quarta-feira, 7 de abril de 2010

Paisagem verbal


Ora, se indico música, porque não recomendar as letras:

Sintam essas:

Como é que eu posso
sentir saudades tuas
se foi nas tuas coxas nuas
que acordei esta manhã?

Que coisa mais louçã
Toda essa minha solidão,
Tudo porque neste meu peito
Não repousa (agora!) essa tua mão

Não te espero com paciência
Te quero com urgência bruta
Com força, e sem delicadeza,
na minha languidez abrupta.

Eu preciso é tocar essa tua carne
e com selvageria de fome,
deixar de ser poeta.
Ser só teu homem.



Quem? Quem? Quem?...

"V. Linné, 22. Um menino mestrando em Literatura, e um poeta que brinca de fazer escritura.

Um rapaz que mora em Tapera e namora Talita.

Um sagitariano com ares de intenso, de insosso, de insano. Uns dias de santo, outros de bruxo devasso. Anjo e Maldito.

Um homem calmo por parte de pai e louco por parte de mãe. Pai e mãe adotivos, virtudes e defeitos adotados.

Um escritor com alguns graus de miopia, algumas nuances de ousadia, cuja vida segue, nem sempre infeliz."

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)