quinta-feira, 11 de junho de 2009

Ron Blake (Sonic Tonic) 2005



Aí, xará, Sampaio, botei meu bloco na rua.


3 ou 4 postagens seguidinhas, prazo de no máximo 24 horas entre uma e outra. Isto porque? No bom sentido figurado, me indignei com uma “manchete” de fabuloso - o mais ilustre blog de jazz que freqüento. Diz a manchete: “O jazz está morto”. Pra Q? Make totalmente de pirraça, pra afrontar mesmo, juntei 3 artistas em carreirinha - vai descendo q c v e ouve – Eugene Maslov, Sean Jones e este agora, Ron Blake. 3 discos impecáveis. Cada qual na sua direção. Estilos e formas de levar o mesmo maltratado, cambaleante, defenestrado, jazz ao podiun da vitalidade. O que une os 3 artistas? Ao que sei, foi o que vi e a imagem não engana: tocam (muito) juntos no vídeo exposto na postagem (abaixo) do pianista russo Maslov. Pra minha informação, o suficiente para ir à caça. Até ontem, nem sabia da existência de cada um deles. Como os encontrei? Da maneira de sempre, fuçando. Os nomes não estão bem abaixo do vídeo? Então? Meros detalhes bastam para bom navegador. Daí, vejamos quem são e o que realizaram os 3 e... Voilá, saravá! Xará!


O que quis dizer para quem precisa de maoires esclarecimentos: que o jazz multiplica-se de uma tal maneira, que é só entrar numa reunião de um único músico mais ou menos renomado - o caso do Eugene Maslov - olhar a cara dos caras que o acompanham, no caso do vídeo mais abaixo, saber-lhes os nomes, e voilá, xará! Saravei mais uma jazzida! Então como assim, morreu, tá em coma ou estribuxando? Pronto, deu samba. O Jazz agoniza mas não morre.

... Não. É claro que quem escreve o que diz, o faz no mais figurado dos sentidos, também. Mas esta sentença, “o Jazz está morto”, do jeito que veio e do jeito que venho sendo dependente do Jazz, provocou em mim um desamparo que não queiram saber. Só eu sei. Tem mais uma: porque logo agora que mal entrei na festa, decretam sem me consultar, assim, no maior supetão, q o jazz está morto? Por acaso, alguém já brincou com outrem, tipo: “cara, corre pra casa que sua mãe acaba de bater a caçuleta”? Poxa, não é assim que se brinca.


Vamos ao que interessa:


Ron Blake is an excellent modern mainstream tenor saxophonist with a strong tone, a creative improvising style, and versatility. On this well-rounded CD, Blake digs into some of his best originals ("Tom Blake" is particularly memorable), Johnny Griffin's catchy "Dance of Passion," a lyrical version of "The Windmills of Your Mind," and a beautiful reading of "Pure Imagination." The backing ranges from straight-ahead in a 1960s John Coltrane vein to the use of electronics to creative funk rhythms and touches of fusion. Much of the set could have been recorded during 1965-1975, but it is not predictable, it doesn't lose the listener's interest, and the musicianship is top-notch. While the regular CD has 11 selections, a second limited-edition CD has remixed versions of three of the songs, with "Tom Blake" and "Dance of Passion" being "re-imagined" twice. Listeners who feel that the original date does not sound complete without louder bass and drums, electronic rhythms, and odd sound effects may enjoy the second CD, but others may find this to be an odd waste, a case where more is less. However, Sonic Tonic is worth acquiring for the first disc.
Scott Yanow
Ron Blake (Sonic Tonic) 2005

Aviso aos navegantes: aqueles que curtem o jazz mais al dente, desobriguen-se das drum'n bass e techno variações dos mesmos temas do álbum aqui, nos "BONUSTRACK REMIXs" abaixo. Se eu, que não sou radical, não me empolguei com nenhuma faixa, que dirá vossas senhorias...

Ron Blake (Sonic Tonic) BONUSTRACKS REMIX


4 comentários:

  1. Grande Sérgio, devagar com o andor que o santo, digo a conexão, é de barro.
    Três postaagens assim, thum, thum, thum... Calma cara, deixa a gente respirar!!!!

    Vou ouvir os três e depois dou um feedback (do pianista já gostei - o vídeo é muito bom).

    Abração!

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  2. Pois o pianista, não o músico, mas esse álbum* dele, é o mais... como direi?... Politicamente correto, digamos, comportado dos 3. Vejamos se concordarás.

    Mas a versão de "The man i love" do Maslov, Érico, é de se ouvir rezando pra não acabar. Nisso acho, quase tenho certeza, q concodarás.
    Abraços.

    * Estou louco atrás do "The Fuse Is Lit" - influenciado pelo allmusic que cota este álbum lá nas alturas. Mas esse tá difícil de achar.

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  3. É, vc se animou mesmo desta vez; mas essa de "o jazz está morto" foi só mais uma gozaçao do nosso John Lester, né?
    Não tem como matar uma coisa que é eterna.

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  4. Claro, claro q é, e o meu texto é uma gozação da gozação. E rendeu bons frutos! Como ouverás.

    Por falar em ouverás, está mais do q bem explicado, né Fig?, que todas 3 as postagens acima do Eugene Maslov, correspondem aos músicos q o acompanham no videozinho q postei naquele espaço. É só álbum papafina, camarada.
    Abraços!

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)