Curtis Counce nasceu
Disse “até
Enfim, corta pro Counce. Felizmente para a humanidade já existiam os microfones, os gravadores, os estúdios e até as gravadoras!... Clap, clap, clap pra elas também. Curtis deixa vasta e qualificada obra gravada como sideman. Além de ter realizado este luminoso “Sonority”, são, no mínimo, mais 7 - uns muito bons, outros excelentes - álbuns solo. Todos, praticamente, com a mesma base: Jack Sheldon (tp) Harold Land, (ts) Frank Butler (p) & Carl Perkins (d). Uma valiosíssima herança de uma vida dedicada a boa música.
Em Sonority, o navegante leva o pacote. O link oroginal veio completo, capa, contra-capa com texto adicional do produtor do álbum. Destaco duas participações brilhantes em meio a músicos de 1º time, uma: Jack Sheldon ácido, cortante de cara logo na abertura com Woody'N You. Dois: o batera Frank Butler, impossível de destacar uma faixa apenas!, cheio de simetrias e assimetrias constelares, precisasão à toda prova. O cara toca de um jeito tão marcante que é possível vê-lo em ação mesmo às cegas.
Simplesmente, embora nunca perfeito, um álbum irretocável. Como assim o “não perfeito, se processe irretocável”? Não sei. Só sei que foi assim – diria mestre Chicó.
Curtis Counce - Sonority (1956)
Curtis Counce - Sonority - part 2
Password/senha: bass
Mr. Sônico,
ResponderExcluirExcelente pedida. Counce foi um dos maiores nomes do baixo e se não tivesse morrido tão prematuramente, certamente chegaria a ter o reconhecimento outorgado a um Ray Brown.
A destacar, ainda, a presença do grande Elmo Hope. O cara tocava muito (outro malucaço que partiu antes da hora) e não estou dizendo isso só porque ele é homônimo do meu irmão!!!!
Grande abraço!!!!
Érico, lembra q escrevi aí q as próximas postagens seriam Christian McBride e o Vibrafonista estalando de novo Warren Wolf q o próprio CMcB me apresentou nesse seu último álbum?
ResponderExcluirPois é o Curtis Counce furou a fila! Tamanha verve em q chegou. Fiquei fulo, pra não dizer como fiquei na real, quando re-ouvi esse álbum q já tinha há séculos e já me havia esquecido dele. É isso q dá se iniciar num gênero tão abrangente como o jazz já depois de véio! Quero ouvir tudo ao mesmo tempo agora e se paro num só músico deixo de conhecer um monte de gente boa.
A sorte é que, apegado a esse universo de artistas fundamentais, bolei um plano infalível pra viver o suficiente pra ouvir, satisfatoriamente, tudo q possuo. Eis como será: Quando aquela senhora muito branca e esquelética da túnica preta e a foice na mão começar a me caçar na vizinhança, já q não sou bom enxadrista, convido ela pra entrar e ouvir alguns de meus discos, assim vou negociando tipo: "Calma! Agora vc tem que ouvir isso aqui!"... E aí o tempo passa e eu vou me mantendo vivão! Muleque ixperto, né?
Outra coisa q não posso esquecer: vc recebeu meus últimos 2 emeios? Um até disse q nem precisava responder. Mas o outro é muito importante. Se não recebeu reenvio os dois.
Abraços!
Caro Sônico,
ResponderExcluirDesculpe a falha.
É que passo alguns dias sem abrir esse e-mail. Vou lê-lo agora mesmo.
Abs,
Sérgio, só tem um probleminha na tua estratégia conta a malvada. Diz-se que, quando ela nos procura, já sendo sondada de muitos, a quaisquer artimanhas nossa ela nos responde de chofre: Depressa porque ja sei de tudo há tempos, principalmente sobre ti!
ResponderExcluirMas sobre a música: bela escolha de Counce. A curiosidade fica por conta de que a tuba, no início do jazz, era grande concorrente do contrabaixo e com ele disputava a base harmonica dos grupos. Talvez por essa razão muitos dos contrabaixista daquela época costumavam tocar os dois instrumentos.
Sérgio, só tem um probleminha na tua estratégia conta a malvada. Diz-se que, quando ela nos procura, já sendo sondada de muitos, a quaisquer artimanhas nossa ela nos responde de chofre: Depressa porque ja sei de tudo há tempos, principalmente sobre ti!
ResponderExcluirMas sobre a música: bela escolha de Counce. A curiosidade fica por conta de que a tuba, no início do jazz, era grande concorrente do contrabaixo e com ele disputava a base harmônica dos grupos. Talvez por essa razão muitos dos contrabaixista daquela época costumavam tocar os dois instrumentos.
Pois é, Celijon. Nem tanto ixperto assim - e mais muleque! né? Pelo visto, ou aperfeiçôo meus parcos recursos de enxadrista - essa técnica, 2º a lenda, costuma funcionar - ou começo treinar-me no enchadismo. Sabendo da vinda da malvada me enterro rápido antes e fico lá cas mãos cruzadas sobre o peito quietinho só esperando a inevitável passar.
ResponderExcluirDe fio a pavio, mesmo Ray Draper, a tuba não tem tantos recursos, muito menos a agilidade de um baixão maria gorda. Esse disco de Ray, cá embaixo é delicioso de ouvir. A tuba no jazz tem até mais humor q o baixo. Tanto q nos solos, a impressão q dá é a de um mamute se arriscando a bailar o minueto. No jazz, a tuba foi um animal com os dias contados e a extinção anunciada.
CARO Sergio,
ResponderExcluirTentei aqui de Copa baixar .Fiz tudo direitim mas a danada pede a senha do Leblon pra mim . O que faço para baixar e ouvir ?!
Abração
Foi mal Edinho! Distraí geral! O q não é nenhuma novidade. Mas dessa vez estás inteiramnte coberto!
ResponderExcluirPassword: bass
Feliz escolha Mr. Sônico. O Jazzseen teve a sorte de tecer breve comentário sobre Counce em 05/06/07, complementado agora com sua aquilatada resenha.
ResponderExcluirGrande abraço, JL.