quarta-feira, 4 de abril de 2012

Greg Gisbert (The Court Jester) 1996

O jovem trompetista Greg Gisbert, natural da cidade de Mobile, Alabama (nascido em 1966), comanda um septeto afiadíssimo através de um conjunto de material desafiador neste que vem a ser o seu segundo registro pela Criss Cross. Sua maneira de tocar impressiona assim como seus dois originais, revezados com o par de composições da pianista Janice Friedman (incluindo o espirituoso "Love Dirge"), e também na composição de Maria Schneider "Waltz for Toots". Além destas, há caprichadas interpretações de mais três standards de jazz. No todo, a música é um post-bop de qualidade elevada que, ocasionalmente, faz lembrar os Jazz Messengers de Art Blakley, outras vezes olha para o passado na direção de um bebop mais clássico – aliás, bem nos moldes da turma dos amigos, Danny D’Imperio e Hod O’Brien, com quem Greg divide alguns excelentes álbuns (nos quais este q vos fala foi apresentado a Greg Gisberg). Voltando a “The Court Jester”, os solos em sua maioria são super-ousados, tendo como um dos pontos mais fortes os 4 caras dos sopros, em especial, o saxofonista e flautista Tim Ries.

Já o versátil Greg Gisbert, que em determinados momentos soa muito ardente, merece ser bem mais conhecido.
Scott Yanow (allmusic.com) e eu.

Greg Gisbert (Tp / Flh)
Conrad Herwig (Tb)
Tim Ries (Ts / Ss / Fl)
Jon Gordon (As / Ss)
Janice Friedman (P)
Jay Anderson (B)
Greg Hutchinson (D)

1. ROBYN SONG (Greg Gisbert)
2. THE LOVE DIRGE (Janice Friedman)
3. THE COURT JESTER (Greg Gisbert)
4. SOFT SNOW (Janice Friedman)
5. SMILE (Charlie Chaplin)
6. MY IDEAL (Richard Whiting, Neville Chase. Leo Robin)
7. WALTZ FOR TOOTS (Maria Schneider)
8. DIZZY ATMOSPHERE (Dizzy Gillespie)

Ouça a faixa 2. "THE LOVE DIRGE" (Janice Friedman)
 

6 comentários:

  1. Muito bem, Mr. Sérgio!
    Gostei de vê-lo de volta ao batente!
    Não conheço o trabalho do Greg, mas pela amostra no disco do D'Imperio e pela música postada ele é top de linha.
    Engraçado é que nesta faixa pstada ele usa uma sonoridade retrô, com referências explícitas à Era do Swing, e um clima meio ellingtoniano. Muito bom - em breve faço uma nova Recomenda e ele vai estar entre os escolhidos, viu?
    Valeu mesmo!
    Abração!

    ResponderExcluir
  2. Pois é seu san por incrível q pareça este foi um álbum de músico que impressionou-me e se destacou nos discos do D'Imperio, mas que precisou de duas audiçõe para eu sentir o seu poder. O fato de tê-lo postado, foi justo por isso, na segunda audição o som de Gisberg se iluminou de uma forma tão imediata, q só posso creditar à primeira ouvidela uma audição em dia ruim. Porque e como, Greg Gisberg não me pegou de primeira?! Foi a pergunta q não quis calar... Então tá aí. A justiça foi feita.

    Valeu mesmo a sua pronta presença, praticamente imediatamente à postagem. Não sei se estou voltando às atividades, o tesão de antes está adormecido, mas quando bater a vontade, marcarei presença aqui.

    ResponderExcluir
  3. Bom te-lo de volta...Bjos achocolatados

    ResponderExcluir
  4. Obrigado Sandra. Mas mais feliz ficaria quando vc vier pra ouvir, no mínimo, o player q deixei. Mas não se apresse, nem force. Aliás, sou te apressando e quase forçando. Quem sabe um dia?

    Valeu a visita.

    ResponderExcluir
  5. Grande Sérgio,
    fico super feliz de vê-lo voltando a postar discos e resenhar sobre eles. Sobretudo por serem raridades e terem qualidade.
    É isso aí, vamos agitar esse Blog.
    Abraços de Faria

    ResponderExcluir
  6. Mr. Tio Faria, acho q esse comentário seu, embora esteja datado de ontem, seja antigo, não? Já tem até postagem nova aqui encima...

    Bom, de qualquer forma, valeu a visita e o incentivo.

    Abraços!

    ResponderExcluir

Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)