazer piada, não se serve da notícia pra fazê-lo; ao contrário, usa do humor para ilustrar melhor ou enriquecer a informação."


Por José Carlos Aragão em 17/7/2007


Eu:

Pena o texto não discorrer sobre o (mau) caráter pieguístico desse pretenso jornalista. Agora especializsta em matérias exaltando o poder de reação a qualquer tipo de adversidade humana. Então, se o jornalismo esportivo global quer falar sobre assuntos como para-atletas “especiais”, países miseráveis (como se o nosso... vá lá, nariz não ficasse bem na reta!) e o amor pelo esporte (que salva) e et céteras do gênero, chama o Rosing que ele resolve! Aí temos que aturar aquele texto pueril dramatizado por indefectíveis violinos de fundo meloso. Tudo de um primarismo básico e na medida exata para comover os imbecis. A matéria dele hoje no Esporte Espetacular sobre a paixão pelo futebol de criancinhas, amadores e candidatos a profissionais em Serra Leoa, na África, foi mais um campeão de ausência, tanto de caráter jornalístico, como de vergonha na cara. Fala sério!


Ah... É verdade esse negócio de odiar é um sentimento muito baixo mesmo. Concordo. E não recomendo. Mas tenho um consolo. Exite ao menos duas pessoas nesse mundo que odeiam mais o Rosing que eu. O cinegrafista e o editor de imagens dele.

8 comentários:

  1. Não desiste do player não, meu camarada!
    Tenta de novo e de novo e de novo...
    Afinal você é brasileiro e não desiste nunca!

    Ou então abre uma comunidade no orkut: Eu odeio flash mp3 player!

    hehehehehehehe...

    Manda bala ai - tenta com outro disco - renomeia as faixas pra subir no fileden - é so tirar acentos do nome das músicas.

    Geralmente esses caracteres dão erro no fileden.
    abs

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  2. Ah! Mas isso vc não explicou. E pode ter feito toda a diferença!

    E, Bruno, nesse aspecto, não desistir nunca, sou mais baiano.

    Tentarei novamente. Valeu!

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  3. Dureza, hein, meu chapa...
    Você já experimentou o gcast?

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  4. O Gcast é bem maneiro, Sonic-boy.
    E o Rösing é uma mala sem alça, sem rodinha, de papelão, roxa com bolinhas amarelas, na chuva!!!!
    Junta com o tal do Tadeu Schimidt e aí fica o ó do borogodó!!!
    Abração!!

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  5. Pois é, meu bom Érico, o pai do Rösing tinha tanta certeza que o rebento seria um chato dos mais famosos que colaborou como pôde. botando um trema no nome do Rösingzinho

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  6. Ah, esse é um campo que eu poderia falar por horas até pq vim dele.

    O fato é que o jornalismo esportivo brasileiro é de de primeiro mundo, pois estamos pau-a-pau com os paparazzi. É muita porcaria, muita notícia junta, muita gente que fala e não diz nada, pessoas incapazes de falar a verdade. E nisso a Globo com seu eterno pachequismo é imbatível.

    Ela nunca fala mal de um time brasileiro, nunca critica uma seleção, mais parece slogan da ditadura, tudo tem sempre que ser positivo.

    Há chance disso melhorar? Não, porque a Globo virou padrão para as outras pois é a líder de audiência. Não foi ela quem começou colocando as moças do tempo em terninhos, cabelinhos curtos e comportados nas apresentadores de telejornais e uma mulher sempre no "jornal do horário nobre?". Então.

    E se alguém acha o insuportável irmão do Oscar um mala, saiba que o mala-maior da família será comentarista esportivo da Record.

    Oscar é um dos caras mais chatos e insuportáveis com que tive o (des)prazer de entrevistar e conversar.

    Nem sabia quem era o Resing, tive que procurar no Google. é apenas mais um. e se ele cair fora, brotam mais cinco. Infelizmente.

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  7. Como dizz um camarada meu, é mais chato que bater na mãe - esse Oscar.

    Mas a Globo tem lá seus bons, os seus maus, e os seus péssimos jornalistas esportivos. E nesse quesito, pela quantidade de exposição, dos péssimos, o Regis é disparado o pior.

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  8. E eu nem me lembro desse cara de que vcs estào falando.

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)