domingo, 17 de abril de 2011

Daniel Lanois, Trixie Whitley & Brian Blade (Black Dub) 2010

De quando em vez vou postar umas surpresinhas assim, meio mais distante das coisas que geralmente posto, pelo ineditismo. Ineditismo pro blog mesmo. Daniel Lanois é músico, multi-instumentista, que se destacou como produtor. Produtor grammyado, eu diria. Responsável por sucessos como "Unforgetable Fire" e o incensado "Joshua Three" da mais cultuada banda do mundo U2, e teve "Bird" - a trilha do filme de Alan Parker, composta por Peter Gabriel (ex-Genesis dos 70s)... Aliás, compôs algumas trilhas de sucesso o cara também, a do filme Philadelphia... Não seria por essa trilha, justamente, que Daniel Lanois ganhou um grammy? Não sei. Preguiçoso não fui tão fundo.  Mas... enquanto vos escrevo vou vendo aqui o curriculo do cara... É Bob Dylan, é Neil Young... com Brian Eno trabalhou desde o início dos 80... e Emmylou Harris, e Aaron Neville, Toto, Sinéad O'Connor... Putz! É do cara, como producer, a trilha do 9/2 Semanas de Amor... Trainspotting... Maluco(a), a lista cansa quando dobra a esquina da Broadway com a calçada da fama... Pois é. Pelo que vêem, o cara tem cabedal. E entre esses trabalhos Daniel Lanois grava uns albinhos  solos também. Dentre eles, eu lá na minha, minha eterna busca da pop-batida perfeita encontrei um teminha, há séculos, que nunca me saiu das idéias: "As Tears Roll By"... É ou não uma dilicinha?

... Por falar em delicinha, eis que ontem, séculos depois d'eu encontrar essa "As Tears Roll By" perdida e tê-la baixado num Kazaa da vida, tou bem eu nos meus passeios por blogs nunca dantes e encontro o último disco de Daniel Lanois. Dessa vez ele é acompanhado de uma cantora, Trixie Whitley, que em tudo me lembrou a inglesinha Joss Stone. Vê se não é:



Engraçado que o Lanois também me lembrou alguém, o Joel Santana com sua prancheta, regendo o time...

Mas a belguinha - que vem a ser filha do bom guitarrista já falecido, postado aqui, o Chris Whitley -, como se verá cá em baixo, tem outras virtudes...


Anfã, este disco "Black Dub" de 2010, cuja imagem da capa deixei aí encima, que ainda conta com a participação do baterista formado e muito solicitado no mundo jazz, Brian Blade, de todos os álbunsque ouvi do Lanois é o mais bacana, mais redondinho e Trixie manda muito bem em todas as músicas. "Black Dub" pode ser apreciado inteirinho em...: clica cá.


Boa busca.

2 comentários:

  1. Esta é a minha praia. Como vc diz "qui diliça de loirinha", voizinha de deixar arrepiado. Pirei com as músicas, com o batera numa batida simples e gostosa, arranjo diferenciados por traz. Biscoitinho fino. Valeu por mais esta postagem. Tô baixando e com certeza irá entrar numa nova coletânea, esta de musicas pop (nem tão pops assim, RS), para ouvir no carro.
    Em tempo, aquela coletãnea de jazz que citei em outra postagem, foi feita e já está no carro, porém tive que explodir uma galerinha, sobrou pro Jimi hendrix e pro Dixie Dregs. Um forte abraço e até a próxima postagem.

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  2. Mas não é a cara e voz da Joss, Hendrix? Sem "mas" no mal sentido, não vejo, por exemplo, a síndrome Maria Rita no caso Trixie. Nem são irmãs, muito menos filha uma da outra. A Maria Rita é um caso estranho... No começo eu pensava (parecido com a semelhança (Trixie/Joss): as duas nasceram com o mesmo tímbre! O q fazer? Nada! É cantar e serem, cada qual elas mesmas na medida do impossível, se der. No caso Maria Rita é tanto mais difícil... Porém, Maria Rita, de uns tempos pra cá, resolver que nos trejeitos e em tudo, tinha que ficar idêntica a mãe e aí virou uma caricatura.

    Dixie Dregs: brodi, assim como descubro sozinho na internet os artistas, digo sozinho, sem ter ouvido falar ou lido sobre, nos tempos de muleque, "descobri" os Dixie Dregs numa lojinha aqui perto de saldos. O disco era "Unsung Heroes" e me lembro q pirei com o som da banda. Vou até baixar - pq era LP e eu nem tenho mais, vendi todos os meus discos - pra ver que efeito me causa... E acabo de ver no allmusic q este "Unsung Heroes" é dos mais mal cotados da discografia.

    Valeu a visita e a gentileza q sempre incentiva.

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)