terça-feira, 19 de outubro de 2010

Carta a mr. Lester (+ uma das raridades máximas do saxofonista Casé)

Ontem reuniu-se bem ao lado aqui da minha Senzala, no Oi Casa Grande, a nata da intelectualidade nacional, gente como Chico Buarque, Oscar Niemeyer, Leonardo Boff, Alceu Valença, Marilena Chauí e os agregadinhos da “esquerda”, tipo o ator Paulo Betty, aquela Elba “ai carái!”, a Beth Calvário, que puxou um novo jingle(bells, nós acreditamos em papai noel!) para o pagodinho do Zeca, “Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu”... Enfim... Todos pra prestar apoio a campamha daquela la. Meu amigo John Lester, é o que eu digo sempre, é-o-fim-da-picada (de estriquinina na jugular!). Todos “juntos vamos” dar apoio à mais inacreditável farsa política jamais personificada num mamulengo (mamolenga soa muito melhor!) só.

Meu amigo mr. Lester, eu tava à toa na vida aqui... estudando e me divertindo com as façanhas do maior saxofonista brazuca de todos os tempos, o Casé – que descobrira outro dia, pegando um bonde andando numa matéria da Globo News - , obcecado, agora, pelo texto do Fernando Lichti Barros, que tem é história pra contar sobre as aventuras do monossilábico músico arredio à fama, quando me convidas pra participar dessa nova postagem/discussão. Querido Lester, quer saber... Calaro que tou dentro! E faça esse trabalho sim! Divulgue!  Chame as pessoas a discussão! Dou a maior força! Imagino com quanta estupefação recebes essas notícias. Me pondo em seu couro, faço coro, porque sei o quanto é complexo agüentar calado e engolir a seco essa canalha que a pseudo esquerda quer nos fazer acreditar ser a legítima defensora das classes desfavorecidas! Eu sou mais a minha classe de desfavorecidos, seu Lester!  Desfavorecidos de tolerância! E te digo mais com a minha santa ignorância - mas a mais santa intuição -, com a mesma verve do autor: afasta de mim esse calice, seu Buarque!

Agora... como sou um democrata pagão... À vontade! Deixo a Dilma os levar... Mas vão com Deus! (como reforço).

E sabe, seu mr., pra essa gente destrà esquerda, o Lula (a dilma é figuração) pode até ser pego e filmado cometendo pedofilia!, são cardeais defendendo sua entidade máxima: não há crime! Ou é a mídia comprometida com as forças do mal ou o FHC também fazia pior (pra eles, serra tbm é figuração).


Pra encerrar, hoje eu acordei com uma imagem na cabeça legal! Pena que o meu traço, tanto nas letrinhas, quanto no desenho, não ajuda, mas, realiza seu Lester...: Em Bedrock, depois de perder o 2º turno por, que sejam, 3000 votos, Lula Flintstone invade com pé na porta a casa de sua criatura e  muito P(t) da vida, desabafa: “Ô Diiiiiiiiiiiiilmaaaaaa!”  



Bom, porque eu misturei a música de Casé, com a carta/comentário que escrevi no blog do amigo Lester? Simples. É o ritmo da vida. Uma coisa leva a outra, que leva a outra e assim, nas voltas que o mundo dá, a gente gira tentando não tontear. E quem for assistir ao vídeo postado no link antterior ainda encontrará relação com o assunto seguinte: e por falar em Casé, este álbum é a trilha sonora de um filme produzido na famosa Boca do Lixo, aquele antro, famoso reduto paulista que sustentou o cinema nacional durante toda uma década (70s) no tempo das chamadas pornochanchadas.  E eu lhe digo, ouvindo essa trilha de "A Viagem a Saint Tropez", se você não for do tipo que torce o nariz para estigmatizações das elites da época, ficará muito curioso sobre o filme também! O difícil será encontrá-lo. Tanto o filme, como qualquer informação a respeito. A melhor imagem de capa  que  consegui foi essa aí de cima, com apenas um comentário: "A Viagem a Saint Tropez, uma trilha arrojada de Hareton Salvanini" e fim de papo. A participação do Casé ao saxofone  (ou na flauta, ou quiça no trombone, porque o homem mandava bem em todas) está atestada no blog do Fernando Lichti Barros onde se conhece toda a história de José Ferreira Godinho Filho, o Casé.

Guarde esses nomes, visite esse blog. Eu te garanto, palavra de adepto do ócio, nem sempre, mas, por vezes criativo, que: se começas a ler a biografia que o Fernando escreveu para o Casé... Se der chance a ele de te mostrar 3 capítulos, você não larga mais o texto. Estou no 15º capítulo e sinceramente não entendo como alguma editora ainda não tenha editado o livro "Como toca esse rapaz!"  (mas o livro pode ser comprado pelo próprio blog). E mais! Quem matou, em 1º de dezembro de 1978, o Casé? Há bons indícios de que tenha sido mais uma obra do regime  de exceção e do "acaso", naquela forma da lei... "Ih! Erramos, não era ele. Agora já era." Mas aí... é aqui que o Lichti assume o leme e o rumo da prosa.

Hareton Salvanini (A Viagem a Saint Tropez) 1974

3 curtas faixas da trilha: Na sequencia, faixa 4,5,6: São Paulo; Panorama e Amazonas







Bom, recapitulando. As "velhas" e as outras informações sobre o Casé:

O livro:
Álbuns, nos quais o Casé participa:
"Brazilian Jazz Quartet (Cofee & Jazz) 1958". Loronix

Casé (Samba Irresistivel) 1960. Loronix

Sadao Watanabe Meets Brasilian Friends - 1960

Há mais coisa, no mesmo Loronix, é só correr atrás.

4 comentários:

  1. Pois é neh?
    Eu concordo com tudinho que vc escreveu...Hã ??
    Explicar?
    Ixiiiiiiiiiiiii, péra! Vou ali no msn me informar melhor com um certo professor meu.
    Socorroooooooooooooooooo meu querido Sergiooooo me ajudaaaaaaaaaaa.
    E o melhor do meu teacher é que me dá aulas gratuitas...
    Eitaaaa coisa boa...Quem?
    O que?
    Quem é coisa boa?
    Ah!
    Ué ele me explicar tudinho de graça neh?
    Já pensaram outra coisa neh?
    Ah!
    Mas ele tbem é tudo de booommmm!
    Bjos achocolatados meu doce e querido Professor!

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  2. Ô, Sandrinha, tbm intindi pouco. Mas intindi o recado. Quanto a esta postagem, quem sabe vc clicando nos links, não compreende melhor? No fim das contas, o bom é vc participaando e comentando.

    Beijos lambusados de chocolatade!

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  3. Querida, Sandra, mantenho a idéia de que clicando nos links as coisas ficariam mais claras. Mas vc tinha toda razão. Escrevi esse texto com tanta bronca que, além de não colar um parágrafo inteiro sobre o Casé, o autor da biografia dele e o álbum raro postado, ainda fiz tudo com pressa, sem nem ler depois.

    Mas teiquirisi que comigo coisas assim são facinhas de acontecer. Agora acho, espero, creio em sua boa vontade e paciência (rs), o texto ficou razoavelmente inteligível.

    Mas insisto: pra entender melhor, os links ajudam muito.

    Beijos e obrigado pela crítica sempre construtiva.

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  4. sérgio san,

    já conhecia o blog indicado...resgate bacanudo mesmo.

    abraçsonoros
    ps.há uma postagem nova lá no rancho virtual...até aonde apartidária, não sei...oportuanemente, apareça...obrigadão

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)