Já que o Blogger, agora vive me negando o direito de comentar nos blogs amigos, aconteceu, virou postagi. Essa vai em resposta a última postagem do meu amigo Lester:
Olha, mr., me perdoe ser sempre (ou na melhor das hipóteses, quase sempre) o troglodita desta casa, mas, em se tratando da marvada, aí é que não dá pra manter a linha.
Pois veja, outro dia fui no Pianense. Simpatíssíssimo botequinho que, para bom entendedor o meio termo “"C” de fora”, basta. Fica ali entre o Humaitá e Botafogo, numa rua nos fundilhos da Cobal. Infim, lá o que tem é cachaça a dar com o pau de Pereira. E ainda que não estivesse disposto na intenção, com tanta oferta, resolvi fazer a posição do que procura. E quem procura... Normalmente só bebo Salinas, porram, naquele dia fiquei no ânimo de improvisar. E foram, Boazinhas; negas fulo, tomei também uma Providência e outras... Mas antes de entrar na coleção das caninhas de duplo sentido, rapidamente "no estado", tratei de lembrar de esquecer.
Pois também lá tinha uma famosa inesquecível. Tanto que numa analise detida ao campo das marcas e patentes, considerei a grife, a pior jogada de marquetingue deste planeta marqueteiro. E por uma letra só! Vê se não é:
A danada se chama “Na Bunda”, agora imagina um tour por todas aquelas maravilhas... A curiosidade - agora de um estudioso - aflorando a cada dose, mas sempre, por uma questão óbvia, tendo que empurrar “Na bunda” pra depois... Não, porque o nome é bom! Tem humor, atrai a curiosidade... Digo, pense num teste sério, criterioso, sem preconceitos, mas incompleto. E incompleto pelo Q? Timidez? O bom e retrógrado machismo? Mas, veja bem, meu leitor, se um cara, supostamente pesquisador sério, deixar pra tomar “Na Bunda” logo na entrada já é estranho, imagina deixar pra provar "Na Bunda" no fim, quando o do bêbado não tem dono. Não! Numa segunda análise, chega-se a conclusão que esse marqueteiro é um provocador, um Rabelais! Porque, veja: se o freguês se orgulhar de ser um bêbo conhecido - nem alcoolatra anônimo, muito menos pesquisadorzinho hipócrita -, consumindo direto "Na Bunda" estará literalmente, enchendo o cu de cachaça! Não é o que quer? Então a questão é rabelaisiana, sim!
Agora, pq disse que uma letra apenas é o grande dilema? Simples, se se tira a contração, a responsabilidade passa toda pro fornecedor. Você pode dizer, por exemplo, satisfeito só pra tirar uma onda: “Pronto já tomei todas, agora ta na hora de, finalmente (daí a gente esfrega as mãos), você me servir... “A Bunda”! é ou não, pro cliente (que afinal ta pagano), mais confortável do que, com a mesma ansiedade e/ou curiosidade, ter que se contrair nessa hora delicada, e com o detalhe de já bebum, ainda estar impaciente e sem vergonha, esfregando as mãos... “Pronto já tomei todas, agora ta na hora de, finalmente, você me servir"... Complete a linha pontilhada. Como diria o cara que rima(va), o Bussunda: Fala sério!
Mas anfã, se a curiosidade do leitor no plural geral é saber se o provador foi até o fundo na pesquisa... Essa terminou na hora certa. Afinal essas caninhas importadas do interiorl, costumam custar caro. De, com sorte, 4 a 8 r$ a dose, daí q antes de chegar "Na Bunda", cutuquei o bolso lateral e vi que só sobrou só o da passagi. Ufa! De troco fica a idéia. Se boa ou não, se decide no balcão.
Prezado Mestre, por estas e outras é que Vovô Acácio não tomava Na Bunda nem de graça. Ele dizia que esta cachaça deixava as pessoas confusas depois de algumas doses!
ResponderExcluirGrande abraço, JL.
Legal, Sérgio, "fala sérgio"!
ResponderExcluirE como foi o dia seguinte ao que vc tomou "NA Bunda"? kkkkkk
Mrs Lester e Fig, ao primeiro eu digo o que disse no texto: "erro do marqueteiro" no fim, só um cara muito macho aceita a prova de tomar "Na Bunda". Ao segundo respondo simplesmente q, não sou tão macho, resisti.
ResponderExcluirAgora, fala sério, que maluco é esse dono de alambique, hein?!
Ah! E cês leram o rótulo? "Fabricado por: Armando Pinto Nabunda, Bairro: Agua dos Veados, Distrito Industrial: Saco Pequeno, Município de Pau Grande"
ResponderExcluirLiteralmente, é um gozador esse cara!
Ah, pois é, deve ter sido fabricada pelo Mané Garrincha, o Rabelais das pernas tortas.
E você, já tomou a dita cuja?
ResponderExcluirUé, mr. Érico, tu lê os comentários? Não tive peito.
ResponderExcluirMas, deixe estar, quando vieres agora em novembro, providenciarei uma ida ao Pianense e uma prova na cachaçoteca de forma completa dessa vez, e aí meu amigo, a questão é se se toma na entrada ou na saída, rsrsrsrs! Eu recomendo já se livrar logo de cara dos preconceitos...
Prezado e malvado Mestre, quanto à outra cachaça, A Bunda, tomaria certamente algumas doses, sobretudo se a garçonete insistisse com o olhar.
ResponderExcluirGrande abraço, JL.
Meu caro:
ResponderExcluirVocê continuou no selim, pedalando, sentadinho, trepidando nas calçadas, sem maiores consequências ?
Compre um engradado pra você e tome a tal a cada entrada, e saída, da Bike.
Cuide-se.
Pois é Lester, "A Bunda" vinda ainda de uma garçonete q insiste eu ia em todas!
ResponderExcluirSacanagi, Coimbra. ...Vou botar "Na Bunda" numa garrafa de "Nêga Fulô", servir no 2º Encontro de Blogueiros do Rio de Janeiro e depois deixo todos louquinhos pra sentar no meu selim.
Cê vai fazer o quê, Seu Sérgio Sônico?
ResponderExcluirCara senhora, toda a postagem é só uma piada. Daí que não entendi bem a pergunta. Em relação a o quê? Ao comentário meu último ou a piada toda? Em que momento?
ResponderExcluirDe qualquer maneira, valeu a visita. Deve ser a 2ª não? Muito grato.