Este aqui é um legítimo parem as prensas de última hora. E quem são esses agitadores, causadores do reboliço logo após o blog sofrer a violação de seus direitos? Staff Benda Bilili, jo. Foi bater no ouvido, valer na alma e postar. de coração! Admirável grupo novo de artistas paraplégicos congoleses, guitarristas, cantores e compositores de rua e... vai ser excelente assim lá em Kinshasa!, acompanhados por uma secção rítmica acústica de jovens meninos de rua dos quais se destaca Roger Landu de 17 anos tocando uma espécie singular super maximinimalista de alaúde de uma corda, idealizada e construída pelo próprio e do qual arranca solos fenomenais. A música do grupo é um cocktail descarga cubana com jazz, afro-pop, funk e soul, numa sutil mistura de tradicional e moderno que enquanto arrebata-lhe os sentidos desconjuntando-te as juntas numa espécie de furor primal tribalista, vai alertando à coletividade sobre questões importantes de pobreza e violência na África, a falta de habitação, a saúde pública que simplesmente inesistte e a poliomielite que inevitavelmente atingiu em tenra idade os elementos mais velhos da banda. A maioria dos Staff canta em vários idiomas e as harmonias são um dos seus trunfos mais importantes.
É muito bom isso aqui. Nem acabe de ler e vai baixar! Que a Cuca, (leia-se DMCA) pode vir pegar.
Só mais uma informaçãozinha para se ter idéia da atenção que se dá às subumanas condições sociais africanas: em alguma campanha publicitária as Nações Unidas se utilizaram de uma canção do grupo sem a devida autorização ou créditos, fato que levou os Staff Benda Billi a processar a mesma “organização” que supostamente foi fundada para defender-lhes o direito. Maravilha, não? Anfã...
"(...) uma das mais relevantes edições discográficas para o primeiro trimestre de 2009 tem destaque óbvio para o grupo congolês Staff Benda Bilili. Um colectivo de músicos de rua. que não sabem ler nem escrever e nunca aprenderam a compor. Sua música, fazem de ouvido, os instrumentos improvisam com quinquilharias que acham na rua. Deveriam ter estado na última edição da WOMEX (caso não tivesse havido a habitual dificuldade na obtenção de visto para entrada na Europa). “Très Très Fort” é o primeiro álbum dos Bilili, editado pela etiqueta belga Crammed Discs, que poderia ser uma espécie de terceiro volume da série Congtronics. De referir que o produtor deste disco é Vincent Kenis, responsável pelo som electro-rústico de Kasaï Allstars e Konono nº1"
"Très Très Fort" foi gravado ao ar livre, no jardim zoológico de Kinshasa. Está à venda (Amazon, por exemp.) desde Março deste ano (2009).
Na língua deles, "Benda Billi" significa "ver para além das aparências".
Aos que exercem o dom natural da consciência, "ver além das aparências" não chega a ser uma habilidade sobre-humana. Ou é?
Staff Benda Bilili (Trés Trés Fort) 2009
Staff Benda Bilili (Trés Tres Fort) Part 2
Se eu te disser que ainda não fiz nada, minha mente ainda tá muito confusa tentando encontrar um jeito de encaixar as pecinhas, arrumar e deixar tudo bonitinho, e que isso provavelmente pode demorar muito, voce briga comigo? :(
ResponderExcluirTo muito triste pq não consigo me organizar com isso =~
;* AMO VOCE ANYWAY!!
Jéssica se tem alguém com quem eu tou tranquilo esse alguém és tu monamú! Relaxa que uma hora a solução chega e a gente comemora ocê daí eu di k.
ResponderExcluirMas ó enquanto isso ouça esse som que tá aqui tá?
Bjo! Loveyou to.
Ô seu Mr. Sônico,
ResponderExcluirDesculpa eu me intrometer nessa conversa tão bonitinha. Mas é só prá dizer duas coisinhas:
1 - Gostei dos caras - tem um quezinho de Jorge Ben ali naquele vídeo - acho que vou baixar e ouvir com mais calma;
2 - Você conhece Les Primitifs Du Futur, com o disco Tribal Musette (a capa é um achado, desenho do Roger Crumb)?
Abração!
Érico, a Jéssica é uma escritorinha, quase visinha tua (de João Pessoa), de 17 primaveras que trabalha num antigo projeto meu. Escrevinhadorinha danada de boa. Clique na fotinho dela e verás o q essa muleca é capaz de fazer com um caderno no chão e esse lápisinho na mão. É tudo no aumentativo com ela. Mas a gente tem a tendência de "viniciar" e escrever tudo na base do inho, inha. Muito fofa essa garota!
ResponderExcluirQuanto ao Les Primitifs Du Futur nem de ouvir falar... É um universo infinito esse mundo da música! Acabo de por o nome do soulseek e o programa quase caiu de tanta oferta. Deve ser bem conhecido isso. Baixarei o álbum de sua dica e depois te falo.
Interrompes nada não. Aproveite e conheça mais um talento nessa Rede das melhores conexões - quando se sabe usar.
Abraços!
fala
ResponderExcluirfala mon ami milan
ResponderExcluirbem legal o som. vamos armar aqueles gorós.
Abração..
Grande Breno! Pleno Blog de Breno, são letras de música ou poesias o que estás a nos apresentar lá?
ResponderExcluirSê benvindo, meu caro! Ao mundo virtual real dos blogueros!
Mas o teu disco, aquele que de tanto mexer, esperar, a 7 chaves guardar, corres o risco de não lançar, esse quando quiser, c sabe, o Sônico está a bem aqui a esperar pra postar.
Abraços!
Mr. Sérgio,
ResponderExcluirE onde andam os originais do balcão sentimental?
Já estão disponibilizados na rede? Fiquei curioso.
E com elogios do Xexéo - tá chique, meu amigo!!!!
Abração!
Érico vou te contar a história quase toda pq sei q tens interesse e paciência para ler. De qualquer forma, este relato aqui ficará como um desabafo, há muito engavetado como o roteiro:
ResponderExcluirVocê me pergunta por onde anda o Balcão...: na gaveta, meu amigo, Érico. Na gaveta desde 1993. Esse mundinho de televisão vc imagina como seja, né? Quando o Xexéo fez aquela crítica já me senti antecipadamente como "mais um campeão de audiência" na pele de "autor da casa". Mas a coisa não era tão simples quanto parecia. Mandei o projeto para a Casa, na época - e para o Manoel Carlos quando não obtive resposta, um ano depois. E a única resposta q obtive foi ver numa novela do "dono do Leblon", um núcleo da minha história adaptado para a novelinha dele. Lembra da Capitu de Laços de Família e da Giovanna Antonelli? Pois ela foi a "prostituta de bom coração" q o Xexéo descreve naquela crítica do Balcão. Na minha história, era Carla, scortgirl de classe média. O mesmo nome q em ato falho o Maneco escolheu como “nome de guerra” de Capitu. A amiga inseparável de Carla da minha história chamava-se Simone - novo ato falho do Maneco: o mesmo nome ele deu para aquela atriz desaparecida, q na época era a mulher de Otávio mesquita, lembra? Não sei se vês ou via, na época, novela, não tens muito o perfil, mas é difícil esquecer uma mulher como aquela do Otávio Mesquita, estreando em novelas...
Enfim, tanto na minha história quanto em Laços de Família as "nossas" "mulheres de vida fácil" tinham exatamente o mesmo perfil psicológico, nome e até o phisic du rôle q tinha imaginado para as atrizes que fariam o Balcão Sentimental. É muita coincidência, concordas – ou com-laços?
E isso foi tudo que recebi em troca de ser, na época, muito ingênuo!, e de ter mandado meu projeto (claro q registrado!) para a Globo. E, depois, pela impaciência, de ter mandado o mesmo projeto para um autor da Casa.
Observe que tudo pode ser MESMO “coincidência” pq apropriar-se de um núcleo de teledramaturgia, não é como apropriar-se do mote da história. Não caracteriza plágio. O que entendo q aconteceu é q o Maneco leu o projeto e o 1º capítulo do roteiro q mandei. A história das scorts ficou na cabeça dele como uma idéia a ser explorada. Depois de 2 ou 3 anos ele a usou para sua história e, havendo já esquecido de um roteiro de um principiante, repetiu (muito sem querer!) os nomes da dupla Carla e Simone nomes estes q ficaram colados no inconsciente do cara...
E essa é (quase) toda a história.
Como diria o Thiago:
ResponderExcluirCoincidência sinistra!!!
E o resto da história, e a publicação?
Vamo se mexê dessa cadeira, siô!!!
Agora a galera vai querer mais - e "siô" é uma palavrinha bem típica destas plagas!!!
Abração!
Se depender de minha talentosa parceirinha, Jéssica cá encima, o chororô está com os dias contados.
ResponderExcluirsérgio,
ResponderExcluircurti o que ouvi...valeô a dica
impressionante, teu post remeteu-me ao centro de sampa, onde uma fauna de estrupiados ao longo dos calçadôes, apresentava uma sinfonia pra lá de inusitada.
havia o homem-banda(hoje em dia é bomba), que adaptava uma série de instrumentos pelo corpo e se contorcia todo pra tocá-los...rs
é isso aí,
amplexossonoros
namaste
Tbm me leva ao centro do Rio com sua fauna polifônica, Pituco. O Congo é aqui tbm! Só me explica da onde eles tiram tanta alegria.
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