domingo, 16 de agosto de 2009

Harry Edson and His Orchestra (Sweets) 1956


Tradução livre: Matt Collar (allmusic.com)

Harry "Sweets" Edison é dos jazzistas mais bluesistas do século 20. O trompetista construiu sua sólida carreira sempre refletindo uma estética "artesanal" e o senso infalível de swing em suas interpretações. Gravado em 1956, Sweets é o álbum fundamental de sua carreira. Ex-integrante da big band de Count Basie e no auge de sua habilidade, com astros como o saxofonista Ben Webster, o guitarrista Barney Kessel, o pianista Jimmy Rowles, o baixista Joe Mondragon, e o baterista Alvin Stoller... Repleto de blues, o álbum é um verdadeiro manual prático do swing .

A faixa "Hollering at the Watkins" traz Edison em um de seus solos perfeitos, marca registrada sua. E como é bom ouvir Kessel tocar no estilo Tiny Grimes... Mas não são só os blues que chamam atenção, mas baladas como "Willow Weep for Me" e "Love Is Here to Stay," que demonstram a maturidade clarefeita do artista...

Harry "Sweets" Edison tira o máximo de cada nota, como seu ex-patrão Count Basie. Edison, é imediatamente reconhecível logo nas primeiras notas. Tocou em bandas de Columbus e depois em 1933 integrou a Jeter-Pillars Orchestra. Após dois anos, em St. Louis, Edison mudou para Nova York onde se juntou a Lucky Millinder e em junho de 1938, Count Basie, aí ficou com esta clássica orquestra até o rompimento em 1950. Durante este período, ele tocou em muitas gravações, participou em 1944 do Jammin' the Blues e ganhou o apelido de "Sweets" dado por Lester Young devido ao seu timbre. Nos anos 50, Edison fez turnês com Jazz at the Philharmonic, morou em Los Angeles, trabalhou como músico de estúdio (tocando com Frank Sinatra – que era exigente de sua presença em seus discos). Edison também gravou um excelente álbum de dueto com Oscar Peterson. Foi um dos poucos trompetistas de swing influenciado por Dizzy Gillespie, e comandou sessões ao longo dos anos para Pacific Jazz, Verve, Roulette, Riverside, Vee-Jay, Liberty, Sue, Black & Blue, Pablo, Storyville, e Candid, entre outros. Embora tenha se ouvido falar pouco dele durante os anos 80 e 90, Edison ainda é capaz de dizer mais com uma nota só do que muitos que andam por aí. Esse morreu velho e sábio em 27 de julho de 1999, aos 83 anos.

Qué V? Isso aí, v pra acreditar.

Harry Edson and His Orchestra (Sweets) 1956



E pra quem não pode ver por aqui, o endereço direto do youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=RlX0b-AJWz4

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através de um temperamento.
(Emile Zola)