quinta-feira, 25 de outubro de 2007

SÔNICO HIPNÓTICO E DANÇANTE BBB



Um português em Portugal escreveu: “Há toda uma história de relacionamento dos públicos ocidentais com temperos exóticos ao longo da história. A música de dança, em particular, albergou algumas das manifestações dos últimos anos, dos ethno beats de uma Ofra Haza em 87 ao caril dançável de uns Transglobal Undreground de 90, não esquecendo o tango chill out do mais recente Gotan Project, entre inúmeras outras manifestações do género. A mais recente ideia de dança” (nos rítimos exóticos) “vem de Nova Iorque, aponta ponto de partida à eufórica energia e melodismo contagiante de algumas musicologias balcânicas, cruza-as com aromas colhidos à volta do Mediterrâneo (Israel, Palestina, Marrocos e Espanha) e usa electrónicas como fio condutor. Com um saxofonista e um percussionista com conhecimentos profundos destas músicas no núcleo creativo, uma ideia de ecumenismo cultural mediterrânico e uma evidente mensagem subliminar de paz e entendimento entre povos em conflito (transcendendo pela música debates políticos até aqui frustrados), o projecto é uma interessante manifestação de projecção da world music em espaços de diálogo com outras músicas. Um potencial motor de farra. E um disco agradável de ouvir. (…)."

Fonte: Nuno Galopim

Os Balkan Beat Box são compostos por:
Tamir Muskat – bateria, Laptop.
Ori Kaplan – Saxofone.
Tomer Yosef – Percurssão + Voz/ M.C.
Itamar Ziegler – Baixista
Uri Kinrot – Guitarrista
Eyal Talmudi – Sax

Para se aprofundar no assunto você pode ouvir a música e ver os filmes do Emir Kusturica. E também, por aqui no Brasil, ir atrás de alguns discos do multimídia André Abujamra, esse, em seu departamento, é tão bruxo quanto o pai.

E a necessidade de dizer que quem escreve escreve de Portugal, não foi só para dar crédito a quem de direito. É importante dizer que ainda não li no Brasil pela internet, nada sobre Balkan Beat Box. Provavelmente, então, só os muito viajados, DJs interados ou gente como este que vive do prazer de buscar novidades raras e agora do maior, de disponibilizá-las.

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9 comentários:

  1. Gostei, vou levar esse seu Sergio.
    Parabéns, blog purreta!

    Obrigado, Zé Galinha

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  2. Seu Zé Galinha, por favor, depois volta pra contar o que achou. Obrigado.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Caráio! Esse Nuno "Galopinho" é um embromador ibérico de primeira. Deveria se chamar Nuno Trote em vez de galope. Que puta conversa mais fiada desse portuga, o som pode até ser bom, mas a resenha veio mais enfeitada do que mula de cigano! He, he, he...

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  5. Não vi isso não, Woody. Ou melhor, não vi, nem ouvi não. O portuga faz um apanhado do que de bom se fez mesclando rítimos exóticos com a música dançante desde os 80/90 até hoje. Você diz que o som "pode até ser bom". Melhor seria se pichasse o resenhista depois de ouvir-lo, não o resenhista, claro, a música. Teria a chance do serviço completo. Picharia, ou não, música e texto numa paulada só. Negas mas tens lá nos fundilhos uma certa má vontade com o pop. Digo o de qualidade como o Style Council por ex. E mesmo com os The Negro Problem, que a Roberta apresentou lá no G&B, pude notar uma indisposiçãozinha em conhecer... Escuta o som primeiro, vai. Deixe de ser mal humorado. Respeitadíssimas são suas opiniões, tanto sobre resenhas, como música no geral. Mas aqui, se a coisa não for gritantemente ruim, resenhas são postadas para localizar o navegante no som que quer escolher. Como deve ter reparado, só escrevo sobre os sons que trazem recordações ou os que conheço muito o estilo. E mesmo assim cometo gafes irreparáveis. Essa, definitivamente, não é minha especialidade. Daí que me economizo, economizando a freqüência.

    Quanto ao BBB, é craro, né?, se posto é porque gosto. E gosto, quando se discute, na base do “eu digo que é ruim”, “eu digo que é bom”, costuma virar uma tremenda faca de dois energúmenos. Mas, ao fim das contas – que devem ser religiosamente pagas -, o importante é que continues comparecendo comentando.

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  6. Ps.: O que eu queria saber é: quem está excluindo comentários??? Claro que não és tu, que tens mais o que fazer e como disse nem lembra mais a senha. Seria algum tipo de inteligência universal Onipresente, Onisciente e Oniprepotente? Mistéééérios...

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  7. Meu, eu nem sabia que o som era pop, o meu comentário não tem nada a ver com a música é sim com o estilo literário do cajo lusitano, que adjetivou e enfeitou o texto até onde não dava mais, foi só isso. Nada contra BBB.
    Quanto ao comentário fui eu mesmo que removi, porque haviam erros de português.

    Detalhe final: Style Council é chato para caralh... The Jam é bom D+. O mais incrível é que as duas bandas tem o mesmo, lider, cantor e compositor. Só que hoje o Paul não canta mais as músicas do SC nos shows, mas canta The Jam.

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  8. Hahh, só para vc saber. Qualquer um que tenha blog, pode excluir os próprios comentários. Mas só o dono do blog consegue excluir qualquer comentário indesejado.

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  9. Blz, Woody! Informêmê esses detalhes que lhe serei, grato sempre.

    Saquei que a alusão crítica era ao texto. Mas, mesmo exagerando nas referências e supostos conhecimentos, se há alguma coisa que está bendita é que é música pra dançar, mas não SÓ pra dançar, pode-se ouvir o som dos caras fora de uma pista tbm. Concordo em GNG.

    O style Council é maneiríssimo e é aqui que disse, isso é faca de dois inergúmenos. Tu diz que é ruim eu digo que é legal e, conclusão que é bom...

    Estava ouvindo amarradão o seu/agora nosso, Ronnie Lane & Ron Wood - Mahoney's Last Stand

    Pros navegantes, encontra-se disponível aqui: http://boogiewoody.blogspot.com/
    Papa finésima.

    Queria muito saber o que achas do TINARIWEN, não chegou a desperta sua curiosidade? Outro que está mais tristinho ainda, em completa depressão, lá, esquecido sem comentários é o Rainbow FFolly. Super interessante, Woody! É um quase Beatles (tbm quase tão velho quanto os mais antigos álbuns deles) mas muito mais psicodélico.
    Tá bom... Eu sei q tu tá de HD lotado, mas não deixe de experimentar e comentar assim q possível. No mínimo essas duas bandas raras tenho certeza que vão te acrescentar.
    Tamo aí, brodin!

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)