Paolo Conte nasceu em Asti, Itália, a 6 de Janeiro de 1937. Desde menino, começou a cultivar o que ainda hoje são as suas grandes paixões: o jazz americano e as artes visuais. A escrita das suas cancoes já começaram numa idade avançada, no início com seu irmão, Giorgio Conte, e mais tarde como compositor isolado. Formado em Direito, dispendeu grande parte da sua vida como advogado. No entanto, entusiasta do jazz, foi inspirado não apenas pela vida diária, mas também pelo cinema e pela literatura compondo músicas baseadas em livros e filmes. O seu estilo jazzístico delicado e acústico, incorpora frequentemente elementos latinos nativos tais como o tango, o samba e o quadrille.
Nos anos 60, o seu estilo, altamente original, tornou-se popular com as vozes dos cantores mais famosos da altura: “Coppia più bella del mondo” e “Azzurro” foram cantadas por Celentano, “Insieme a te non ci sto pie”por Caterina Caselli, “Tripoli
"Em 1974 um album intitulado “Paolo Conte” foi lançado, seguido por outro no seguinte ano com o mesmo título. Representam o seu princípio da carreira como cantor de suas próprias cancoes. Mas foi somente em 1979, com “Gelato Al Limon” que o público começou realmente a conhecer e apreciar Paolo Conte. Em 1981, o lançamento de “Paris Milonga” foi marcado por um dia inteiro dedicado a seu trabalho, organizado pelo Clube Tenco
Sua digressão americana de 1998 transformou-se num enorme sucesso. Durante esse ano, “Tournée
Uma boa maneira de descobrir um artista raro de país sem maiores tradições na música dita pop contemporênea - embora o termo esteja um tanto distante daqui -, é ouvir uma compilação caprichada. A partir disso, decide-se se gosta e se vale a pena correr atrás das obras citadas ou dela completa. O fato é que a refinada música de Paolo Conte atiçou-me a curiosidade. Eu mesmo serei um daqueles que vou querer ir atrás de ouvir bem mais do que acabo de conhecer nesta boa coletânea. Estou só no começo ainda.
Paolo Conte (The Best of) 1998
Mr. Sonic Boy,
ResponderExcluirDe volta ao jazz, em grande estilo, com um músico muito classudo (eu não o conhecia, mas o vídeo é muito bacana).
Vou esperar prá conhecer melhor o trabalho do Signori Conte.
Abração!!!
Mr. Érico san, tem várias coisas q gostaria de "repercutir" com vc a respeito de Conte. Em 1º: por gentileza, posso colocá-lo num dos meus DVDs de jazz e passá-lo per te, mas... eu não o enquadraria como jazz. Acho q Paolo está numa categoria - não encontrando rótulo melhor - world. Me lembra um pouco Kurt Weill ou um Serge Gainsbourg mais cerebral. Como vc enquadraria esses dois? Propriamente jazz não é, certus?
ResponderExcluirOutra coisa interessante que queria comentar é q, neste caso, ter vendido sua música para um comercial do Fiat Tipo, Strada ou Línea, sei lá, fez-lhe muito bem obrigado. Não fosse o fato, quem no Brasil ouviria falar/tocar Paolo Conte?
Mas, embora viva de tv ligada, nesse caso não foi no comercial do bólido q a música de Conte chamou atenção. Mas no Manhattan Conection. Atento aquelas chamadas de intervalo musicadas do Manhattan – sendo q pra isso sou obrigado a aturar o inaturável Diogo Maynard -, já descobri muito artista, álbum e música de qualidade classe AA! E o programa, tirando aquele italiano fake, é bem legal.
Valeu a visita.
Em tempo, recomendo vc baixar e ouvir o italiano legítimo antes. A coisa é altíssimo nível mesmo e não sei se vale a pena esperar. Se gostare te prometo mandar todos os discos que encontrar dele - de minha parte já estou à caça.
Abraços!
A propósito, já consegues ver o vídeo aqui?
ResponderExcluirSeu Mr. Sonic-boy,
ResponderExcluirO vídeo rola numa velocidade, digamos, devagar quase parando. Mas deu prá ouvir um pouco.
Talvez não seja jazz na acepção original da palavra, mas acho que é jazz sim, do ponto de vista de uma música sofisticada, pouco óbvia e bastante inteligente.
O Weill é dos nossos, mas não conheço a obra do Serge (só aquela Je T'aime, que é o ó do borogodó).
Bom, mas se você quiser incluí-lo em um dos dvd's, juro que não ficarei zangado com você (rs, rs, rs).
Abraços sônicos