domingo, 11 de outubro de 2009

BENNY CARTER (LIVE AND WELL IN JAPAN)



Caro sr. João ou John, está mais que na hora de render-lhe uma homenangem. Este disco que baixei há séculos, re-ouvi ontem e, mr., você tem tem toda razão: é dos melhores álbuns de jazz que se pode ter, ou em espécie no original de fábrica, ou genérico com capinha genérica ou em file de mp3. Não importa tanto a forma de se posuir, contanto que se conheça, que se ouça e se aprecie. Esta é uma homenagem singela ao cara que à distância influenciou o meu gosto pelo jazz. Repare, seu John que usei e abusei de toda a minha habilidade e influência, me aproveitando de um momento de distração do grande Benny Carter e tasquei-lhe um bilhetinho no bolso da camisa xadrez. Consegue enxergar o recado? ... Pois é, está escuro... E talvez a luz não favoreça... Mas lá estava escrito: Essa é pro sr. mr J. Lester.

Não importa ser considerado repetitivo: não há como não voltar a falar sobre Benny Carter sempre que se ouve um novo disco do mestre, como Live And Well In Japan, gravado em 29 de abril de 1977 no Kosei Nenkin Hall, Tokyo. Não apenas pelas excelentes e longas jam sessions que esse álbum traz (a maioria com mais de 10 minutos de duração). Nem tampouco pelos memoráveis solos de Benny e dos demais músicos. Nem também pelo clima contagiante do público que perfuma o álbum com luz e frescor. O que me leva a cansar os leitores com mais uma resenha sobre Carter e sua capacidade de reunir com maestria um grupo tão perfeito e produzir uma música de beleza tão intemporal.

Com Benny Carter estão: Budd Johnson (soprano & tenor saxophones); Cecil Payne (baritone saxophone); Cat Anderson, Joe Newman (trumpet); Britt Woodman (trombone); Nat Pierce (piano); Mundell Lowe (guitar); George Duvivier (bass) e Harold Jones (drums). De quebra ainda podemos ouvir Benny Carter tocando, e tocando bem, o trompete e Joe Newman cantando, e cantando bem, uma homenagem a Louis Armstrong. Confesso: um dos melhores discos de jazz que já ouvi. Vale muito à pena colher no pé esse fruto maduro e suculento e cair no paraíso ...

John Lester (Jazzseen)

7 comentários:

  1. Seu Mr. Sônico,
    Penseiro e fazente.
    Grande homenagem - ao mestre, com carinho!
    Abração!

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  2. Pois é seu, Érico, o cara é O cara, né?

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  3. Caro Sérgio,
    Me perdoe pelo lapso que cometi. Tenho tido tantas dores de cabeça com o PRV que restringi a entrada do público em geral. São tantas as pessoas que mando convites que as vezes acabo me esquecendo das mais queridas. Me perdoe mesmo! Seu convite já foi enviado para o email que está no seu perfil do blog.
    Peço mais uma vez que me desculpe.
    Um abraço.

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  4. Ô,Luciana, tá tranquilíssimo, eu só envolvi o Dead or Alive nisso pq andamos trocando emeios e foi pelo gmail q grava automaticamente os nomes e endereços de quem se corresonde com a gente, no yahoo a gente tem q se lembrar de cadastrar e nós, q trocamos alguns por lá, eu devo me desculpar tbm, por ter te esquecido (de cadastrar), então estamos quites. Inda de quebra levei pra mim a parte de ser das pessoas mais queridas, ganhei o dia já.

    E esse povo q vive de deletar as postagen da gente, são o fim da picada mesmo... Benza deus!

    Beijos!

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  5. esse é um grande disco, seu sônico. Prestígio certo para qualquer discoteca.

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  6. sérgio,

    só tem discaço bacanudo por aqui...e explícitas declarações de amor...pela música,óbvio ululante...rs

    abraçsons e valeô o post

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  7. Amigos, acordar e já receber essa saraivada de elogios logo cedo pela manhã é o que há de estimulante.
    Grato, muito grato gratíssimo.

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)