quarta-feira, 24 de junho de 2009

D'ela

Quarta-feira! (porque hoje é quarta feira!)

*nEla

o contorno da bela
por onde
entra
a margem
por onde
molha
a língua os ângulos
curvos da face
ao dorso
tange

os dedos por onde
o corpo imerso
veio vem
sai por
onde entra
vai dobra
ao encontro
por onde torna
encerra
surge sua
o elo em si
incide
nEla

por Josy Bittencourt

Joca, vc sabe que todo velho é um reclamão. Bem q queria ser e estar distante disso, mas as vzs, não tem jeito. Me aproximo: porque diabos tirou-nos a chance de comentar as suas criações? Magoei, viste? Então, deito praça. Deixo aqui o teu endereço para que sortudos como este veiaco se deleitem com a sua poesia. Mas que fiquem distantes, indóceis, loucos por, que seja nos comentários, uma aproximação confortável.

Este poema serpenteador, sinuoso, insinuante e tóxico como hera! encontrei no Fissil Flor. E ponto final.

5 comentários:

  1. Rededico a ti - como sempre enciumado - o que dedicas ao léo.

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  2. q lindo! Adoro me ver escrita aqui tb... Ô ego! rs e o lance dos comentários é malcriação minha, garota má! Algo do tipo olhem/leiam/apreciem ou não, mas podem ficar caladinhos, sem a necessidade de exposição, sei lá! mas sei q é besteira...oui, essa jo é uma besta mesmo! rsrs

    é, um dia vi uma dedicatoria de um poeta capixaba, o Sérgio Blank, bem assim: "Não dedico". Pow, amei! mas esse "n'ela" antes "Ela", 'me dedico', com todos os dedinhos! rs

    mas saiba q me alegra muito as dedicatórias... kkkkkk

    muito obrigada!

    uuuuuupa de novo!

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  3. Dah vontade msm d comentar, mas a Jô pode, q pra mim o blogue dela eh livro eletrônico.


    Bisous!!!!!!!!!

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  4. Pois é Gabi, as vzs livro elétrico tbm. Dá choque.

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  5. Jô, tem uma frase apropriada pr'esses momentos... Só pra sentires o tom exato, pronuncia-se com os botões, make num transe hipnótico, abestalhado:

    "Que mulher..."

    Foi o q vc conseguiu hoje, aparecendo assim de surpresa. O resto é estória.

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)