sexta-feira, 13 de novembro de 2009

EM CARÁTER DE URGÊNCIA URGENTÍSSIMA (Separando o joio do trigo)

Recebi a informação por e-mail de um blogueiro ilustre e dos mais antigos da blogsfera. Se ele não me pede para citá-lo - por esquecimento ou porque isso não tem a menor importância diante da urgência do fato - não citarei. FONTE DO TEXTO ABAIXO.

Um novo estudo reafirma que pessoas que fazem download ilegal compram mais músicas do que aquelas que não baixam faixas online. A pesquisa, feita pela Ipsos Mir, entrevistou mil usuários de internet no Reino Unido, com idade entre 16 e 50 anos.

A pesquisa revelou que aqueles que baixam música de forma ilegal gastam em média £77 ao ano em música. Isso é £33 a mais por ano do que o que é gasto por aqueles que não fazem isso. Dos participantes, 10% admitiram a prática de download ilegal.

Com o Governo do Reino Unido e a indústria musical tentando aprovar uma legislação mais dura para evitar a pirataria, isso traz a tona a seguinte questão: essas medidas poderiam realmente ser eficazes e levar a melhora das vendas de música?

Peter Bradwell da Demos (o grupo de financiou o estudo), pondera o seguinte: "Os políticos e as empresas de música têm de reconhecer que a natureza do consumo da música mudou, e os consumidores estão exigindo preços menores e facilidade ao acesso”

Foram vistos resultados semelhantes em estudos anteriores sobre o download de músicas. Estudo de 2005 revelou que a compra de quem baixa músicas ilegais é 4,5 vezes maior do que os consumidores regulares que não fazem isso.

MINHA OPINIÃO:

Sendo essa casa um blog com acesso ilimitado, faz sempre necessário repetir o já dito aqui 1000 vzs...: Mas essa pesquisa é de uma obviedade tão já fundamentada, q fica até chato se repetir e reiterar e redundar e reargumentar as mesmas idéias que qualquer pessoa com o mínimo de raciocínio lógico já chegou a mesma conclusão há séculos! Pessoas q pesquisam música na internet, o fazem porque gostam de música e consomem música. Algumas tem dinheiro e querem comprar, outras, as inevitáveis, só querem levar vantagem. A terceira categoria - ou porque não tem dinheiro, ou porque tem, mas e é mais maluca do que as que não tem - ainda publicam blogs, para dividir com o mundo as suas descobertas nesse campo. E aí é o mundo q decide se compra, se só baixa e é malandrinho ou se nem uma coisa nem outra, fica na ignorância, não quer saber desse negócio vadio de música, arte e cultura, sei lá... prefere trabalhar. De preferência na DMCA!


8 comentários:

  1. Concordo, isso é manjado demais! Desde que passei a pesquisar músicas, tenho comprado muito mais os originais. Tenho mais acesso, mais amplitude de escolhas, sou mais despertado por sons às vezes inimagináveis, divulgo, etc. Quem nega isso é completamente louco!

    Abraço!

    Rodolfo

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  2. Grato, Rodolfo. Vc não nega o seu lado (bom)político que luta por uma causa.

    Deixei apenas de falar sobre um detalhe crucial que a pesquisa aborda e todos nós sabemos mas esquecemos de dizer: os cds não podem custar mais do que r$ 15. No máximo, explodindo!, 20 reais. E que, assim como existem os remédios genéricos - considerando a vantagem de que música boa não tem contra-indicação nem efeitos colaterais que não sejam deixar as pessoas mais seletivas - que os discos mais caros tenham tbm um equivalente genérico, com versão menos sofisticada de encartes e capa, que possa ser colocada no mercado ao preço mínimo! Os mesmos 15 reais propostos. O problema é q querem acabar com o objeto físico do desejo, como se este fosse o culpado. Não é nada disso. O objeto mídia-CD não tem culpa alguma.

    Responsabilizemos a ponta certa da linha de produção: a ponta gananciosa da indústria que quer sentar encima dos valores propostos por esse cartel e acham que a plebe só tem direito às porcarias que elas vendem mais caro ainda! Sim! Caríssimas! Se formos entrar no mérito do custo (algum) benefício (nenhum!) e ainda cheio de efeitos colaterais nocivos.

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  3. Por favor, a gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro, diversão e arte. Quem usa internete para música, vai a shows, fotografa, filma, e divulga. Esses são loucos por música. Aguarde LOUCOS POR MÚSICA.

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  4. Célia eu falei tanto no seu blog q vc perdoa se eu só disser um único valeu a visita aqui, né?

    Aliás dois: Valeu, mesmo.

    Tou aqui e tou lá em tua casa.

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  5. Aí você tocou num ponto importante mesmo. Esse tal de genérico eu já havia pensado a muito tempo. Mas não em forma de cd. Pensava em forma de livro. Durante a graduação, sempre me deparei com livros exclentes, vendidos em livrarias ou pela internet, que eram (são) caros demais para qualquer estudante. E podemos extrapolar para livros que não sejam somente didáticos. Deve haver uma versão de pobre. (Qual o problema de colocarmos assim? hehehe). Não podemos excluir quem deseja ter o acesso ao conhecimento, sob forma de música ou livros, só porque alguém quer colocar papel da mais alta qualidade, figuras vivas nos livros, ou encartes modernos, mais um mini dvd da produção, etc. Nem que vendam em um digipack mais pobreza ainda, sem encarte. Bote o cd original com qualidade impecável a 15 reais! Bote o livro a 50 reais, preto e branco, capa muito mole, letras menores... No mesmo esquema daqueles livros de jornal em inglês que vendem nas livrarias... Isso aqui merece até texto pro blog, na minha opinião. Alguém tem que enxergar isso, não é possível!

    @#$@%@$

    Abraço

    Rodolfo

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  6. Poizé, Rodolfo, idéia a gente temo, tantas q até a gente damo, "vai leva essa idéia pra vc que eu tenho outras..." Mas os caras são os tecnocratas, né? Imagine o que será do mundo com esses criados pela Xuxa que já estão assumindo suas posições! A gente tem q deixar de ser fodido passivo, Rodolfo...

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  7. NOME AOS BOIS
    Mathew Gee
    Ray Drapper
    Teddy Edwards
    Sahib Shihab
    Lorez Alexandria
    Dado Moroni
    Ellis Larkins
    Kirk Lightsey
    Buck Clayton
    Barney Wilen
    Arnet Cobb
    Stefano Bollani
    Frank Wess
    Duke Jordan
    Eric Alexander
    Harold Mabern
    Esses são alguns músicos cujos discos foram adquiridos três ou quatro anos, quando passei a freqüentar com maior regularidade os blogs de jazz.
    Alguns só conhecia de nome, outros só de ouvir falar, mas todos têm uma característica comum: somente comprei os discos em virtude do que li - vi - ouvi na NET.
    A indústria fonográfica - ao combater burramente a internet e não aliar-se a ela, de maneira inteligente - agoniza. E ainda há gênios como os mencionados na postagem acima, que querem cobrar para que o sujeito possa ouvir trechos de música.
    Tenebrosas transações.
    E assino embaixo do que comentaram o Esquadrão SS e a Celia.
    Abração!!!!

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  8. A resposta q te dei lá trouxe pra cá:

    Érico, vou te responder por lá tbm, mas tinha q te deixar essa resposta cá em sua casa em sistema de delivery! O q é q é aquilo!??? Os caras entraram numa catarse de baixos instintos animais! Enquanto o mundo está dando provas q a única coisa sensata a fazer e diminuir o custo dos discos, dar mais atenção a música de qualidade os tubarões estõa ainda pensando em taxar os 30 segundos q as lojas virtuais oferecem para o cliente conhecer as músicas q vai pagar um preço exorbitante para ter, e isso, uma boa parte sabendo q provavelmente poderá baixar o álbum de graça! Meu amigo, isso pra mim já não é burrice, extrapolou todas as minhas expectativas me dá um nome para essa doença mental, seu Érico, ou melhor, chama o Salsa que me parece q é especialista doutorado formado, chama uma junta de psiquiatras pra analisar essa gente!...

    Ah, muito obrigado por listar os discos q, por ter ouvido antes, decidiu comprar por obra e graça do nosso trabalho q agora é o seu com louvor!

    Abraços!

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Uma obra de arte é um ângulo apreciado
através de um temperamento.
(Emile Zola)