Poucas pessoas, pouquíssimas, tentam fundir música clássica e jazz e conseguem. O pianista multiuso Uri Caine e suas vicerais interpretações das obras selecionadas do compositor clássico do século 19 Gustav Mahler são incríveis. É claro que contar com um grupo craquíssimo ajuda muito: o trompetista Dave Douglas, o violinista Mark Feldman, o clarinetista Don Byron, e o baterista Joey Barron, além do DJ Olive "riscando os pratos". Mas o melhor mesmo são os arranjos espertíssimos de Caine. Ele não só transforma Mahler em jazz, como penetra nas canções e harmonias e as usa como ponto de partida para criar uma síntese nova e inspirada da música do criador austríaco de Boêmia. Canções folclóricas judaicas, free jazz e violino clássico fundindo-se num todo que transcende as partes.
Dois dados curiosos a se destacar: na seleção que acompanha Uri Caine, estão, Arto Lindsay, parceiro de Caetano Veloso, David Byrne, entre centenas de colaborações das mais inusitadas e o bardo, Dean Bowman, fiel escudeiro do guitarrista David Fiuczynski no Screaming Headless Torsos.
The dream team:
Uri Caine: Piano, Arranger, Adaptation
Joey Baron: Drums
Aaron Bensoussan: Percussion, Hand Drums, Cantor
David Binney: Sax (Soprano)
Danny Blume: Guitar, Electronics
Don Byron: Clarinet
DJ Olive: Turntables
Dave Douglas: Trumpet
Mark Feldman: Violin
Michael Formanek: Bass
Larry Gold: Cello
Dean Bowman: Vocals
Klaudia Ladurner: Vocals
Arto Lindsay: Vocals
Joe Josh Roseman: Trombone
Aguardarei, antes de emitir qualquer opinião.
ResponderExcluirEstou contaminado pelo vírus Preguiçus downloadius.
E o final de semana, como foi, sumido?
Abração!
Pois é, seu san, o álbinho está com uma qualidade tão boa q as poucas faixas só cabem fazendo 2 links.
ResponderExcluirEsse é um álbum diferenciado. Não é para qualquer hora, mas se ouvido na hora certa, aquela com tempo pra se deixar enredar, eis aqui uma obra prima.
Esse fim de semana teve função... Digamos, função à Paulo Silvino.
Que passa Mr. Sonic?
ResponderExcluirFoi a sova que o Flu levou?
Fica triste não! Olha o que tá acontecendo com o Vasquinho - tá se reerguendo!
Abração!
Então Sérgio,
ResponderExcluirtbm to com esse virus preguiçus downloadius.
Mas passei aqui pra te dizer que a remasterização dos clássicos dos Beatles ficou boa mesmo.
http://www.rockzila.com/2009/09/beatles-digitally-remastered-090909.html
to curtindo os disquinhos aqui - pq já terminei de baixar tudo.
Ainda não achei nada da Hiromi...
abração,
Bruno
Como diria o paulista do telemarqueting: entããão... vou estar digerindo essa crise de preguicite aguda & sincera. Alias tenho que estar digerindo, minha lei tbm é clara, sinceridade djá.
ResponderExcluirMas, literalmente, vcs não sabem o que estão perdendo. Tanto tu, Bruno, quanto o Érico san aí encima.
Os the beatles a preguiça deu em mim. até pq a discografia remasterizada............ E tu diz q tá com preguiça desses 2 linkizitos aqui, Bruno. Magoei.
Tô disacanagi, hein.
Abraços!
Belíssimo post.
ResponderExcluirGrande abraço, JL.
Sérgio, parabéns pelo post. A música aberta Mahler é muito compatível com a linguagem do jazz. Não só a de Mahler como também a de Bach.
ResponderExcluirUm abraço!
Grato, Celijon, esta é mesmo uma postagem q a gente se orgulha de tê-la em nosso bloguito. Só me falta um comentário de alguém q nos dê a certeza q ouviu mesmo! Se gostou ou não nem importa tanto. O álbum é contorverso. E tbm não é pra toda hora. Mas que é uma obra de arte, isto estou certo que é.
ResponderExcluirAbraços. Valeu a visita.