A postagem desse álbum é um pretexto para abordar alguns assuntos super-recorrentes da casa. A capa dá a impressão de ser um disco antigo, certo? Não é. Aqui jaz um lançamento de 2008 - não coloquei a data no título pra fazer surprise. Então, como a casa privilegia o que não há mais pra se comprar nas lojas do Brasil (fora de catálogo) e/ou álbuns que dificilmente sairão por cá, incorre-se apenas no inevitável pecado de que, um blog está na Rede para o mundo, então o que disponibiliza-se fica liberado para gringos e baianos. Parece óbvio mas muita gente não pensa nesse pequeno detalhe. Na fé de que os colecionadores de discos originais, a gente sabe e crê, gostam de originais, então o q nos motiva cá de baixo do equador, serve para todos os dos lestes, oestes, nortes e suis (pq sul não tem plural?)
Assunto recorrente, esgotado – vá lá, + ou - esgotado –, The Bahama Soul Club e o seu “Rhythm Is What Makes Jazz Jazz”, além de outras utilidades, deve ser o típico disquinho expert em animar festas e reuniões dos fashionistas. Não sou louco por fashionistas, mas não dá pra negar o refinamento natural que esse povo tem q ter. E a música vintage é da melhor qualidade, “bem ao estilo Sergio Mendes & Brasil
O som do coletivo alemão é ou faz-se à perfeição parecer totalmente orgânico. As meninas (convidadas?) cantam muito e são lindas, nesse quesito, destaque para a Bella Wagner – que também canta bem, mas... veja a fotinho dela me diz sou um exagerado sem noção... Isabella Antena, a mais experiente – tem uma série de álbuns solos lançados, entre eles o interessante French Rivera -, Pat Appelton é a voz do “Mambo Crazy” o sucessão do De Phazz - aliás, De Phazz!, tudo a ver com o som dos The Bahama... E Malena, pode ser a menos ‘atributada’ (não encontrei a ‘figurinha’ na Rede), mas é a que defende a faixa mais bacana do álbum, “Dejame Marchar”.
No mais, nem tem tanto ‘mas’ a dizer, pra bom entendedor... É som perfeito (obra acabada). Despretensioso pro que há de agradável nessa vida. Um entardecer colorido, apreciar a paisagem, acreditando num mundo menos opressivo. Tanto quanto pros ricaços reunirem-se na cobertura d’um deles e, servindo uns drinques exóticos, discutir a crise da Bolsa ou qual a última tendênnncia para outono-inverno em Paris, Milão ou New York.
Porque não, amigo(a)? Por-que-não? Afinal, diria o bom comediante, Médici: cada um com os seus pobrema.
Como viajar é um bem particular do dono da casa... isso me lembrou uma história que vi numa entrevistade do velho Burt Bacharach, aquele senhor sereno... 80 anos de bons serviços prestados à música, dizendo: “uma das situações mais desagradáveis por que passei, foi um show que fiz, pago por um milionário, numa casa alugada para o evento. Ninguém prestava atenção em mim e faziam um barulho, que mesmo eu já não conseguia me ouvir – muitos ali, meus amigos!, inclusive. Num determinado momento, parei o show e disse: Vocês são a platéia mais desagradável para quem toquei em toda a minha vida.” Fez sentido. Nós ouvimos - mesmo q só para sonhar com o "Dia do Jaguar", quando estaremos engavetados no trânsito, impaciente para o chegar logo naquele show, quando levaremos um pito histórico do Burt Bacharach.
The Bahama Soul Club (Rhythm Is What Makes Jazz)
Voce viu meu blog?
ResponderExcluirPuta sonzeira!
ResponderExcluirainda to procurando o trio in the garden.
tá mesmo foda de encontrar.
mas em compensação peguei uns bootlegs da Hiromi ao vivo com o Sonicbloom.
foi aqui ó http://jazzbootexperiment.blogspot.com/search/label/Hiromi%20Uehara.
abs,
Bruno
testei o link e não abriu na postagem da hiromi...
ResponderExcluirprocura nos marcadores que tem sim - dois bootlegs em ótima qualidade de show da Hiromi's Sonicbloom.
abração
Fui lá, Jéssica. Espero q tenhas gostado de minhas observações.
ResponderExcluirBruno, vou atrás da Hiromi. Mas agora só penso no oficial com Stanley Clarke e Lenny White. Deve ser bom isso, hein?
ResponderExcluirAh: que bom q vc tbm gosto do som aqui postado. Confesso q eu mesmo, embora tenha curtido, não tenha conseguido evitar uma boa dose de preconceito no texto.
Tudo bem, não tinha propósito com o título aquele texto, eera so pra mostrar como aquela parte ficou legal. Porém eu não realizei que, lendo ela isoladamente, ficaria um tanto sem sentido.Com o resto da história, tem todo o encaixe. E o título, foi só um adicional - eu não sabia o que colocar, optei pelo começo do texto.
ResponderExcluirAssim que tiver tudo bem por aí, me avisa. ;*