terça-feira, 16 de junho de 2009

Charles Fambrough (The Proper Angle) 1991



Para fechar a série dos músicos descobertos/encontrados no video - na postagem de Eugene Maslov, o baixista e o mais experiente (nascido em agosto de 1950) da "série": Charles Fambrough. Este americano da Philadelfia, já velho conhecido aqui do sônico, no mínimo, desde que fui apresentado ao álbum "New York Stories" de Danny Gatton. Pois é, Fambrough tambem estava lá.

Sobre The Proper Angle no allmusic:
Bassist Charles Fambrough gathered together a rather impressive lineup of young greats (including on various cuts trumpeters Wynton Marsalis and Roy Hargrove, saxophonists Branford Marsalis and Joe Ford, keyboardist Kenny Kirkland, drummer Jeff Watts, and three percussionists) for a set of tricky hard bop originals. The interplay between the two Marsalises on the rapid "Broksi" is a high point, but the solos throughout the date are uniformly strong. Fambrough (who contributed seven of the pieces) stated accurately that the music reflects his periods with McCoy Tyner, Art Blakey, Grover Washington, Jr., and Airto. His well-conceived set is highly recommended.

Scott Yanow/Allmusic.com

CREDITS:
Steve Berrios: Percussion, Arranger, Conga, Drums, Shaker, Guiro, Shakere, Cabasa
Mino Cinelu: Percussion
Charles Fambrough: Bass, Arranger
Joe Ford: Sax (Alto), Sax (Soprano)
Jerry Gonzalez: Arranger, Conga
Roy Hargrove: Trumpet
Kenny Kirkland: Piano, Arranger, Keyboards
Branford Marsalis: Sax (Tenor)
Wynton Marsalis: Trumpet, Arranger
Jeff "Tain" Watts: Drums
Ruddy Van Gelder: Engineer, Mixing

Charles Frambrough (The Proper Angle) 1991

23 comentários:

  1. Grande sergio sonico,gostaria de saber se vc teria um album que nao existe aqui .Embora nao seja muito sua praia ,desde ja muito grato .Rafael (ilha gov)analphabeatles musica shes my girl e uma balada linda e o grupo e nacional

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  2. Olha só Rafael Ilha eu vou te ensinar um truque bem bacana: sempre q vc quiser achar um disco, escreva no google o nome do artista e do álbum e ou da música, tipo "Analphabeatles she is my girl" q se houver um blog postando esse álbum ele vai aparecer na pesquisa. Foi assim, agora mesmo q encotrei o link desse álbum:

    http://www.mediafire.com/?qlyo1ijojtj

    Boa audição pra vc.

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  3. Mr. Sérgio,
    Sempre garimpando sons. Um baixista de "responsa", velho aliado da família Marsalis, como bem frisado pelo Scott Yanow.
    Forte abraço!!

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  4. é, meu bom Érico, nessa "trilogia do video" + a piada sobre a "morte do Jazz" puxada do blog do seu João Lester, me dei bem. São 3 exelentes exemplos de que o jazz agoniza mas não morre.

    A proposito, quem seria o Nelson Sargento do Jazz?

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  5. Boa indagação!
    Talvez um cara "dazantiga" mesmo, como um Doc Cheatham. Se for mais novinho, que tal Horace Silver?
    Pela nobreza e pelo porte, o Guilherme de Brito certamente seria Hank Jones.
    Pelo lirismo, o Cartola seria Bill Evans.
    Pela malandragem, o Moreira da Silva do jazz só pode ser o Lou Donaldson!
    Abração!

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  6. Grande Danny Gatton. Bom saber que as coisas andam bem por aqui.

    Grande abraço, JL.

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  7. Caro Sérgio,
    Sei que V. Sa. é um ardoroso fã de "In A Sentimental Mood". Esta semana chegou-me às mãos o cd "Lucky Strikes", do Lucky Thompson, adquirido graças a uma excelente sugestão dos mestres Raffaelli e Salsa, que teceram altos elogios ao álbum.
    Pois bem. Um dos pontos altos (diria altísssimos, everestianos) é exatamente a versão de "In A Sentimental Mood". Não sei se você tem esse disco, mas se não tiver vale a pena a garimpagem - é ouro 24 quilates e ainda vem com uns diamantezinhos!!!!!!
    Um grande abraço!

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  8. Caro, Érico, aquilo que dissestes num de seus comentários, é algo de que me posso gabar: "o gatilho mais rápido do oeste". Depois de ler o comentário do grande José Domingos Raffaelli, eis que saio na busca de tudo q posso encontrar sobre o artista e então, veja o que consegui do mr. Thompson:

    LUCKY THOMPSON (ACCENT ON TENOR) 1954
    LUCKY THOMPSON (HAPPY DAYS) 1965
    LUCKY THOMPSON (JAZZ IN PARIS) 1956
    LUCKY THOMPSON (LUCKY STRIKES) 1964
    LUCKY THOMPSON (SOUL'S NITE OUT) 1970
    LUCKY THOMPSON (TRICOTISM) 1956

    E mais dois álbuns com Dinah Washington.

    Todos fantásticos (não fosse a qualidade do som de um dos álbuns com a Dinah, já bem maltratada pelo tempo).

    Esse Lucky parece q faz o saxofone levitar ao sopro da brisa, tal a suavidade com que toca. Certamente, foi uma das maiores descobertas deste ano.

    De qualquer forma, valeu a dica. Mas... rs. ... terás que incorporar o teu personagem Edward “Eddie” Evans e ser mais rápido da próxima vez.

    Um grande abraço, amigo!

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  9. Conheço a gravação com Gatton. Vou ouvir essa - a companhia é garantia de um bom som.
    Valeu.

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  10. Pois é, né Salsa, será q o Érico conhece o Danny Gatton? Vou inquiri-lo. Ou melhor, "inquiri-lo-ei-o". Esse NY Stories do Gatton é um álbum obrigatório.

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  11. Don quixote é aquela canção do Mílton Nascimento?

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  12. Exato. Acho q com Cezar Camargo Mariano.

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  13. Seu Sérgio,
    Tô baixando o disco que tava no link http://www.mediafire.com/?qlyo1ijojtj.
    Pergunto: é Danny Gatton ou Analphabeatles?
    Só tá com 37%!!!!
    Abração!

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  14. Érico, grande confusão, acabas de baixar, se baixou, o analphabeatles! Esse foi o pedido de um anônimo aqui nos comentários q atendi.

    O link nobre pro álbum do Danny Gatton está no texto da postagem. Clica-se encima de onde está escrito "New York Stories", logo no 1º parágrfo do texto desta postagem do Charles Fambourg. Isto pq Fambourg tbm participa do NYS do Gatton. Espero q tenha interrompido a tempo. Vc não tem o tipo de ser de Analphabeatles...
    Um abraço.

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  15. Ok, já vi a confusão que eu fiz.
    Vou tentar achar o cd do Gatton.
    Mas até que os analfinhas não são tão ruins. Gostei!!!
    Abração.

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  16. Breves notas sobre o Gatton:
    Toca (ou tocava muito). No contexto mais jazzístico é maravilhoso mas não gostei muito da vertente fusion.
    Vou ouvir outras vezes prá dar uma opinião!
    Abraços!

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  17. Vamos lá, Érico, no contexto fusion acredito q, pelo meu entender, o "New York Stories" não tem nada. Mas eu não tenho assumidamente esse conhecimento para afirmar com toda a convicção. Só q, ouvi tanto esse álbum q não consigo lembrar haja fusion nele.

    Já o duplo Anthology, q tbm amo muito aquilo tudo!, e q tbm está postado aqui, este sim, está mais fusion com rock. Como vc deve ter lido na pequena resenha do Lester, a origem de Gatton é rock. Mais que rock, é rockabilly. Nas raízes, Gatton está mais para Chuck Berry que para Beatles & Rolling Stones. Enfim... Vejamos o que dirá no fim da audição. Daqui estou curiosíssimo.

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  18. Em tempo: sinceramente, meu amigo, Érico, se identificou fusion no NYS do Gatton, me diga para eu ouvir de novo, eu gosto de aprender e realmente não consigo me lembrar se tem algo claramente fusion nesse álbum.

    De qualquer forma só de deitá falação sobre o disco jé me deu uma saudade danada de reouvi-lo. Então, please me diga onde está o acento fusion pr'eu... mais que aprender apreender melhor as diferenças.
    Abraços

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  19. Caro Sérgio,
    Ouvi muito apressadamente o disco do Gatton, pois tinha um compromisso. Minha primeira impressão (em parte causada pela pressa, em parte causada pela qualidade não muito boa das caixas de som do meu computador) foi a de um músico muito talentoso, mas nun contexto meio pesado, um pouco chegado ao fusion (a faixa 1, Dolly's Ditty, lembra muito alguns trabalhos do Pat Metheny, a faixa 2, Wheel Within A Wheel também, mas tem um arranjo mais bacana).
    A partir da faixa 3, Ice Maidens, o disco fica mais legal (pelo menos pro meu gosto pessoal).
    A faixa 4, Out A Day, é fantástica, assim como o blues Mike The Cat (5).
    A 6 (The Move) também causou uma excelente impressão, talvez seja a melhor do disco. A 7ª e a 8ª (5/4 e A Clear Tought) tornam a me passar aquele toquezinho Methenyano de um arranjo um pouco grandeloqüente demais, com uma levada um pouco fusion (não é que eu não goste do Metheny, mas não são todos os seus discos que me emocionam). A última, One for Lenny, é outro ponto altíssimo do disco.
    Detalhe 1: a qualidade técnica dos músicos é irrepreensível (o trompete de Hargrove é arrasador e o piano de Franck Amsallem - argelino e que eu não conhecia - é mágico).
    Detalhe 2: não sei se já aconteceu com você, mas comigo é muito comum não conseguir decifrar toda a qualidade de um disco na primeira audição. No caso do Mossmann a identificação foi imediata. No caso do Gatton, creio que preciso ouvi-lo mais algumas vezes para assimilá-lo em toda a sua completudo (se é que alguém consegue assimilar um artista em toda a sua completude).
    Não obstante, caro Sérgio, é um disco que dignifica qualquer prateleira e que merece audição mais detida, o que vou providenciar com o maior prazer.
    Concluindo: a listinha tá da grossura do catálogo telefônico de São Paulo.
    Grande abraço, amigão!!!!!

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  20. Poxa, Érico, q gentileza descrever suas impressões música por música... É claro q este NYS não é nenhum divisor de águas, nós sabíamos disso, mesmo eu, que ainda engatinho na arte de apreciar o jazz. Mas é, como vc dz, dignifica qualquer discoteca. O seu ouvido vê (se é q assim pode-se dizer) coisas q não assimilo. Pra mim o fusion é coisa mais Return To Forever, Passport, Spyro Gira... Mesmo o Metheny q é uma outra paria de fusion q reconheço, não consigo encontrá-lo neste álbum. Mas enfim... Vamos ouvindo e aprendendo a escutar, certo? Agora, morri de medo quando vc foi listando as músicas, temi q não a saideira, maravilhosa "One for Lenny" não te emocionasse. Ainda bem q vc concordou q esta é das melhores.
    Muito obrigado pela atenção de esmiuçar o disco música por música. És um gentleman. Mas nunca desconfiei q não fosse.

    Só + uma coisinha: tens q ligar um som de ponta na outra ponta do seu computador, rapaz... Urgente! Sabe o que está na ponta dessa maquinhinha véia aqui? Um legítimo, de fábrica, e nunca aberto receiver Pioneer model SX 434 ano 1975! Aço escovado e laterais de jacarandá Moço... Lembra-se do modelo? Pois é. Meu único luxo. Não a toa, fica difícil tirar o traseiro dessa cadeira em frente da tela, quando aperto o play desse bichinho aqui. Tlvz agora entenda pq estou sempre apostos e ouvindo tudo q me cai no colo. Aliás, talvez seja um mal conselho. Vc tbm pode viciá.
    Abração.

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  21. Mr. Sônico,
    Está mais do que explicado. Com um artefato desse não dá nem vontade de levantar da cadeira!!!!! É, prá ser um bom garimpeiro o sujeito precisa das ferramentas adequadas e essa é nota 1000!!!!
    Tenho um sonho de consumo que são umas caixinhas Bose prá por no computador - aí sim. Já vi/ouvi e vivo paquerando com elas. Como o dock do I-Pod eu vou pagar até o ano que vem (também da Bose e foi um luxo que eu não pude resistir, pois ainda deu prá parcelar em 12 vezes no cartão), acho que só em 2010. Por enquanto, vou ficando com as minhas (não muito) boas e velhas caixinhas Clone mesmo.
    Abração!!!

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  22. Seu Sônico,
    Deixei o comentário abbaixo no jazzseen, mas como presumo que o senhor esteja on-line, repito-o:

    "Mr. Sônico e Mr. Pitta,
    Onde posso achar gravações de Horace Tapscott? Era um cara muito interessante, como músico e educados, mas suas gravações são bissextas. Eu só tenho como sideman, no disco do Lou Blackburn (sobre o qual postei uma resenha no JAZZ + BOSSA).
    Seus cds como líder são ainda mais raros.
    Um afetuoso abraço a todos!!!!"

    Não obstante, o que você achou do Davis Cup?
    Quer mais uma sugestão? O disco Up & Down, do Horace Parlan, com Booker Ervin e Grant Green. É uma pedrada.
    Abração.

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  23. Já estou baixando o Up & Down do Parlan, caro Érico. Pra mim, que coleciono obras de arte, a informação abalizada é sempre computada, apreciada e agradicida.

    Já este endereço é para vosso deleite:
    http://bjazz.blogspot.com/

    Por precaução recomendo atar um babador a volta do pescoço.

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)