sábado, 26 de setembro de 2009

Pink Turtle (Pop In Swing) 2009



Nota de rodapé [de valsa]: Pra curtir muito esse albinho, edite o mano. Desconsidere a dor e atenha-se só a delícia de ser o que é. Quem se leva a sério é juiz.


O SEPTETO FRANCÊS PINK TURTLE, que se apresentou ontem, sexta feira, 25/09, na Praça do Papa (BH/MG), durante a primeira edição do festival I love jazz. - evento centrado no chamado jazz tradicional, da primeira metade do século 20 - promete fazer um dos shows de maior apelo popular do evento. Conversar a sério com o pianista Jean-Marc Montaut é complicado, pois o que ele revela é uma história um tanto ou muito mirabolante. Mas a brincadeira é para lá de divertida: “O Pink Turtle - segundo Jean-Marc - é uma banda criada no início dos anos 60 que terminou na década de 70 e retornou agora, em fins da primeira década do século 21. Tocamos nossas músicas mais obscuras, como Billie Jean, Yesterday e Highway to hell, que compusemos de brincadeira, entre um show e outro, mas só depois é que elas se tornaram conhecidas, quando foram gravadas por dedicados astros do pop como Michael Jackson, Beatles e Pink Floyd.”

Essa história eles contam durante os shows, onde também reinterpretam, em swing, bebop ou bossa nova, outros clássicos da música pop com, segundo eles, artistas mais sortudos. Gente como Stevie Wonder, Supertramp, Bee Gees, Rolling Stones, Eagles e Carlos Santana. E como a trajetória do gênero foi escrita em inglês, nunca houve releitura do pop francês. “Quando estamos no palco, prestamos muita atenção na plateia. É divertido reparar as pessoas ao ouvir a nossa música sorrir assim que reconhecem, e começar a dançar felizes da vida! O que importa se foram os pops que nos farão conhecidos agora? - continua Montaut.


FONTE


Não é nada não é nada, é uma deliciosa maneira dos iniciantes no gênero, injetarem um pouco de jazz em suas vidas. No caso, como reza o conceito do I Love Jazz [BH], o mais tradicional jazz que há. "Afinal, segundo Montaut, no original, os hoje hits, foram pensados exatamente assim como os executamos agora." Nisso, do tradicional jazz, os franceses do Pink Turtle são absolutamente fieis às raízes. Pode acreditar.


Pink Turtle (Pop In Swing) 2009

8 comentários:

  1. esses caras são o maximo,todo mundo babou no show deless!!tava doida pra axar suas musicas!!
    valew!

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  2. Fico feliz, Bárbara, por, logo no 1º dia de postagem já ter dado essa alegria pra alguém. E tá me parecendo q és mineirinha e foi ao show ontem! Tomara.

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  3. Mr. Sônico, por onde andas?

    Grande abraço, JL.

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  4. Seu João Lester, antes de tudo, obrigado. 3 visitas no mesmo dia na casa sônica é muito mais q podia esperar, quando acordei pra mais um dia cinzento no meu Rio de Janeiro – pra virar Sampa no clima, só ta faltando a garoa. A deselegância discreta já aportou por cá há mais tempo.

    Anfã, lembras desse texto?

    “Com suas bochechas rosadas nascidas na Yugoslávia de 1931, Dusko estudou trompete na Academia de Música de Belgrado. Na década
    de 1950 já estava no festival de jazz de Newport, de onde seguiu para Berklee, reforçando seus estudos. Como costumavam fazer os melhores alunos de Berklee, Dusko foi tocar com Maynard Ferguson e Woody Herman. Voltando à Europa, tocou com Sal Nistico, Slide Hampton e Kenny Clarke. Com um pé no folclore natal e outro no bebop, Dusko Goykovich tem uma sonoridade que muito me lembra Art Farmer misturado com, vejam só, Clifford Brown! Claro que sua leitura é mais moderna, podendo ser enquadrado com tranquilidade no post bop dentro de uma linha neo-tradicinalista semelhante à escola de Wynton Marsalis. Mas uma coisa é certa em sua música: a alma negra está lá. Quem aprecia um tropete de primeira, com um pé na tradição e outro na inteligência, pode ouvir Dusko sem medo. No Brazil Jazzseen deixo a faixa No More Blues retirada do álbum Samba do Mar, lançado pela Enja em 2003. Afinal: qual a cor das bochechas de Dusko Goykovich?”

    Ouço embevecido o álbum Soul Connection de 93, com Tommy Flanagan e outras feras q a preguiça, por hora, se encarrega de não me deixar pesquisar. O fato é só um: se sei algo mais sobre Dusko por vossa causa. É sempre assim, eu posso descobrir sozinho o músico, mas se ele for relevante, a responsa é vossa por mais informações a respeito. Jamais deixarei de lhe ser grato.
    Abraços!

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  5. Na paz?
    Tô passando umas fases meio aliche meio muzzarela, me perdoe a falta de contato e sei que vc tá sempre bem acompanhado, mas vai melhorar, aí nos falamos mais irmãozinho, enjoy!!!!!

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  6. uow.. thanks maninho!!!
    Puta sonzera!

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)